sexta-feira, 12 de julho de 2019

A REFORMA PRECISA DE PASSAR

A REFORMA É INEVITÁVEL...

Os parlamentares que estão gritando contra a reforma da previdência pensam que iludem o povo com seu discurso raivoso contra tudo que o governo propõe.
Está claro que a reforma de que o Brasil necessita vai passar e até com votos de alguns políticos de oposição, como já se viu na "traição" de deputados ocorrida na primeira votação.
O número surpreendeu o próprio governo, que não esperava adesão tão grande como houve.
Os que desobedeceram a orientação do partido fizeram a escolha correta. Todos os políticos sabem da urgência das mudanças propostas e também não ignoram que o país precisa delas para destravar a economia e permitir que a confiança volte. E para que haja investimentos no Brasil, que se traduzirão em empregos e renda.
A reforma da Previdência é um importante passo, mas não se trata da panaceia, por óbvio.
Outras medidas primordiais devem ser tomadas para que os investidores confiem no país.
Mesmo aqueles deputados que berram ao microfone do parlamento contra as mudanças, têm certeza de que não se trata de projeto do governo Bolsonaro. É um projeto do Estado brasileiro. Qualquer que fosse o presidente, teria de propor as reformas previdenciária, tributária e outras medidas não muito populares.
No final das contas, alguns "envergonhados" deputados deverão votar favoravelmente à reforma, sabedores que são da sua relevância. Mesmo que explodam os microfones da casa do povo jogando para sua plateia, vociferando contra a elite, contra os ricos e outras bobagens que satisfazem seus ainda iludidos eleitores.
É importante acrescentar que não se trata de uma questão ideológica. São os números que mostram que as pessoas vivem mais (e isso é bom!) e a natalidade diminuiu. A equação não é complicada: há menos trabalhadores para sustentar os aposentados durante mais tempo. Logo, a conta não fecha.
Os governos anteriores não tiveram coragem de fazer uma mudança substancial na Previdência, mesmo com todo o apoio popular que tinham à época.
Fernando Henrique e Lula foram tímidos nas mudanças e fizeram remendos que agora puíam-se.
Não se trata de um pacote de maldades contra os pobres, como berram os esquerdistas. São os números que se mostram incontestáveis. São eles que ditam a necessidade de reforma.
Paulinho da Força, deputado do Solidariedade, sintetizou sua preocupação com o Brasil dessa maneira:
"qualquer idiota se reelege com esse dinheiro a ser poupado com Previdência"
Nissimiel