sexta-feira, 25 de agosto de 2017

ENTRE A DISPUTA E O SUCESSO, QUAL É A ESCOLHA?

ESCOLHA PODE SER O FRACASSO

Palmeiras e Grêmio, que fariam o campeonato brasileiro ficar concorrido e competitivo, abdicaram do título e deixaram o caminho livre para o pragmático Corinthians ser campeão.
Pelo menos é o que se anuncia. Pelo andar da carruagem, o Timão será vencedor da disputa.
Claro que o onze de Carille tem méritos no título que a cada rodada se torna mais realidade, para alegria de seus aficionados. A conquista da taça dar-se-á, entretanto, mais em função da falta de interesse dos dois concorrentes em disputar o campeonato do que pela excelência da equipe de Itaquera.
Claro que os fãs alvinegros poderão ficar bravos com a afirmação anterior, visto que a inegável vantagem do time da Fiel foi conseguida com totais méritos. Não se negam as qualidades do líder, por óbvio, mas não se deve esquecer que Palmeiras e Grêmio, que poderiam fazer frente ao ajustado time corintiano, jogaram a toalha e preferiram focar as forças na Libertadores da América, "tara obsessiva" de todas as equipes sul-americanas.
Indubitavelmente, esta é a grande coqueluche dos clubes da América do Sul.Sendo assim, os clubes abrem mão de todas as outras competições para sonhar com ela.
O curioso é que todas as equipes brasileiras que se sagraram campeãs da Libertadores teriam chances maiúsculas de faturar o campeonato brasileiro também, mas desdenharam dele, com a justificativa simplista que poderiam "estourar" seus atletas se os forçassem a jogar as duas competições.
O Santos poupou o time para disputar o Mundial em 2011, quando reunia condições de ser campeão brasileiro.
O resultado todos já conhecem. Foi goleado pelo Barcelona de forma inapelável. De nada adiantou escalar os reservas no campeonato nacional.
Quando se ganha o Mundial, louva-se o planejamento e o treinador é cantado em loas pelos aduladores de plantão. Não é exclusivamente por causa do tal planejamento que se ganha a disputa. Pura balela. Há outros fatores que fazem um time ser campeão.
O Internacional certamente se lembra do Mazembe, time africano que o alijou da disputa da final do Mundial em 2010. Planejamento?
Os chatos poderiam argumentar que algum atleta poderia se machucar seriamente.
É um risco, claro. Mas a vida não é feita de riscos? O jogador arrisca-se  até no treino...
O Grêmio abandonou descaradamente o campeonato 2017, que poderia disputar de igual para igual com o Corinthians, a fim de ganhar a Copa do Brasil e, claro, a Libertadores.
Foi eliminado pelo Cruzeiro, na quarta-feira. Não disputará a final da Copa do Brasil, portanto.
Ainda resta a joia da coroa ao time dos Pampas. Se for campeão, louvar-se-á o tal planejamento.
Se não tiver êxito, de nada valerão as justificativas de seu treinador e dos atletas.
Ao Palmeiras, que a nada mais aspira, não há mais escolha. Apenas o direito ao fracasso....
Nissimiel


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A SARRADA DE LULA


O ex-presidente Lula, assim como outros postulantes ao Planalto, infringem a lei e fazem campanha. Não importa se é proibido fazê-la...
Registre-se também que Dória, Bolsonaro, Ciro Gomes e outros seguem ferindo a lei, em plena e não admitida campanha.
No Brasil, onde quase tudo é permitido, como bem cantava o gênio Tim Maia, "só não vale dançar homem com homem. E nem mulher com mulher. O resto vale!"
Os políticos, ladrões e assemelhados apossam-se desta máxima e a usam como plataforma oculta para seus nada honestos planos de assaltar os cofres públicos. Vale tudo!
Oculta para os incautos, pois os prudentes conhecem as canalhices nada republicanas, para usar um termo em voga, dos larápios do erário.
E abusam também do bom senso, como se viu na atitude de Lula, durante evento que reuniu seus fanáticos seguidores.
Tem uma, vá lá, dança, chamada "sarrada", que consiste em imitar o movimento do ato sexual com as duas mãos espalmadas junto ao quadril, como se puxasse alguém para forçar o ato sexual.
'Dança" que alguns cretinos reputam como produto cultural, revela machismo e preconceito contra a mulher, vista nesse contexto como objeto que se puxa e se usa. E se descarta. Vulgaridade pura.
Não vai aqui nenhuma censura ao que as pessoas fazem da sua vida e de seu corpo, visto que liberdade é bem inalienável, mas que não se exalte aquilo que depõe contra a imagem da mulher.
E que não se entenda como moralismo barato o que se lê neste espaço, por óbvio.
Respeito às mulheres é o que se exige, no mínimo.
O estranho é a turma da esquerda, sempre preocupada com o odioso politicamente correto, não se manifestar contra a ofensa que é esse movimento, que desvaloriza a mulher e a transforma em mero objeto sexual. Adiante.
Pra delírio dos jovens fanáticos em Salvador, Lula ensaiou uma desajeitada performance da vulgar e abjeta dancinha.
Para quem um dia reclamou da fraqueza das mulheres "de grelo duro do PT", qual o problema?
A sarrada de Lula é algo normal e até motivo de júbilo para seu séquito...
Nissimiel

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

OS OVOS



Durante sua passagem por Salvador, o prefeito de São Paulo foi hostilizado por manifestantes ligados a partidos de esquerda.
Não foi apenas xingado pelos esquerdistas. Atiraram ovos contra ele. Inclusive, um deles acertou a cabeça da alcaide paulistano. A intenção foi, seguramente, ridicularizar Dória.
Não se deve conceber nem aceitar manifestação violenta de ninguém, seja de esquerda ou de direita.
Educação e civilidade não são propriedade de nenhuma tendência ideológica, reitere-se. Todos devem ter bons princípios e valores, independentemente de quaisquer vieses ideológicos ou partidários.
Há pessoas de todos os tipos em todas as tendências ideológicas, para o bem e para o mal.
É difícil educar e civilizar idiotas que veem democracia apenas em suas próprias ideias e não  respeitam as dos outros que pensam de maneira diferente.
O episódio de que se fala aqui não poderia ser melhor para João Dória. Ele jamais imaginaria uma situação tão propícia e um palanque tão bom quanto seus oposicionistas prepararam para que seu discurso anti-PT fosse contextualizado.
Repercutiu no mundo inteiro a agressão covarde a Dória. Algo que ele não esperava, mas que veio a calhar, indubitavelmente. Saiu melhor do que a encomenda sua visita a Salvador.
Na internet, seus detratores tripudiaram sobre a situação e se divertiram, criando piadas infames e trocadilhos impublicáveis sobre os ovos atirados contra Dória.
Deveriam conhecer melhor o "inimigo". Claro que ele usaria a agressão grotesca a seu favor, como logo se viu.
Se não houvesse o ato repugnante contra o prefeito de São Paulo, poucas pessoas notariam sua presença na capital da Bahia. Mas os opositores fizeram a publicidade gratuita. Imbecilidade pura.
Mais do que o título de cidadão soteropolitano, o político paulista ganhou uma visibilidade maior do que esperava e material perfeito para usar nos seus programas nas redes sociais.
Conseguiu que uma empresa de Minas Gerais oferecesse dez mil ovos para que o prefeito transforme em alimento para os moradores em situação de rua, além de material para sua, ainda negada, mas cada vez mais evidente, campanha à presidência.
Claro que tudo devidamente registrado e postado nas redes sociais.
Dória é um homem do marketing e da televisão. Sabe explorar sua imagem, como se viu na campanha vitoriosa para prefeito da maior cidade brasileira.
Contando com a ajuda involuntária e imbecil de alguns elementos dos movimentos de esquerda, Dória terá sua tarefa de ser conhecido no país inteiro facilitada.
Dos ovos atirados Dória fez omelete perfeita. Colou nos esquerdistas e em Lula, seu alvo principal, a imagem de pessoas que não respeitam a democracia, que são mal educados e por aí afora.
A torcida de Dória é outros "ovos" sejam atirados contra ele...
Nissimiel

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

DOIS CAMPEONATOS A SE DISPUTAR...


Enquanto o Corinthians sobra no campeonato, quebra recordes e parece partir para uma campanha invicta memorável, a parte de baixo da tabela digladia-se para não cair.
A degola parece uma realidade para alguns times. Os rivais torcem para que chegue finalmente a vez do São Paulo experimentar o rebaixamento.
O campeonato do time de Dorival Junior é contra o descenso fatal que o assombra há alguns anos.
Aí, uma parte do canto de sua torcida viraria mentira: "nunca fui rebaixado!".
Os adversários adorariam ver o tricolor na segunda divisão do futebol brasileiro, mas não parece que isso acontecerá ainda. Apesar do forte flerte do clube com a série B que dura algumas temporadas.
O São Paulo está insistindo tanto que deve dar em namoro seu olhar promíscuo em direção à queda.
Mas não será neste ano. Sua diretoria faz o possível para cair, mas há atletas qualificados nos seus quadros que devem garantir sua permanência na série A.
Em contrapartida, os corintianos riem à toa. Parece impossível algum adversário derrotar os comandados de Fábio Carille.
Mesmo quando joga mal, como no jogo contra o Flamengo, conta com a sorte para escapar da derrota.
É bom registrar que o Timão foi prejudicado pela arbitragem nesse jogo. Um erro grotesco cometido pelo assistente, que marcou impedimento de Jô, quando o corintiano estava três metros atrás.
Também é de bom tom observar que, na maioria das partidas, jogou como sempre e ganhou como se acostumou a ver o onze branco e preto neste ano. Tem um estilo eficiente, goste-se ou não...
A continuar assim, conquista a taça sem sustos. Não é uma equipe que encanta, com toques mirabolantes e jogadas geniais. Mas não desaponta. E raramente desafina a orquestra de Carille.
O equilíbrio é sua maior marca. Tem um ótimo e eficiente passe e espera o momento exato para atacar. E marca seus gols para ganhar. Sem sustos, reitere-se.
Falta todo o segundo turno, por isso deve-se esperar mais um pouco para a celebração.
O adágio diz que "prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém", mas a torcida já festeja antecipadamente. Mas como conter a expectativa que até os adversários já têm da conquista alvinegra? Não se pode censurar a Fiel, portanto.
Claro que pelo que vem fazendo no certame, a equipe de Carille credencia-se como maior favorito ao título, óbvio.
Nissimiel