domingo, 29 de dezembro de 2019

POR QUAIS PORTAS ENTRA A INTOLERÂNCIA?

OS DOIS CORAJOSOS "PORTISTAS"

A repercussão foi enorme. A produtora Porta dos Fundos encenou cenas em que Jesus Cristo aparece como gay. As cenas foram muito engraçadas, eles pensam.
Falar de Jesus é fácil. Bem ou mal. Há liberdade no Brasil para isso, felizmente. Como adepto da liberdade, este articulista nada pode refutar da dita "arte" da trupe que quer fazer humor. Há quem ria, mas também haverá aqueles que não aprovarão a exposição de Cristo como foi feita.
Alguns extremistas atacaram a produtora, o que é altamente reprovável. Violência não deve ser usada para externar descontentamento, mas é difícil controlar as mentes e os corações humanos.
Muitas pessoas não se arriscariam a falar as tais barbaridades sobre a fé alheia, principalmente num país de maioria cristã, caso do Brasil. Mas os artistas em questão julgam-se ousados e modernos. Por isso, fazem seu humor desse jeito. Mas são seletivos na sua coragem, como se verá adiante.
Com o perdão pelo disfemismo, é burrice dos que dependem do público desancarem o maior líder que o mundo já conheceu. Acredite-se ou não na figura do Salvador, deve-se respeitar a crença dos que seguem a doutrina e as religiões advindas de Deus. O Brasil é predominantemente cristão, nunca é demais lembrar.
O curioso é que esses "engraçadinhos" que tripudiaram sobre a fé cristã são os mesmos que não aceitam que se façam piadas sobre as minorias que a canhota defende.
O odioso politicamente correto domina a mente dos "portafundistas", que não aceitam anedotas sobre nenhuma causa ou gentes que esses embusteiros dizem representar.
Ora, se acham que podem fazer leitura diferente da que fazem os seguidores de Cristo e transformá-lo em gay, por que se ofendem quando as piadas são sobre negros, nordestinos, mulheres e a enorme lista dos  gêneros ( LGBTS ...) que a cada dia aumenta mais?
Como neste espaço sempre se pugnou pela liberdade individual, que cada um viva como quiser... Que fique clara esta postura deste escriba, portanto.
Não se defende aqui a perseguição ou desmoralização de qualquer pessoa, por certo. Respeito pelo ser humano sempre deve prevalecer em todas as situações. Sem hipocrisia e sem demagogia barata, obviamente.
Também é evidente que o bom senso deve acompanhar qualquer expressão de liberdade, para que não haja o risco de expor ao ridículo e à execração os semelhantes. Adiante.
Quando convém aos corajosos atores , evoca-se o direito (legítimo, frise-se) de expor sua ideias, caso dos "portistas", nesse caso. Acusam de censores e inimigos da liberdade quem se revela contrário a quem deturpa a imagem de Jesus.
 E chamam de preconceituosos e racistas quem faz graça com os grupos que os da canhota dos fundos abraçam.
Não é novidade, mas cabe aqui a reiteração de uma boa ideia aos "fundistas":
por que não retratam Maomé  como gay? Seu público pode achar muito engraçado.
Certamente os seguidores de Alá não encontrarão motivos para risos. Podem até ficar nervosos com a brincadeirinha.
E possivelmente os "fundistas" não terão razões para risadas, mas como são corajosos e ousados, já podem pensar na nova produção. Não podem contar com dinheiro público para patrocinar seus eventos, claro. A torneira secou. Os adeptos da trupe deveriam fazer a vaquinha logo.
Assim, não precisarão esperar muito para garantir grandes gargalhadas da película distorcida sobre Alá.
Vocês têm coragem? Como se diz por aí, fica a dica...
Nissimiel

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

GRETA THUNBERG E JULIA ZAVIANI

JULIA ZIVIANI  PLANTA ÁRVORES E OUTRAS SEMENTES...
GRETA THUNBERG. PLANTANDO DISCÓRDIAS...

A sueca Greta Thunberg ganhou notoriedade mundial defendendo a natureza, os animais e sabe-se lá o que mais.
A, por assim dizer, ativista quer salvar o Planeta, assim como muitos mentirosos e demagogos que pululam mundo afora. Garota abastada, viaja pelo mundo inteiro. Quem paga suas despesas?
Se não for dinheiro público, nada a contestar. Mas há interesses em jogo, por certo.
Essa menina não estuda? Cabe responsabilidade dos pais nisso. Ou não?
Amante da liberdade, o articulista pensa que cada um deve cuidar de sua vida como bem entender. Cabe à família cuidar de Greta. Sigamos.
Ela virou a queridinha da esquerda mundial e dos artistas ditos engajados porque ataca a elite. Como se não fizessem parte dela... Curioso como  a palavra elite foi demonizada justamente por quem a ela pertence. Ser de qualquer elite honesta não depõe contra ninguém, é salutar que se registre.
Pois bem. Greta, adolescente bem nascida num país de primeiro mundo, resolveu que deve salvar o planeta. Pretensão de adolescente que não deve arrumar o próprio quarto nem lavar a louça em que se alimentou, mas quer livrar o universo das mazelas e desmandos dos poderosos. Discurso pronto e enfadonho dos "inteligentinhos", como diria Pondé.
Não há, como podem argumentar os mais sensíveis, nenhuma conotação machista ou sexista no fato das jovens aprenderem a cuidar da própria higiene e do lugar onde vivem.
Meninos e meninas devem zelar pela casa em que habitam. Os que cuidam deles devem ensinar-lhes  a fazer as tarefas domésticas. Simples assim.
Como salvar o planeta se não arrumam o próprio quarto? Pretensão e caldo de galinha não fazem mal a ninguém ,adverte-nos o adágio. Sabiamente...
Na cidade de Suzano, uma adolescente de treze anos percebeu que o entorno de sua casa estava sendo usado como depósito de lixo. O lugar é área de preservação ambiental e a menina Julia Ziviani resolveu agir. Montou um projeto e contatou o poder público para auxiliar na tarefa de melhorar o local e plantar árvores.
Louve-se a atitude do prefeito de Suzano, Rodrigo Aischiushi, que recebeu Julia e colocou-se à disposição para auxilar, fornecendo suporte e mudas de árvores.
Ziviani não buscou os holofotes nem a notoriedade. Não tem discurso agressivo contra  elites.
Nunca atacou políticos dos quais não gosta ou discorda.
Ela é uma adolescente de verdade. Não está pulando etapas da sua vida.
Que não se engane quem pensa que Julia é alienada, todavia. Discute política e tem opiniões fortes sobre os assuntos atuais. Não é de seu perfil ser ríspida ou deselegante com os professores que às vezes querem impor suas "verdades".
Entretanto, é firme nos argumentos e muito consciente. Ela sabe o que pensa...
Filha de pai policial e mãe professora, a garota tem certeza de que sua formação e sua educação são prioridades. Os pais esforçam-se para dar a ela e aos dois irmãos condições para que estudem e sejam cidadãos conscientes de seus direitos, e principalmente, seus deveres na sociedade.
Segundo a mãe Wanda faz questão de ressaltar, Julia nunca andou de iate, nem de avião e não tem inveja de quem o faz. Conserva os valores e princípios familiares. Não faz questão de usar roupas caras. O investimento familiar é na Educação dos fihos.
Não é financiada por ONGS ou milionários hipócritas que fingem não gostar de dinheiro.
Greta planta discórdias travestidas de bondades. Quer a fama, o brilho e os flashes.
Julia não precisa da mídia para brilhar. É muito provável que nem o queira. Ela deseja plantar. Árvores ou outras sementes...
Nissimiel



segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

MANO MENEZES É O ÚNICO CULPADO?

MANO MENEZES, FIEL AO SEU ESTILO...

Depois de uma derrota acachapante em seu estádio contra o campeão Flamengo, a diretoria alviverde defenestrou Mano Menezes. A decisão foi baseada em quê? Possivelmente na incompatibilidade do tipo de jogo que ele defende e o que deseja a torcida verde. Os dirigentes não sabiam que ele trabalha assim?
Defesa bem armada e meio de campo reforçado. Este é o jeito de Mano.
Atacar, apenas se for possível ou se isso mostrar-se inevitável. Sem mais delongas, fala-se aqui da famosa e vencedora retranca que acampou na maioria dos clubes brasileiros, da qual Menezes é adepto.
Felipão foi campeão praticando um futebol feio e covarde, como já se convencionou jogar por estas plagas.
Não se pode negar, todavia, o valor de Scolari, tampouco de Mano Meneses, evidentemente. São vencedores e competentes. Isso é insofismável.
Se o Palmeiras queria algo diferente de Felipão, por que foi buscar Mano, praticamente da mesma escola de placares apertados e pragmatismo na mais pura essência?
"Agora é tarde, Inês é morta". A diretoria despediu seu treinador e se disse propensa a mudar radicalmente à procura do futebol vistoso que acredita que seus atletas podem proporcionar.
Pode doer aos seus aficionados, mas não há tão bons jogadores no plantel palmeirense assim como acreditam. Sorry, but it is true...
Numa análise fria, podem ser destacados Dudu, Bruno Henrique e Felipe Melo, acima da média no futebol brasileiro. Tampouco as contratações por atacado que foram feitas nos últimos anos nada tiveram de excepcionais.
Como o cão de casa que não quer comer a ração mas não permite que o alimento seja dado ao animal da rua, o Palmeiras "rosna" e contrata apenas para não permitir que seus rivais o façam.
Arthur Cabral é um bom exemplo de atacante que poderia jogar em muitos clubes do Brasil, mas está encostado e raramente é utilizado. Qual a razão de sua contratação?
Há muitos outros jogadores que serviriam aos rivais, mas o dinheiro de sua patrocinadora é abundante e garante a ração guardada, que os pobres cães da rua não podem alcançar.
O Verdão rosna e afasta os adversários como pode. No ano passado, foi campeão brasileiro porque se organizou melhor do que os outros horrorosos participantes da competição.
Aliás, isso vem acontecendo há tempos no modorrento futebol tupiniquim. Quem se organiza, fatura o campeonato.
Este ano, como se sabe, o Flamengo não só se organizou como trouxe um treinador corajoso que colocou seu time para jogar futebol, em detrimento do esporte indecente que se instalou no Brasil nos últimos anos.
E a culpa é de Mano Meneses? Ora, bolas.
Agora, a bola ora, sob as bênçãos de Jesus...
Amém!
Nissimiel


sábado, 23 de novembro de 2019

TODA RETRANCA SERÁ CASTIGADA?

TAL QUAL O AMOR  EM VINICIUS: ...INFINITO ENQUANTO DURE O BELO FUTEBOL FLAMENGUISTA

Toda retranca será castigada. Neste ano, a paráfrase de Nelson Rodrigues parece adequada, felizmente. Aos invejosos de plantão, seguem alguns dados que poderiam ser chatos, não fossem alvissareiros.
O Flamengo campeão é a quinta melhor defesa da competição.
Levou trinta gols. Para efeito de comparação, o oitavo colocado (Corinthians) sofreu vinte e nove. Em compensação, os cariocas foram às redes adversárias assombrosas setenta e três vezes. Seu saldo de gols é espetacular também: quarenta e três! O concorrente (?) número oito? Sete tentos de saldo. A diferença é abissal, como se pode notar. No momento atual, chamar qualquer equipe brasileira de concorrente do Flamengo é chocarrice...
Aos menos atentos, cabe a continha básica que diz quantos gols o Corinthians marcou: trinta e seis.
O que parecia o sonho quase inatingível para quem gosta de futebol, com jogadas espetaculares, viradas de bola e gols em profusão, é a nova realidade de um futebol moderno e alegre praticado pela equipe de Jesus. Espera-se que este seja seguido pelos outros treinadores do Brasil e que a efemeridade não se apresente mais uma vez para impedir a continuação da magia flamenguista.
"Que não seja imortal, posto ser chama, mas que seja infinito enquanto dure..." Cabe Vinicius na linda poesia de Jesus...
O Flamengo tem proporcionado espetáculos há muito não vistos por aqui, baseados num esquema tático que privilegia o ataque. Já os adeptos da "cozinha arrumada" dependem de um mísero gol para ganhar a partida. Não querem expor suas defesas. Seguram o resultado macérrimo como um mendigo faminto se apega ao pão sofrido que, se não mata sua fome, permite que sobreviva parcamente. Pobre futebol brasileiro, aceitando migalhas de pouco circo e pouco pão...
Uma frase malfadada vem tomando vulto na covardia reinante nestas plagas, como se fosse algo positivo: " Meu time aprendeu a sofrer..." A emblemática frase que periga tornar-se mantra é um eufemismo para a retranca desavergonhada praticada pelos destruidores de sonhos.
Os times têm de aprender outras coisas. Novas táticas que privilegiem o bom futebol é uma boa pedida. Encontrar maneiras de fazer gols e não apenas como evitá-los também é de bom alvitre.
Nissimiel

domingo, 10 de novembro de 2019

IMPUNIDADE SOLTA

SOMOS IGUAIS PERANTE E LEI?

Ao quebrar a jurisprudência criada pela própria Corte, o STF abriu a possibilidade de muitos bandidos ricos, condenados em segunda instância, pleitearem sua soltura.
E aguardar em liberdade. AD ETERNUM, se nada mudar na Lei... A justiça tarda nestas plagas, quando vem. Para os endinheirados, claro.
O Brasil é um dos poucos países que deixam criminosos na rua, à espera de que todos os recursos sejam esgotados, o famoso trânsito em julgado.
Todos deveriam ser presos, submetidos a julgamento com amplo direito de defesa, que deve ser de todos os cidadãos. Considerados culpados, xadrez deveria ser seu destino, podendo recorrer a outras instâncias, claro, mas devidamente recolhidos, fora do convívio com a sociedade honesta.
Com a decisão recente dos togados, os pobres, a quem os demagogos dizem defender, continuarão trancafiados por não terem condições de arcar com as custas processuais para recorrer às instâncias superiores. Alguém tem dúvida disso?
Os ladrões ricos poderão locupletar-se da nova interpretação dos doutos, indubitavelmente.
Pelo menos, não serão soltos ladrões, estupradores, homicidas e outros menos cotados. Até porque estes não têm dinheiro para os advogados entrarem com petição da liberdade. Menos mal...
Já os bandidos milionários vibraram com a notícia de que poderão ficar soltos até que todos os recursos se esgotem. O céu é o limite. Se nada mudar, a impunidade imperará no país dos paralelepípedos ( onde não se assenta um, sem pagar propina, de acordo com o advogado de um político ladrão. Perdão pela redundância...). Ou, como gostam alguns soltadores de larápios, com a devida vênia...
O curioso é que pessoas que se dizem honestas comprem a ideia dos corruptos, políticos, ladrões e assemelhados. Defendem-nos, sob o famigerado argumento, agora renovado, do "roubou, mas fez pelos pobres", como se a presunção de terem feito algo positivo para a população fosse um salvo-conduto para assaltar os cofres públicos. Roubou, sendo rico ou pobre, deve ir para a cadeia, lugar de bandidos. Não somos iguais perante a Lei? Pois é, Orwell, alguns são mais iguais do que outros por aqui...
Espera-se que as casas parlamentares votem para mudar a Carta, a fim de que os criminosos sejam trancafiados logo após o primeira instância, como acontece em países sérios, onde criminosos têm vergonha de serem apanhados em seus delitos e pagam por eles.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O CONCERTO DE UMA NOTA SÓ DE CARILLE

FLAMENGO E SUA ANTÍTESE...

Carille não é mais o treinador do Corinthians. O curioso é que o prego final foi aplicado pela sua antítese, o Flamengo, com futebol vistoso e ataque demolidor. Fecha-se, assim, o caixão do esporte horroroso que jogava o Corinthians. A morte, nesse caso, cai bem.
Vitória da beleza, em detrimento do pragmatismo nocivo que contaminou o esporte mais popular do país. Se há deuses que regem o futebol, saíram do sono em que se encontravam e fizeram justiça.
O placar poderia ser mais elástico, mas foi suficiente. Poderia ser maior o castigo para a modorra, mas os acachapantes quatro a um colocaram as coisas no seu devido lugar. O Flamengo é hoje a grande equipe do futebol do Continente. Pode perder para o River Plate a decisão da Libertadores, visto que os argentinos têm tradição e time para derrotar o onze de Jorge de Jesus. O fascínio do futebol também reside no fato de nem sempre o melhor ganhar. Não restam dúvidas, entretanto, que o Flamengo possui o melhor futebol  da América. Indubitavelmente.
Isto é futebol. É vida! Aquilo que Carille apresentou à frente do Timão é o prenúncio da morte que muitos pragmáticos estão ensaiando há tempos. Os treinadores que sonham aqui no Brasil são ridicularizados, muitas vezes pela mídia, outras tantas pelos retranqueiros que estabeleceram capitanias da mediocridade na Terra Brasilis. Sorte que não são hereditárias...
Não é honesto tirar os méritos de Fabio Carille, que conseguiu títulos importantes no comando do Corinthians, mesmo com uma equipe mediana. O concerto não pode ser regido com apenas uma nota, entretanto. Oxalá Carille consiga tocar muitos novos acordes, que fará com que sua nova orquestra mostre beleza e harmonia, primordiais ao bom futebol.
A fórmula parece ter se exaurido e a fortuna e a virtù não mais caminhavam com o treinador.  Nem Maquiavel se sustentaria sem as duas. Estas estão com Jorge Jesus.
Foi necessário vir um europeu para ajudar a destruir as capitanias mortais do futebol brasileiro...
Nissimiel



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

GOTAS DE PRAGMATISMO

A EFICIÊNCIA PRAGMÁTICA DE CARILLE E A BELEZA QUE PODE CONSAGRAR  O FUTEBOL DE JESUS...

A equipe de Carille vem demonstrando a cada rodada que a fórmula parece ter se exaurido. O que era um trunfo virou um calvário para a equipe corintiana, que não oferece perigo aos adversários.
É muito difícil furar a zaga do Corinthians, muito bem armado na defesa, mas também é tarefa quase inglória seu ataque marcar gols.
Num rompante de sinceridade, Carille disse estranhar a colocação de sua equipe na tabela, fato muito criticado internamente. Realmente o futebol apresentado não condizia com a classificação seu time. Agora em sexto lugar, parece ter encontrado o lugar adequado ao seu jogo (ou falta dele...).
O futebol de resultados disseminou o mal pelo Brasil inteiro, à guisa de Tite, Felipão, Mano e outros retranqueiros que pululam pelo país.
Claro que os treinadores vivem de títulos, sem o que são defenestrados impiedosamente, mesmo que o trabalho renda outros tipos de frutos, como revelação de novos talentos ou a implantação de um sistema de jogo que privilegie a beleza.
Entende-se que grandes clubes não podem ficar sem abocanhar títulos, caso vergonhoso do São Paulo F.C., o que até justificaria adotar o pragmatismo exacerbado que tornou-se regra no futebol do Brasil.
Para "exorcizar os demônios" da falta de vitórias e campeonatos, o Tricolor deveria investir num desses treinadores campeões para tirar o peso do jejum que virou chacota entre os rivais.
Pragmatismo não pode ser descartado, por óbvio. O que dói é perceber que o recurso esporádico que pode ganhar campeonatos transformou-se em meio de vida e regra para ser campeão no Brasil.
Com um nível sofrível, os últimos campeões do Brasileirão organizaram-se e aumentaram os troféus de sua galeria, castigando os amantes do verdadeiro esporte bretão.
O Flamengo vem demonstrando que pode ser campeão com futebol de primeira grandeza, com poucas gotas de pragmatismo, como ocorreu ontem na vitória magra sobre o CSA. O futebol apresentado contra o Grêmio na goleada história dá um enorme desconto aos flamenguistas...
Nissimiel

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

FLAMENGO, DESAFIANDO E VENCENDO A MODORRA

JESUS,  A SALVAÇÃO?

O grande assunto do futebol é a campanha extraordinária que o Flamengo faz neste ano, a poucos passos de consolidar seu domínio no Brasil e levar a taça para casa.
A não ser que ocorra uma catástrofe enorme, o time do Rio de Janeiro pode encomendar a festa e as faixas.
Claro que que já ocorreram algumas surpresas quando favoritos ficaram sem o título. Nem cabe aqui citar as decepções que torcidas sofreram ao longo dos anos, em que seleções e clubes perderam canecos tidos como certos para sua galeria. Neste ano, todavia, parece improvável que a taça não vá para o melhor time da atualidade, o Flamengo.
Tem ainda a Libertadores para disputar, mas lá são outros quinhentos, como diz o adágio. O Grêmio pode perfeitamente ganhar a classificação para a finalíssima, no Chile ( se a situação for normalizada no país andino). Mas o Flamengo pode, pelo que vem apresentando, vencer a disputa. O que ratificaria seu melhor futebol da América do Sul.
Ninguém joga tão bem como o Flamengo no Continente atualmente.
No Brasileirão, a fatura está liquidada. A não ser que, como no caso da bola da sinuca à beira da caçapa, quebre o taco, o que não ocorre jamais, convenhamos... Mas como se trata do quase imprevisível futebol,  é de bom tom que se espere a definição do campeonato.
Não se tratam "apenas" dos pontos que separam as equipes. Entre o futebol  que joga o onze carioca e o esporte que o Palmeiras e outros candidatos ao vice praticam parece haver uma distância "galaxial". O espetáculo da equipe de Jesus pode ser a redenção do futebol, em detrimento da modorra pragmática, nada divina, que tomou conta do esporte tupiniquim. Um grande pecado, se me é permitido proferir tal heresia...
Os treinadores estrangeiros costumam sofrer rejeição por parte da mídia e de uma parcela de profissionais ligados ao futebol. Em razão disso, é salutar que um europeu quebre as barreiras que há em relação aos técnicos de outras nacionalidades.
É curioso como o brasileiro quer que seus cidadãos vençam em terras estrangeiras, legitimamente um orgulho, mas torce a cara para treinadores de outros países.
Que venham os estrangeiros e tragam novas concepções para o sofrido e mal jogado futebol brasileiro, que ultimamente tem premiado os que querem ganhar com qualquer tipo de jogo horroroso que se convencionou chamar de futebol por estas plagas.
Os críticos podem argumentar que Jesus tem muitos bons jogadores à disposição, o que é verdade, mas seus antecessores também tiveram material humano de qualidade, mas não conseguiram o padrão que o português obteve.
O Palmeiras gaba-se de ter o melhor elenco e contratar os melhores atletas do mercado, mas foi campeão no ano passado praticando o pragmatismo à Felipão.
Agora, ter-se-á  um campeão jogando bom futebol no Brasil. É o eu esperam os que gostam da beleza...
Nissimiel

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

FERNANDO DINIZ NO TRICOLOR. ALVÍSSARAS!

COM O APOIO DE DANIEL ALVES E HERNANDES, FERNANDO DINIZ É O NOVO COMANDANTE TRICOLOR

Quando o São Paulo anunciou Fernando Diniz como novo treinador, houve surpresa no  mundo esportivo e com razão.
Vindo de duas demissões, talvez não fosse o mais indicado para tirar o Tricolor da situação vexaminosa a que seus dirigentes expuseram o clube ultimamente. Qual o plano dos seus dirigentes?
A imprensa afirma que ele foi exigido pelos atletas mais experientes do clube, em detrimento do demissionário Wagner Mancini, que assumiria a equipe após a saída de Cuca. Este não conseguiu moldar o onze de acordo com suas convicções (?).
As mazelas tricolores são tantas em tantos anos de desmandos que não caberiam aqui neste espaço.
Um grande problema dos clubes brasileiros é mover-se por impulso, quando a situação exige planejamento. O São Paulo segue a turba dos que improvisam e prossegue com sua sina atual, de piada pronta para os adversários.
Aguirre, por exemplo, foi defenestrado sem mais delongas, apesar de ter colocado o time nas primeiras posições do campeonato do ano passado. Não fazia o São Paulo jogar o futebol dos sonhos, mas impôs um tipo de jogo (pragmático e horroroso, registre-se...) que quase o consagrou. Não fossem as contusões e suspensões, teria um desempenho melhor do que o teve e talvez levasse a equipe a disputar a Libertadores. Como se sabe, sob o comando de Jardine, classificou-se para a Pré-Libertadores e foi eliminado melancolicamente. Vergonha mais uma vez para o outrora respeitado Tricolor e objeto de chacota, atualmente.
Fenômeno estranho acontece com Jardine. Vencedor e ousado nas categorias de base, revelou-se retranqueiro e medroso como a maioria dos covardes que proliferam no futebol brasileiro.
Fernando Diniz é um sujeito perfeccionista e trabalhador. Com os atletas de que dispõe agora, pode  fazer do São Paulo uma equipe vencedora e capaz de jogar um futebol de qualidade. Mas precisa de tempo. Que os imediatistas retirem-se de cena para que o planejamento consciente prevaleça.
É claro que ele precisa de abrir mão de alguns conceitos a que se apega. Nem sempre é possível sair jogando como ele exige de seus atletas, muitas vezes sem qualidade técnica para tanto.
De vez em quando deve-se chutar a bola para onde "aponta o nariz", como prega o bom senso.
O grande e incomparável Telê Santana foi obrigado a colocar em suas equipes jogadores operários que se sacrificavam para as estrelas brilharem. Mas o jogo continuava bem jogado, na maior parte do tempo, ressalte-se.
Telê é inesquecível para os amantes do bom futebol. É quase uma heresia comparar qualquer treinador ao Mestre.
Diniz, entretanto, possui muitas coisas em comum. Gosta do futebol bonito, abomina o pragmatismo exacerbado que germinou feito praga no futebol nacional e trabalha à exaustão.
Pena que sua contratação não tenha sido obra de um projeto bem elaborado e sim recomendação (ou exigência?) dos líderes do elenco. O que vale, todavia, é que ele tenha chegado ao clube, mesmo que por vias meio incertas. Pode dar certo, entretanto...
O empate contra o líder Flamengo foi essencial para o Tricolor ganhar confiança. Com algum pragmatismo, o que não é muito a praia do novo comandante do São Paulo. Necessário, entretanto, pelas circunstâncias. Nenhuma outra equipe tinha conseguido roubar pontos do time sensação do Brasileirão no Rio de Janeiro.
Com a estrutura e jogadores afinados com seu estilo, Diniz pode fazer história no Tricolor. Mas ele precisa de tempo e de paciência dos torcedores...
Nissimiel

domingo, 22 de setembro de 2019

UM CAMPEÃO JOGANDO BOM FUTEBOL. POR QUE NÃO?

GABRIEL, GERSON E ARRASCAETA: AMÁLGAMA PERFEITA

Depois das últimas apresentações do Flamengo, reacendem-se as esperanças de quem aprecia um futebol bem jogado, com belas jogadas e gols em profusão. A tudo isso, aliam-se  resultados que colocam o time carioca no topo da tabela do Brasileirão.
O famigerado "futebol de resultados", nome que se convencionou a dar ao esporte praticado por times pragmáticos e covardes que não se arriscam a tomar gols e muitas vezes ganham de "meio a zero", pode perder para o espetáculo que o rubro-negro do Rio vem proporcionando ao amantes do verdadeiro futebol.
Jorge Jesus consegue tirar de seus atletas o que eles têm de melhor. Os grandes treinadores conseguem fazer bem isso muito bem.
O grande Telê extraía dos comandados sua essência e todo seu potencial a favor do coletivo, o que redundava em títulos, invariavelmente.
Luxemburgo também o fazia com excelência. Até, por motivos ignorados, perder-se num ponto qualquer de seu glorioso caminho.
Vem fazendo um ótimo trabalho no Vasco da Gama. Mesmo com parcas condições de trabalho por causa da escassez de material humano de melhor qualidade, ele vem armando bem a equipe cruzmaltina. Alvíssaras!
Adiante!
Jorge Jesus mexe com o futebol brasileiro, no que tange à beleza. Basta assistir aos jogos e ver a larga vantagem do gols que seu time tem em relação aos demais concorrentes.
Claro que dispõe de atletas para armar bem sua equipe e tem respaldo da diretoria. Pelo menos enquanto os resultados estão aparecendo. Estamos no Brasil, não se deve esquecer. Treinador costuma ter vida curta por estas plagas quando acontecem tropeços e perdas de títulos.
Fernando Diniz, se tivesse condições, bons atletas e tempo para trabalhar, poderia também ajudar a eliminar o pragmatismo horroroso que tem vencido a beleza. Mas precisa rever alguns de seus conceitos, como aperfeiçoar a marcação das equipes que comanda. Diniz conhece muito futebol, indubitavelmente.
Sampaoli, outro sonhador, já começa a ser contestado no Santos por causa dos resultados, motivados pela queda de rendimento de seus principais jogadores. Ele não tem peças de reposição de que necessita, como o colega europeu.
Pode ter pesado também ter modificado a formação que começava a encantar o Brasil. Tirar Jean Mota, considerado o melhor jogador e artilheiro do Paulistão, talvez tenha sido seu maior engano. O atleta perdeu a confiança, parece. Mas não se sabe o que acontece nos bastidores e nos vestiários. Não cabem aqui julgamentos, portanto.
Claro que não se pode cravar que o Flamengo será campeão, visto que nem sempre o melhor vence. O futebol reserva surpresas com nenhum outro esporte no mundo. Talvez venha daí seu fascínio.
Além disso, o segundo turno apenas começou.
Muitas coisas podem acontecer, como contusões, suspensões ou fatores extracampo para atrapalhar o até agora bem trilhado caminho do Flamengo.
Não se deve desprezar o sempre perigoso Corinthians de Carille. Não tem jogadores tão qualificados quanto alguns concorrentes, mas conta com uma defesa que toma poucos gols e um ataque que funciona a contento.
Nem é de bom tom ignorar o Palmeiras, agora sob os auspícios do pragmático Mano Meneses e que tem boas alternativas para formar uma grande equipe.
O Grêmio aparece como equipe capaz de incomodar e derrotar rivais perigosos, como aconteceu ontem, quando sapecou três gols na boa equipe santista, fora de casa.
O São Paulo, mesmo muito inconstante, tem o melhor aproveitamento da competição longe de seus domínios. Não pode, por isso, ser descartado. Mas sua briga parece ser por vaga na Libertadores.
Depois de tantos anos de campeões pragmáticos, pode ser que neste ano o lugar mais alto do pódio seja ocupado por uma equipe que joga futebol: O Flamengo.
Nissimiel

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O SÃO PAULO E SUAS FRUSTRAÇÕES

COMO QUESTIONAR O TALENTO DE DANIEL ALVES?
MAL UTILIZADO NO TRICOLOR...

A gangorra tricolor já dura anos. É importante destacar que ela nunca fica na parte mais alta da balança. Sempre pende ao abismo. A história se repete a cada temporada. E não como farsa, mas como infeliz realidade da incompetência tricolor.
Quando há sopros de otimismo lá pelos lados do Morumbi, logo se perdem no horizonte sombrio com o qual a massa tricolor já se acostumou, desafortunadamente.
Atletas são contratados a peso de ouro, um novo treinador é apresentado e planos são traçados a cada inicio de ano. Tempos alvissareiros parecem pousar sobre Tricolor. Ledo e triste engodo
Quando os campeonatos se apresentam, o enredo são-paulino mostra-se o mesmo, com a euforia da torcida transformando-se em derrotas e frustrações com as quais o clube já se acostumou ultimamente, para azar da outrora feliz e invejada agremiação paulista.
Derrotado quase sempre pelos rivais históricos, seu passado glorioso é manchado constantemente pela longa estiagem, e acima disso, por extremas humilhações as quais o clube é submetido.
Eliminado em todas as competições das quais participa, e muitas vezes por equipes sem tradição, o São Paulo apequena-se a cada ano, refém das más administrações e dos nervos à flor da camisa, advindos da responsabilidade que os jogadores que vestem o manto não são capazes de suportar.
No ano passado, Aguirre e seu jogo pragmático pareciam ser a receita perfeita para fazer as pazes com um título. Foi reverenciado como a salvação da lavoura.
As contusões de atletas essenciais ao seu plano de jogo e a falta de reposição de qualidade, todavia, minaram seu trabalho. O uruguaio mostrou-se incapaz de mudar e ousar para ganhar.
Resultado: a equipe caiu vertiginosamente do primeiro lugar da tabela para apenas a colocação que lhe deu a vaga na Pré-Libertadores, da qual foi alijado vergonhosamente.
Mesmo tendo um elenco que quase nada deve aos demais concorrentes, o São Paulo é insosso .
Não é pragmático como a maioria dos times campeões recentes, nem pratica um futebol vistoso que justifique a ausência de títulos, em nome de um sonho de alegrar o feio futebol tupiniquim.
Nem precisaria encantar. Bastaria ganhar algum título para trazer a tranquilidade de que o clube precisa para voltar a ser vencedor...
Nissimiel


quinta-feira, 5 de setembro de 2019

MANO NO PALMEIRAS


SIDNEI E A SINTONIA COM MANO MENESES

MANO, AGORA NO PALMEIRAS, ENFRENTA UM GRANDE DESAFIO...
 Ao substituir Felipão pelo ex-treinador da Raposa, troca-se de nome, mas não se muda muito o estilo de jogar futebol. Formam times sólidos e consistentes na defesa e meio do campo, em detrimento do ataque. Goste-se ou não, eles têm vencido campeonatos nas equipes pelas quais passaram. São vencedores por excelência, claro.
Ambos são da mesma escola. Privilegiam a defesa e não se importam com placares mínimos e partidas sem a estética que os amantes do esporte desejam.
Pragmatismo vem caminhando junto aos campeões brasileiros dos últimos anos. É o futebol que sufoca e afunda os que se aventuram a ter conceitos diferentes de ver o futebol.
Né, Fernando Diniz? O sonhador e inteligente Diniz merece uma análise melhor, em outro artigo...
O que tem o Palmeiras a ganhar com o concurso de Mano?
Felipão já tinha vencido seu tempo no time paulista, assim como Meneses já havia encerrado seu ciclo vitorioso no Cruzeiro. O futebol tem disso: prazo de validade para os técnicos.
A motivação dos atletas palmeirenses deve aumentar, com a luta por vagas no time titular e isso é salutar. Um novo técnico pode fazer com que o elenco seja explorado de maneira diferente e os jogadores que não vinham sendo utilizados ou escalados em posições equivocadas possam render mais do que faziam com Scolari. Quase sempre é assim.
Há algumas coisas que precisam de análise mais acurada, entretanto.
A identificação de Mano com o Corinthians já mexe com alguns segmentos verdes, que o rejeitam, sob o argumento do passado mosqueteiro.
O auxiliar de Mano, Sidnei Lobo, ganhou projeção e títulos jogando pelo Tricolor. Isso não impediu, todavia, que fizesse sucesso nas outras equipes em que trabalhou.

By the way, Meneses talvez fosse mais adequado ao São Paulo, devido ao longo tempo de estiagem tricolor. Um pragmático como ele poderia quebrar o atual estigma  do time do Morumbi. 
Sidnei aprovaria, por certo.Adiante.
Claro que não se pode, em sã consciência, negar os laços que unem Mano Meneses e Timão. Mas tais elos tendem a ser esquecidos ou relativados se o treinador conseguir títulos no Palmeiras. Nada como resultados para mudar o humor dos torcedores. Para o bem e para o mal...
O torcedor é passional e deve repudiar o novo comandante, pelo menos até os resultados começarem a acontecer. Se isso ocorrer, o gaúcho será louvado em loas pela exigente torcida do Porco Verde...
Nissimiel

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

GRITOS NOS ESTÁDIOS

LUXEMBURGO PEDINDO PARA A TORCIDA NÃO GRITAR, COM MEDO DE PUNIÇÃO. ABSURDO.

A CBF agora resolveu combater a homofobia. Cogita punir o Vasco da Gama com a perda dos três pontos da soberba vitória sobre o São Paulo por causa dos gritos considerados homofóbicos da torcida cruzmaltina.  A demagogia e a sensibilidade exacerbada das pessoas querem impedir que as pessoas se manifestem livremente.
A ofensa pessoal deve ser repelida e punida na forma da lei, mas querer que milhares de torcedores assistam passivamente a um jogo de futebol com a fleuma britânica dos velhos tempos beira ao ridículo.
Não se defende aqui neste espaço quaisquer tipos de preconceitos ou discriminações contra grupos ou minorias, por certo, mas não se pode acabar com o bom humor dos torcedores, que vão aos estádios para extravasar emoções e vibrar com a vitória do seu time, ou xingar quando a vitória não vem.
O que não se pode permitir é a violência física.
Quando grita "bicha" ou "time de viado", o torcedor quer enervar o oponente. Em nenhum momento pensa que jogadores adversários sejam homossexuais. Sempre fez parte do futebol. É apenas futebol.
Os cartolas deveriam criar formas de fazer com que as partidas tornem-se atraentes ao público, fazendo com que sua principal diversão seja ver gols e não xingar o adversário.
O odioso politicamente correto chegou de vez ao esporte mais popular do Brasil!
Assistir a esportes com torcida que não xinga "bicha" ou afins pode ser uma boa opção para os "doloridos".
Tênis, futebol de botão, bocha, e, em última instância, xadrez são algumas das opções...
A mídia esportiva deveria debruçar-se sobre os méritos de Luxemburgo, que armou bem sua equipe, ganhou de um dos favoritos ao título e quebrou uma série de cinco vitórias consecutivas do Tricolor.
O mérito de Vandereli é enorme. Ele ainda é um dos melhores treinadores daqui.
Não se sabe em qual ponto da estrada Vanderlei Luxemburgo perdeu-se. Era, durante sua fase áurea, o melhor do Brasil.
Que ele se ache e encontre também formas de revolucionar o chato futebol brasileiro, como já fez em tempos passados. E que sua passagem pelo Vasco marque seu retorno ao panteão dos grandes campeões...
Inovador, exigente e estudioso, ele costuma fazer com que seus atletas usem seu talento e potencial  em prol da equipe que comanda.
Torce-se para que o "pofexor" volte a ser o vencedor de outrora. O futebol tem muito a ganhar com uma volta que se quer triunfal de um dos mais vitoriosos técnicos da história do país.
Nissimiel


terça-feira, 13 de agosto de 2019

A FORÇA DO SAN-SÃO. OU: ALGUNS MALUCOS NO NOSSO PEDAÇO...

SAMPAOLI VEM FAZENDO O SANTOS JOGAR FUTEBOL EFICIENTE E BONITO...

CUCA ENFRENTOU O BELO FUTEBOL DO PEIXE COM OUSADIA

O clássico entre São Paulo e Santos mostrou dois times motivados e a fim de jogar bola.
A equipe praiana tinha bons motivos para motivação, como manter a liderança do campeonato e a invencibilidade além de mostrar um futebol bonito de se ver, que é a expectativa dos que gostam de ousadia. Artigos raros na retranca do Brasil, coragem e ousadia são sempre desejáveis para os amantes do bem jogado esporte bretão.
Sampaoli, entretanto, é mal visto por muitos adeptos do pragmatismo, que torcem o nariz para a "irresponsabilidade" do treinador argentino. Ganhar a qualquer custo virou quase um mantra.
 O treinador santista segue com sua caravana, alheio aos catastrofistas de plantão, tentando mostrar que é possível vencer sem a retranca de resultados que grassa por estas plagas.
Ontem no Morumbi, Cuca resolveu atacar o "maluco" Sampaoli e cometeu suas boas sandices, ao colocar seus atletas para jogar "feito loucos" contra o perigoso onze santista.
Saiu atrás no marcador, mas persistiu nas loucuras e virou a partida. Um belo e maluco jogo de cinco gols, incomum nos tempos modorrentos do futebol de resultados que se instalou no Brasil.
O que deveria ser a regra, jogos com muitos gols, tornou-se coisa estranha. Não se trata de saudosismo piegas, como poderia se supor, precipitadamente. Cuida-se aqui neste espaço de querer um futebol que encha os olhos e o corações, tão carentes de bons espetáculos.
O risco de perder o jogo foi mandado para escanteio, ou melhor dizendo, para longe dos muros do Morumbi No gramado, restaram a beleza e ousadia dos dois bons malucos. E, claro, muitos gols.
O fator Daniel Alves afetou sobremaneira o elenco tricolor. Se ele jogar bem, o futuro do São Paulo é alvissareiro. E pode entrar de vez na briga pelo campeonato brasileiro...
Nissimiel

sexta-feira, 12 de julho de 2019

A REFORMA PRECISA DE PASSAR

A REFORMA É INEVITÁVEL...

Os parlamentares que estão gritando contra a reforma da previdência pensam que iludem o povo com seu discurso raivoso contra tudo que o governo propõe.
Está claro que a reforma de que o Brasil necessita vai passar e até com votos de alguns políticos de oposição, como já se viu na "traição" de deputados ocorrida na primeira votação.
O número surpreendeu o próprio governo, que não esperava adesão tão grande como houve.
Os que desobedeceram a orientação do partido fizeram a escolha correta. Todos os políticos sabem da urgência das mudanças propostas e também não ignoram que o país precisa delas para destravar a economia e permitir que a confiança volte. E para que haja investimentos no Brasil, que se traduzirão em empregos e renda.
A reforma da Previdência é um importante passo, mas não se trata da panaceia, por óbvio.
Outras medidas primordiais devem ser tomadas para que os investidores confiem no país.
Mesmo aqueles deputados que berram ao microfone do parlamento contra as mudanças, têm certeza de que não se trata de projeto do governo Bolsonaro. É um projeto do Estado brasileiro. Qualquer que fosse o presidente, teria de propor as reformas previdenciária, tributária e outras medidas não muito populares.
No final das contas, alguns "envergonhados" deputados deverão votar favoravelmente à reforma, sabedores que são da sua relevância. Mesmo que explodam os microfones da casa do povo jogando para sua plateia, vociferando contra a elite, contra os ricos e outras bobagens que satisfazem seus ainda iludidos eleitores.
É importante acrescentar que não se trata de uma questão ideológica. São os números que mostram que as pessoas vivem mais (e isso é bom!) e a natalidade diminuiu. A equação não é complicada: há menos trabalhadores para sustentar os aposentados durante mais tempo. Logo, a conta não fecha.
Os governos anteriores não tiveram coragem de fazer uma mudança substancial na Previdência, mesmo com todo o apoio popular que tinham à época.
Fernando Henrique e Lula foram tímidos nas mudanças e fizeram remendos que agora puíam-se.
Não se trata de um pacote de maldades contra os pobres, como berram os esquerdistas. São os números que se mostram incontestáveis. São eles que ditam a necessidade de reforma.
Paulinho da Força, deputado do Solidariedade, sintetizou sua preocupação com o Brasil dessa maneira:
"qualquer idiota se reelege com esse dinheiro a ser poupado com Previdência"
Nissimiel

segunda-feira, 3 de junho de 2019

"NUNCA FUI REBAIXADO". UMA BENÇÃO OU UMA MALDIÇÃO?

TALVEZ FALTE ESTA TAÇA AO TRICOLOR...

A torcida do São Paulo entoa nos estádios um refrão que enaltece o fato de nunca ter disputado o campeonato da série B. É um orgulho para os tricolores do Morumbi.
Para provocar os rivais, satifazer o ego de seus simpatizantes e lembrar do seu passado glorioso, o grito sempre fez sentido para os são-paulinos porque fala do orgulho de sempre pertencer à elite do futebol brasileiro.
Pois bem, no seleto grupo de clubes que nunca cairam para a segunda divisão, apenas o Tricolor está há tanto tempo sem ganhar um título de expressão, enquanto Santos, Cruzeiro e Flamengo vêm conquistando taças nos últimos anos.
Claro que os fãs do Tricolor não concordam com a tese. Seria a extrema humilhação para o gigante São Paulo, mas expiar seus pecados na série B pode fazer com que seus dirigentes façam um planejamento decente e escolham um treinador e jogadores que representem o clube dignamente.
As cinzas da "morte" do rebaixamento podem ser o renascer do clube, uma redenção auspiciosa, como aconteceu com outros clubes, que amargaram a segunda divisão, mas depois conquistaram títulos relevantes. A torcida não concorda com a tese, claro, mas flertar com a segunda divisão quase todos os anos e não ganhar títulos é ultrajante para o Tricolor.
Servir de chacota para todos os rivais, que não o respeitam mais é bom para o futebol brasileiro?
O elenco do São Paulo não é inferior à maioria dos clubes, mas ele não ganha nada. Passar vergonha passou a ser a sina tricolor, humilhado pelos adversários que o eliminam de todas as competições de que participa.
De que adianta não ser rebaixado e nada conquistar? Tavez a segunda divisão, com que tanto o Tricolor flerta nos últimos anos seja o purgatório necessário para sua volta ao paraíso dos títulos.
A vergonha final pode ser um bom remédio para as dores tricolores. Não é desejo deste articulista que aconteça tal suprema humilhação ao tricolor. Mas se acorrer tal coisa, que sirva para que as pessoas que o "administram" o clube façam com fizeram Corithians, Palmeiras, Atlético... que cresceram depois da derrocada.
Por mais que entristeza e manche sua história, passar pelo calvário da segunda divisão poderia virar uma redenção para o São Paulo F.C..
 Os pecados expiados na série B poderiam ressuscitar o gigante do Morumbi.
A torcida perderia um grito de orgulho, mas o clube começaria de novo, sem a arrogância que tem caracterizado o clube, acostumado aos tempos já longínquos  de vitórias.
E na volta triunfal, nos estádios do Brasil, ouvir-se-iam as glórias do São Paulo, cantadas pela sua fanática torcida, só que sem o grito " nunca fui rebaixado..."
Nissimiel

segunda-feira, 20 de maio de 2019

NEM DIREITA, NEM ESQUERDA. O BRASIL PRECISA DAS MUDANÇAS...

OS PRESIDENTES PRECISAM DE SE UNIR PARA APROVAR AS REFORMAS...

A guerra ideológica que se trava no Brasil só interessa a quem quer impedir as reformas necessárias ao país. Bolsonaro não deveria entrar nessa armadilha. A oposição quer o fracasso do governo, como quase todos os que não participam da administração. Por isso, tumultuar e gritar no parlamento e nas ruas faz parte da estratégia dos conspiradores.
Não há ninguém para alertar o presidente que as provocações servem para fazer com que ele não governe? O próprio mandatário não percebe as discussões inócuas só servem aos que querem boicotar o Brasil? As redes sociais devem ser usadas com critério pelo presidente e seus aliados Corre-se o risco de causarem ruídos e tumultos que só interessam à oposição irresponsável.
Quanto pior o país estiver, melhor para os opositores. Essa é a lógica perversa dos maus cidadãos, que enxergam no fracasso do governo a oportunidade de alcançar o poder.
Sendo assim, por que o presidente não evita as polêmicas e passa a negociar as condições para aprovação da reforma da previdência? Ela é tão difícil quanto necessária para as finanças públicas e o desenvolvimento do Brasil. E todos os parlamentares sabem disso!
A oposição consciente (sim, há parlamentares na oposição que o são!) não desconhece a necessidade de aprovação da reforma, embora faça parte do jogo gritar em público contra. No final, vão votar a favor, pois sabem que ela é urgente e imprescindível ao país. Inclusive para quem suceder Bolsonaro...
Vale lembrar que ele votava contra as reformas que agora quer implementadas no Brasil. Como estava fora do poder, esperneava quando se apresentavam mudanças relevantes para o país.
Assim com todos os presidentes que tomaram posse, mudou o discurso quando assumiu. É um jogo político do qual fazem parte os integrantes desse mundo nem sempre limpo, para usar um eufemismo...
Pois bem, o player da vez é Jair Bolsonaro. Ele sabe que as medidas têm de ser implementadas para que o país saia da letargia presente.
Não se trata de esquerda, direita ou centro. A discussão tem de ser feita a favor do Brasil...
Nissimiel

domingo, 21 de abril de 2019

CORINTHIANS CAMPEÃO.

O LEGÍTIMO CAMPEÃO.

Como tirar os méritos do campeão? É insofismável a conquista do Timão.
O Corinthians jogou como sempre faz, de maneira covarde, porém eficiente. É o campeão. É o que importa para sua imensa torcida.
Pode-se não gostar do seu jogo, mas é seu estilo, bem próprio do futebol de resultados que se pratica no Brasil nos últimos tempos. E que tem feito a alegria de cruzeirenses, palmeirenses e corintianos.
Ao vencedor, as batatas! ( in  Quincas Borba, de Machado de Assis)
No campo de guerra, a tribo tricolor não teve gana suficiente para derrotar o inimigo e levar as batatas. Ficaram com o já contumaz vencedor Corinthians.
 Não se pode, todavia, crucificar o treinador que acabou de assumir o Tricolor. Ele vai precisar de tempo para arrumar a casa. A reconstrução do São Paulo pode ser feita pelas suas mãos competentes e seu trabalho. Que os torcedores e dirigentes saibam esperar. Dias de boas batatas virão, certamente.
Parece que Cuca preferiu apostar nas penalidades, quando percebeu que havia essa possibilidade.
Carille também já contava com a disputa com a bola parada. Mas desatenção da zaga tricolor propiciou a Wagner Love o gol consagrador... 
Volpi também queria tentar o sorte nos tiros livres diretos. Em alguns momentos, parecia ter estudado na escola do maior fabricante de cera do futebol tupiniquim, Cássio. Por força do hábito, mesmo perdendo, não abre mão de fazer o relógio andar sem jogo. Tem dado certo. Logo, permanece gastando o tempo nos tiros de meta.
Não há na equipe de Carille um jogador acima da média. O grande mérito de seu treinador é conseguir com que atletas medianos conquistem títulos. É, inegavelmente, um vencedor, um trabalhador. Com fortuna (sorte) e virtude, segue colecionando troféus para a equipe alvinegra.
Carille fortalece, entretanto, a escola do futebol horroroso e modorrento que fica cada vez mais em evidência por causa das conquistas dos retranqueiros que tomaram conta do nosso futebol.
O material humano de que dispõem os técnicos do Brasil faz deles verdadeiros alquimistas. Conseguem criar fórmulas que resultam em equipes vencedoras. É uma grande qualidade, sem dúvida. O que importa é vencer, para os pragmáticos de plantão. Precisam de garantir seus empregos, por certo. Mas bem que poderiam dar uma oportunidade ao talento e ao futebol bem jogado.
Nissimiel

segunda-feira, 15 de abril de 2019

A CARAVANA DE LUANA E O SACI

UMA DAS QUE CUIDAM DA VIDA ALHEIA E A LINDA LUANA.
A CARAVANA PASSA...

A atriz Luana Piovani está sendo alvo dos lacradores que defendem o odioso politicamente correto, essa ditadura que parece não ter hora para acabar.
Piovani disse, claro que em tom de brincadeira, que era muito ruim viajar com crianças, no caso seus filhos, a quem chamou de sacis, numa clara metáfora sobre seres inquietos e que pulam por todo lado.
Foi o suficiente para que muitos imbecis detonassem Luana nas redes sociais, acusando-a de não gostar dos filhos e de tratá-los mal.
Muitas mulheres acham que mãe é uma instituição imaculada e perfeitinha, que tudo faz para os rebentos, em detrimento da própria vida e que todos os sacrifícios são insuficientes para satisfazer a prole. Devem ser respeitadas, se assim o desejam.
Há mulheres que largam carreiras promissoras para se dedicar à família e nada há de errado nisso.
A bem da verdade, isso é uma escolha que se faz e ninguém deve interferir nisso. Que sejam realizadas assim, sem que as pessoas julguem se a opção é certa ou errada.
Com seu jeito todo peculiar, Luana Piovani postou o que pensa sobre o trabalho que seus filhos dão. Muitas não admitem que seus rebentos sejam imperfeitos (humanos, logo...) e sejam de vez em quando defenestrados do andor santificado em que algumas fanáticas colocam os filhos.
Com a ditadura vigente, não se pode ter opinião que contrarie a opinião dos "bonzinhos".
Logo, arvoram-se no direito de defender as crianças, os negros, as mulheres, os gays, os pobres...
Piovani mexeu num vespeiro. Como ela tem estofo para suportar as críticas dos idiotas que se metem em vidas alheias, sua caravana segue, incólume, enquanto ladram...
Nissimiel

domingo, 14 de abril de 2019

COMEÇA A DECISÃO PAULISTA

ESPERA-SE UM GRANDE JOGO ENTRE OS GIGANTES PAULISTAS

A primeira partida entre São Paulo e Corinthians pode dar o tom desta decisão. O time de Carille deve manter seu estilo pragmático e que tem dado certo, enquanto o Tricolor ainda busca sua identidade, sob os auspícios de seu novo treinador.
Espera-se que Cuca não se torne adepto do tal "futebol de resultados" que tomou conta do combalido esporte bretão, do qual Fábio Carille parece ser um entusiasta convicto.
Claro que no deserto de talentos em que se transformou o país, os treinadores privilegiam a tática e a força física, em detrimento da habilidade e da arte do futebolista brasileiro.
Deve-se reconhecer que o material humano que sobra aos clubes do Brasil não permite que se jogue um futebol bonito de se ver. Os melhores partem cedo, infelizmente...
Existe, todavia, um abuso do pragmatismo e muito medo de se perder o emprego. Mas como defender como causa da feiura do futebol a falta de talentos, se Tite não se mostra disposto a pugnar por um jogo vistoso da seleção brasileira? Ele tem à disposição os melhores e mesmo assim sua equipe não é um primor de jogo belo...
Não se sabe exatamente a razão da modorra que assola estas plagas, mas é inegável que faltam beleza e gols no futebol tupiniquim.
Espera-se que o confronto que inicia a luta pelo título seja bem jogado.
Reiterando que já foi dito num outro post: se o Timão jogar como na última partida contra o Santos, sua chances diminuem sensivelmente. Mas se voltar a marcar e fechar seus flancos com a competência a que já se acostumou a ver, pode sonhar com a conquista.
Ao Tricolor, resta jogar bem e fazer um bom resultado em casa. Se não o fizer, as coisas ficam muito difíceis contra o bem armado e retranqueiro time de Carille.
Nissimiel

terça-feira, 9 de abril de 2019

CORAGEM DOS SANTOS E COVARDIA DO CORINTHIANS

CÁSSIO FOI DECISIVO E EVITOU A ELIMINAÇÃO DO CORINTHIANS

Fazia muito tempo que uma equipe não encurralava o adversário como ocorreu ontem, em jogo que garantiu ao Timão a oportunidade de tentar o tricampeonato.
O Corinthians abusou do direito de ser retranqueiro. Passou a maior parte do tempo acuado pelo Santos e milagrosamente escapou de uma derrota acachapante. Cássio evitou uma goleada histórica. Pegou quase tudo, a não ser, evidentemente, a pelota que alcançou as redes e levou a decisão para os pênaltis.
Uma equipe de sua envergadura não pode ser tão covarde como foi na partida contra o Peixe.
Claro que Carille tinha de aproveitar a vantagem do empate por ter vencido em Itaquera, mas o sofrimento a que os seus torcedores foram submetidos poderia ser menor. Para isso, Carille deveria ser ousado e adiantado seu time a fim de diminuir os espaços que o Santos teve durante o jogo inteiro.
Não se pode condenar seu estilo de jogo, pragmático e modorrento. É eficiente e tem dado bons frutos ao Corinthians.  Mas é necessário admitir que o Timão jogou como equipe pequena e covarde.
Dificilmente o time repetirá outra atuação tão ruim, é o que esperam seu fanáticos seguidores.
Não se deve tirar os méritos do Santos, por óbvio, que diminuiu os espaços do time da Fiel e impediu que explorasse os contra-ataques por meio de Clayson, seu melhor jogador atualmente. Ontem, nada fez o atacante, que tem sido muito importante e primordial à equipe mosqueteira.
Sampaoli, por sua vez, armou bem sua equipe e jogou tudo que não havia jogado no jogo anterior, mas encontrou Cássio numa noite iluminada. É importante ressaltar o crescimento do goleiro nos jogos decisivos. Isso é insofismável...
Normalmente ele brilha nesses jogos grandes. Mas quando o goleiro é destaque da equipe, algo está errado e precisa de ser corrigido. O treinador sabe disso, claro.
Para os confrontos contra o São Paulo, o Timão necessita de jogar mais do que o fez contra o Peixe,
pois o Tricolor pegou confiança, após eliminar o gigante Palmeiras dentro de sua casa.
Se repetir o péssimo futebol de ontem, o Corinthians corre o risco de tirar o São Paulo da fila...
Nissimiel

segunda-feira, 8 de abril de 2019

SÃO PAULO APOSTA EM COTIA

LIZIERO E LUAN,  FORMADOS EM COTIA.
NOVA SAFRA TRICOLOR

O Tricolor conseguiu a classificação à final do campeonato paulista. É um grande feito, principalmente se for levado em consideração que o time do Morumbi não conquista um título há muitos anos.
É vergonhoso para um gigante como o São Paulo passar por um jejum dessa envergadura. Um clube acostumado a ser respeitado pelos rivais ser motivo de chacota não é salutar para o futebol brasileiro. Os torcedores adversários tripudiam sobre os fracassos do Tricolor e o temor de enfrentar o São Paulo inexiste. Até os ditos pequenos preferem enfrentar o clube do Morumbi, em vez de ter pela frente os outros grandes do estado.
Os investimentos errados, a aposta em projetos equivocados e a falta de tempo para implementar uma maneira do time jogar minaram as chances de abocanhar campeonatos durante muitos anos.
Tudo isso se soma à venda precoce dos jogadores que se destacam. Enumerar o os equívocos aqui demandaria um tempo e espaço imensos. Todos que enxergam o futebol com um mínimo de discernimento e sensatez são capazes de perceber os erros crassos que são cometidos pelos dirigentes nesses tempos amargos de estiagem.
Pois bem. Parece que os dirigentes descobriram que os medalhões são necessários para dar suporte aos garotos talentosos que brotam de Cotia, mas não devem formar a espinha dorsal do time titular. Alvíssaras! Que isso não seja fruto apenas da fortuna (sorte). Que seja também da virtú (conjunto de qualidades) dos dirigentes tricolores. Né, Maquiavel?
A base do sucesso do time que chegou à decisão é formada pelo Tricolor. Sempre foi uma cobrança da torcida e da imprensa que os meninos fossem utilizados no time principal.
Mérito de Mancini e de Cuca, que estão acreditando na garotada da base.
Luan, Liziero, Igor Gomes e Antony recebem, dentro e fora do campo, o respaldo de atletas mais rodados. Além disso, a liderança do capitão Hudson é primordial para a estabilidade da equipe.
É importante ressaltar que Hudson tem jogado muito bem na lateral direita. Parece ter resolvido o problema crônico desse lado do campo. Depois de tanto tempo, descobriu-se a solução em casa.
Ontem, ele peitou os jogadores do Palmeiras que tentaram intimidar os jovens tricolores.
Claro que a final será muito dura, qualquer que seja o adversário, mas o São Paulo tem plenas condições de se sagrar campeão paulista, abrindo o caminho para futuras conquistas que a tranquilidade de um titulo pode trazer...
Nissimiel

domingo, 7 de abril de 2019

SOBRE TCHUCHUCAS E TIGRÕES. E O NÍVEL PODE FICAR PIOR...

PAI E FILHO. QUEM SAI AOS SEUS, NÃO DEGENERA. NEM NA CANALHICE...

Durante sessão em que o ministro Paulo Guedes foi arguido pelos parlamentares, houve momentos tensos e trocas de palavras nem sempre cordiais. Ele sabia que haveria resistência por parte da turma que se posicionou na "fila gargarejo", ganhando um espaço que deveria ser ocupado pelos defensores e aliados do governo. Faltaram articulação e planejamento aos aliados de Bolsonaro para enfrentar a esquerda que, como sempre, é contra tudo que não for de sua autoria e for bom para o Brasil.
Claro que os partidos aliados de presidiários, bandidos e afins procurariam atrapalhar a pauta governista.
O ministro já esperava por isso, certamente, mas não esperava baixaria tão calhorda, como a perpetrada pelo filho do meliante José Dirceu.
Acontece que a oposição ocupou esse lugar privilegiado e ficou à vontade para pressionar o ministro com velhas e surradas cantilenas esquerdistas em defesa dos pobres. Nunca é demais lembrar que as frases mentirosas de defesa só valem agora, quando Bolsonaro assumiu o poder e está propondo as reformas necessárias ao país.
Fossem seus correligionários a encampar qualquer projeto, por mais impopular que fosse, os parlamentares da "canhota" brigariam para que fosse aprovado. E fariam a gritaria, literalmente, para impor suas opiniões. Bem próprio da "canhota". Agora fazem seu escândalo para atrapalhar a análise da proposta governamental. Baixo nível é ofício dessa gente...
É sempre bom lembrar que Lula e Dilma, ex-presidentes petistas, defenderam uma reforma da Previdência porque sabem que ela é primordial e urgente para o Brasil.
Guedes compareceu à Comissão de constituição e Justiça da Câmara dos Deputados para defender a reforma e expôs tecnicamente as razões pelas quais as mudanças precisam de ser implementadas.
A falta de argumentos do deputado Zeca Dirceu, até para não degenerar aos seus, caiu na vulgaridade e na desonestidade que caracterizam os canalhas.
Citou uma, vá lá, música, que fala da "tchutchuca". Segundo o autor, ela foi composta para homenagear a mulher. Seria, ainda de acordo com o artista, um elogio tal tratamento.
Mas há quem goste, claro. Haja vista o sucesso que a "exaltação" à mulher fez à época.
Para o cantor, "tigrão" também é um elogio ao homem, um ser que "dá pressão" na "tchuthuca". Seja lá o que quer dizer isso... É. Deve ser algo muito bom... Zeca ainda disse depois que ouviu muito o Bonde do Tigrão, que vem a ser, por assim dizer,  a banda que entoava a "romântica" homenagem.
Dirceu disse que o ministro Guedes seria "um tigrão para os menos favorecidos e uma tchutchuca para os rentistas poderosos". Isso, evidentemente, irritou o ministro, que não esperava que o nível de um representante da câmara do povo caísse tanto.
Zeca é investigado por, juntamente com pai, terem recebido dinheiro da Odebrecht, de quem devem ser, de acordo com os critérios do deputado petista, tchutchucas.
O pai do deputado Zeca deve entender de ser tigrão com os adversários políticos e com que discorda de suas ideias e de ser tchutchuca com os empresários corruptos, de quem ganhou dinheiro alegando ser produto de consultoria.
José Dirceu, o pai, foi agraciado com dinheiro de propina de empresários, de quem deve ter "ganhado pressão", tal qual a tchutchuca da "musica"...
Nissimiel




domingo, 31 de março de 2019

O SANTOS NÃO JOGOU. CULPA DO CORINTHIANS...

MANOEL VERSUS JEAN MOTA: O SANTISTA FOI NEUTRALIZADO PELO ESQUEMA CORINTIANO

No clássico alvinegro, venceu o time da casa. O pragmatismo suplantou Sampaoli.
O Corinthians, bem ao seu estilo, derrotou o Santos, ficando a um empate da final do campeonato.
O time praiano fugiu ao seu jeito de jogar e quase nada fez durante a partida, o que deve ter deixado Sampaoli preocupado. Culpa do Timão, que praticamente nada permitiu ao oponente.
Os gols aconteceram devido a falhas, é importante ressaltar. O primeiro deles ocorreu por causa da desatenção da zaga do Peixe. Coube a Manoel cabecear e mandar a bola para as redes.
Pouco tempo depois, Cassio espalmou muito mal uma bola que encontrou a cabeça de Derlis  González, que empatou para o Santos.
Para desempatar, o Timão contou com a colaboração de Luiz Felipe, que entregou a pelota nos pés de Clayson. Ele tocou no canto baixo do goleiro do Santos e marcou seu gol. Ressalte-se que Clayson foi o melhor jogador da peleja, como vem acontecendo nas últimas partidas. Além de marcar o gol da vitória, correu o tempo todo e saiu ovacionado pela torcida que lotou o Itaquerão. Com justiça.
O curioso é que o ponto forte do Corinthians é também seu ponto nevrálgico: as bolas altas.
Faz muitos gols com bolas alçadas à meta contrária, mas também sofre quando os oponentes usam de tal recurso contra seu goleiro. Paradoxal esse artifício, que abriu o caminho para vitórias. Pode perfeitamente ser fator de fracasso para o Corinthians, caso o adversário saiba utilizá-lo.
O time de Carille é mesmo diferente, inegavelmente. Obriga o adversário a atuar fora de suas características. Como ocorreu hoje, quando impediu a boa articulação de Jean Mota e a aproximação dos setores santistas durante a partida. Quebrando o ritmo do time de Sampaoli, Carille arrebentou a tática santista. Pode não ser plasticamente agradável de se ver, mas não se pode negar a eficiência de tal esquema de jogo. Mérito do treinador mosqueteiro, certamente.
Claro que a vitória deixa o time da Fiel perto da decisão regional, mas o Santos pode vencer, desde que atue de maneira bem diferente da primeira partida e consiga fugir da armadilha corintiana e seu jogo pragmático...
Nissimiel

COMEÇOU BEM A DECISÃO

FELIPE MELO E ANTONY.  TESE, ANTÍTESE E SÍNTESE:  BOM FUTEBOL

O jogo de ontem entre São Paulo e Palmeiras foi bem movimentado, como deve ser um clássico de tantas tradições como o Choque-Rei. Embora não tenha havido muitas chances de gol, foi um peleja com algumas atuações que merecem destaques, como Felipe Melo, Dudu e Scarpa. Quando não apela para a violência e intimidação, Melo ainda é um dos melhores volantes do país.
Marca como poucos, sabe passar a bola com exatidão e dificilmente perde uma disputa de bola. É o esteio da equipe.
Dudu, como sempre, tem uma habilidade e velocidade impressionantes, além de não se abalar com as circunstâncias e as pressões da partida. Protagonizou um lance interpretado como pênalti pelo árbitro e deu trabalho aos defensores do adversário. A propósito, fez bem o juiz ao não confirmar a penalidade, depois de consulta ao VAR. Não houve a infração sobre Dudu. Seria um erro absurdo que a tecnologia impediu.
Scarpa também foi muito bem no confronto. Com toda justiça, é o titular, em detrimento de Lucas Lima, que nunca mais atuou como em seus melhores dias no Santos.
A defesa do Verdão dificulta sobremaneira a articulação de jogadas pelos atacantes adversários. Isso voltou a acontecer durante o primeiro embate pelas semifinais do Paulistão.
Pelo lado do São Paulo, gratas surpresas. O time parece ter encontrado o equilíbrio entre os setores do campo e não oscila tanto quanto se acostumou a ver nas apresentações anteriores.
O grande mérito de Mancini foi achar os lugares corretos dos seus atletas e colocar em campo os elementos que deram liga, como se  diz na linguagem futebolística.
O ponto forte é seu meio de campo, que marca bem e sai para o jogo sem afobação. Liziero e Luan são volantes modernos.  Combatem bem e iniciam a maioria das jogadas sem a afobação que antes caracterizava a equipe do Morumbi. Igor Gomes é outra peça fundamental na ascensão tricolor, com sua maturidade precoce e visão de jogo. E faz gols, quando as chances se apresentam.
Por último, o diamante da companhia, Antony. Não se intimida com as faltas que sofre. Joga sem medo das "botinadas" e da responsabilidade de ser a nova estrela da equipe. Tem um repertório infindável de dribles, além da velocidade, que alia a uma habilidade fora do comum. 
Sua lapidação deveria ser aqui no Brasil. Infelizmente, será num grande clube europeu, como ocorre com todas as joias que surgem no futebol brasileiro. Tomara ainda fique por aqui mais algum tempo. Calma, Leco. Calma...
Ontem, contra a bem armada e pragmática esquadra de Felipão, os meninos do São Paulo não decidiram. Justamente porque o Palmeiras marca muito bem. Um onze perigoso e muitas vezes mortal. Na Allianz Parque, pode ser que o Palmeiras saia mais para o jogo, sob os aplausos de sua torcida, o que facilitaria a vida dos habilidosos garotos tricolores. Embora o pragmatismo de Scolari não autorize tal prognóstico...
Nissimiel

sexta-feira, 29 de março de 2019

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA. NO FINAL, SERÁ APROVADA, PELO BEM DO BRASIL.

BOLSONARO PRECISA DE LUTAR PELA APROVAÇÃO DA REFORMA

O assunto do momento da política brasileira tem sido a reforma da Previdência.
Todos os políticos sabem que ela é obrigatória para destravar a economia, equilibrar as contas do governo e criar novos empregos.
Os governadores e prefeitos sabem que, sem a reforma previdenciária, suas administrações estão irremediavelmente perdidas. Estados e municípios estão falidos. Não há como negar que as contas não fecharão num futuro próximo, se nada for feito.
A esquerda, principalmente, boicota tudo que não for proposição sua, como se sabe.
Oposição irresponsável é o ofício do PT, que sempre foi contra o país.
Não apoiou a Constituição, foi inimigo do Plano Real, execrou o Bolsa-Família (que tinha outro nome), era contra o tripé econômico (meta fiscal, câmbio flutuante e meta de inflação), apenas para ficar nas coisas mais marcantes.
Todavia, como ladrão que se preza, roubou as ideias dos governos anteriores e colocou nelas seu carimbo, pois sabia que tais medidas foram essenciais para o crescimento e estabilização da economia e distribuição de renda aos necessitados.
Quem acompanha este escriba não desconhece sua opinião sobre políticas demagógicas e eleitoreiras com as quais não se deve compactuar. As bolsas-quaisquer-coisas não podem ser ad aeternum, precisam de uma porta de saída, por certo... Adiante.
Pois bem, agora, como sempre, o partido mais mentiroso da história coloca-se contra a reforma da previdência, mesmo sabendo que é absolutamente urgente que seja aprovada. Coisas do PT, cujo caráter é, para ser generoso, duvidoso.
Como tem como ofício a mentira, o partido de Gleisi, Lula, bandidos e afins nega o rombo da previdência, embora o presidiário tenha pregado a necessidade de se ter idade mínima e adequação aos novos tempos porque as pessoas vivem mais do que antes.
Todos sabem que é urgente que se vote favoravelmente à aprovação da reforma, por isso parlamentares da oposição também votarão com o governo.
Não podem, entretanto, deixar de espernear e gritar sua hipocrisia a fim de iludir os incautos.
Os microfones suportarão os berros de uma falsa indignação dos mentirosos de plantão, reféns da ideologia. A questão não é ideológica, logicamente. São os números que atestam a necessidade de mudanças na previdência.
Em tempo: Bolsonaro, em tempos de oposição, também se posicionava contra a reforma.
Quem te viu, quem te vê...
Nissimiel

A declaração de Lula, favorável ao aumento da idade mínima para aposentadoria. Clique e confira. https://www.youtube.com/watch?v=b5C8XSopCLs




segunda-feira, 25 de março de 2019

A GAROTADA DÁ O TOM NA TEMPORADA TRICOLOR? SEGUREM O LECO!

PABLO, LIZIERO, ANTONY, IGOR GOMES E LUAN. A NOVA CARA DO TRICOLOR
 

Até que enfim o São Paulo mostrou um bom futebol. A partida contra o Ituano pode ser um divisor de águas no Tricolor. Apesar de sua torcida estar ressabiada com seu time há anos. A bagunça em que se transformou o outrora exemplo de clube bem administrado não permite que se tenha confiança absoluta...
A partida, entretanto, pode servir para mostrar aos dirigentes tricolores que a solução está em casa.  O São Paulo investiu pesadamente em jogadores que não jogaram o que deles se esperava. A receita está equivocada. Os dirigentes não conseguem enxergar isso? Miopia pura de quem "dirige" o Tricolor. Adiante.
Por que não manter os meninos da base? O meio de campo formado por Luan, Liziero, Antony e Igor Gomes não se intimidou com a importância da partida decisiva.
A segurança de Liziero e Luan chega a assustar a torcida. Eles ousam sempre. Saem jogando e não têm medo de errar, coisa que apenas bons jogadores sabem fazer. Precisam ficar no time titular.
Que Mancini tenha coragem e lucidez para repetir a escalação que fez até com que alguns que não vinham jogando tão bem crescessem muito. Hudson, por exemplo, praticamente não errou durante a partida inteira. Reinaldo ficou à vontade para jogar, como há muito não fazia.
A responsabilidade não afetou as duas novas joias de Cotia, o diferenciado Igor Gomes e o habilidoso Antony, um atleta que é raro. Dribla, chuta, lança e passa a bola como poucos, no modorrento futebol brasileiro. Mas é bom segurar o Leco. Ele pode desmontar o time... Sigamos.
Claro que é cedo para vaticinar o sucesso do time. Mas não se pode negar que a equipe jogou como há muito não se via. O mérito, claro, pode ser creditado ao conjunto, mas é insofismável a relevância dos quatro garotos que fizeram com que o jogo fluísse mais e que a confiança voltasse a fazer parte do repertório tricolor.
Claro que o Ituano pode devolver o placar do Morumbi e se classificar, visto que é um time arrumadinho. Está se falando do quase imprevisível futebol, é bom lembrar. Todavia, se a equipe de Wagner Mancini jogar com determinação e competência como fez no domingo, dificilmente deixará a classificação escapar...
Nissimiel