AEROPORTOS E A COPA DO MUNDO

O Brasil, em condições normais, não teria como sediar um evento como  a Copa do Mundo, pois um acontecimento dessa envergadura depende de muitos fatores. A começar pelos estádios, que não possuem o tal famigerado "padrão Fifa". Para que adquiram o tal padrão, os inquilinos do poder liberaram um banco que é de fomento social (BNDS) para financiar obras em estádios privados cujos clubes depois pagarão (?). Quando puderem e se quiserem. Até lá, o povo provavelmente esquecerá...
A conta, entretanto, chegará para o povo brasileiro, em forma de impostos, da privação de direitos fundamentais, como saúde, segurança, educação, além do aumento da dívida pública...
Os aeroportos brasileiros são uma vergonha. Ontem (25/01/14),  foi possível comprovar que a estrutura está defasada. Os brasileiros deveriam exigir o "padrão" da entidade que organiza a Copa, dá palpites e faz exigências em solo tupiniquim.
O avião (voo 1863) saiu de Porto Alegre pontualmente às 18H.45min. e deveria chegar a São Paulo (Cumbica, Guarulhos) depois de uma hora e vinte minutos.
A aeronave foi obrigada a esperar alguns minutos para pousar. Motivo? Falta de espaço.
Pouso feito, parecia tudo bem. Ledo engano, visto que o desembarque foi postergado em mais de quarenta minutos. Havia uma fila de espera. O aeroporto não comporta o movimento de passageiros e aeronaves.
Qual os investimentos feitos em Guarulhos?
 O PSDB de Fernando Henrique poderia ter deixado que a iniciativa privada assumisse a administração, porém o medo da pecha de privatizadores ( que acabou pegando) não permitiu que nada fosse feito. Ou seriam outros motivos? Com a palavra, os tucanos.
Que fique claro que muitos cuidados devem ser tomados nessas privatizações.
Privatização é palavra demonizada pelo PT. Talvez por isso, nem Lula, nem Dilma abriram licitação. Ideologia? Balela...
Como agora o partido aceita a terminologia concessão (ideologia? balela...), não se sabe a razão pela qual não tenham concedido o aeroporto Franco Montoro e outros mais a investidores privados. Faltou coragem.
 Para construir alguns elefantes brancos, todavia, o atual Governo Federal oferece recursos de bancos oficiais. Tem ousadia para isso. Com a palavra os petistas.
Nissimiel

EDUCAÇÃO PELAS MULHERES

Já foi dito muitas vezes, mas é urgente repetir: a Educação no Brasil está doente. Estatísticas dão conta de que muitos alunos não conseguem compreender um texto e sabem muito pouco matemática.
Muitos arvoram-se no direito de discorrer sobre Educação, apesar de leigos no assunto. Ninguém tem a panaceia, pois a doença que assola a Educação brasileira não se cura tão facilmente como alguns apedeutas educacionais querem sugerir. O buraco é mais embaixo, nos ensina o dito popular.
A sexualidade para os discentes já começou a ser trabalhada nas escolas, o que é muito bom.
Também é alvissareiro saber que algumas unidades educacionais têm aulas sobre trânsito, além de educação financeira.
Entretanto, há um quesito de que não se fala, infelizmente.
Trata-se de preparar os alunos para respeitar as mulheres. O assunto é relevante em razão da violência de que a mulher é vítima atualmente no Brasil. Os meninos deveriam aprender que não são donos de nenhuma namorada, amante ou esposa. Alegando ser por amor, matam aquelas que não desejam mais ficar em sua companhia.
Formam-se alguns covardes nas nossas escolas, ainda machistas, em detrimento de seres respeitadores e não sexistas.
As escolas deveriam ter na sua grade uma disciplina que orientasse os meninos a respeitar suas parceiras. Também serviria às meninas para que conseguissem identificar possíveis futuros agressores, a fim de se afastarem deles.
Nissimiel

CRACK, CIDADANIA E O PODER PÚBLICO

A Prefeitura de São Paulo mobilizou-se para ajudar as pessoas que estavam na rua, envolvidas com drogas, na chamada cracolândia, no centro da maior cidade do Brasil.
É absurdo que gentes estejam jogadas nas calçadas, sem qualquer amparo e relegadas a condições desumanas e degradantes.
Muitos poderiam dizer, e até com certa razão, que estão ali porque querem, mas há exceções, claro.
Independentemente das razões de sua presença nas ruas, entretanto, é urgente que se tomem providências, a fim de dar oportunidades para quem quer se libertar das amarras do vício, ser cidadão pleno.
Por isso, é alvissareiro perceber que o prefeito  Fernando Haddad tenha determinado que os moradores dessas barracas sejam convencidos a deixar as precárias moradias em que se encontravam e fossem alocados em hotéis, onde poderão alimentar-se, tomar banho e dormir com uma condição mínima de dignidade.
Porém, não basta dar moradia provisória, alimentação e R$15,00 diários aos que aderirem ao plano governamental. Tudo isso ajuda, é evidente, todavia é preciso conscientizar os socorridos que esse dinheiro não deve ser empregado para adquirir drogas, como alguns já fizeram, segundo reportagem da Folha de São Paulo. Isso poderia ser configurado como uma contribuição oficial ao consumo de crack, que não é, absolutamente intenção do Prefeito.
Há a promessa de Fernando Haddad de dar qualificação profissional e assistência aos usuários, para que eles sejam reinseridos na sociedade.
Já houve muitas tentativas para acabar com a malfadada cracolândia, em vão.
Tomara tudo seja diferente e se consiga tirar das ruas pessoas que desejam exercer sua cidadania, livres do maldito vício.
Nissimiel