sábado, 23 de abril de 2016

UMA LUZ NO FUTEBOL



No confronto entre Corinthians e Audax, os torcedores puderam assistir a um espetáculo que ilumina e mostra que o futebol não precisa ser enfadonho para ser vencedor.
A partida terminou empatada mas o vencedor foi o esporte mais popular do país.
Audax venceu a disputa de pênaltis.
Ganharam também os dois treinadores que trabalham exaustivamente em seus times e oferecem o que de melhor fizeram durante a semana.
Show must go on!
Que os aficionados corintianos  fiquem aborrecidos é perfeitamente natural, pois todos querem ganhar.
Todavia, apenas um permanece na disputa.
Sua vitória, porém, é saber que sua equipe não se furtou a jogar ofensiva e belamente como se viu.  Linda vitória do futebol!
Show must go on!, reitere-se...
Tite e Fernando Diniz sinalizam uma grande luz sobre a maior paixão brasileira e mostram que um jogo não precisa ser feio e modorrento para ser vencedor.
Pode e deve ser brilhante para ofuscar a mediocridade que teima em habitar no esporte brasileiro.
Hoje, Diniz triunfou, mas não seria injusto se Mr. Bacchi levasse sua equipe à final do campeonato.
Ambos mantiveram um nível muito alto durante toda a competição e por isso devem ser reverenciados.
Fernando Diniz lembra um outro técnico que apareceu e parecia ter muito futuro com seu estilo inovador.
Péricles Chamusca, treinador do Brasiliense, que foi vice-campeão da Copa do Brasil, justamente contra o time de Itaquera, em 2002 e campeão em 2004, comandando o Santo André.
Chamusca não se firmou como merecia, não se sabe a razão.
 Mistérios do futebol, talvez. Ou boicote velado contra ventos novos no esporte. O que é novo assusta, às vezes. Até mesmo a luz e bons sopros de transformação...
Voltando ao presente, Fernando Diniz trata-se do mais promissor técnico da atualidade, arejando o futebol tão carente de bons jogos e animando os amantes do futebol taticamente bem jogado.
Tomara a inovação que se anuncia seja realidade e não mera luminosidade passageira que empresta uma tênue luz ao futebol...
Nissimiel



quinta-feira, 21 de abril de 2016

CLASSIFICAÇÃO SOFRIDA DO SÃO PAULO




O São Paulo sofreu muito hoje na Bolívia. Com a altitude e com seu goleiro. Claro que não se pode esquecer da correria do The Strongest.
Um sufoco! A emoção foi garantida também pelo goleiro são paulino.
No primeiro tempo, Dênis falhou (de novo!) e quase comprometeu a classificação do Tricolor.
Ele não está inspirando confiança nos torcedores.
Levou um cartão amarelo por retardar a reposição da bola em tiro de meta.
O árbitro chamou sua atenção, mas ele continuou travando o jogo.
Os goleiros, normalmente,  não acreditam que podem ser expulsos por esse motivo.
Confiam que o homem que comanda a partida não terá coragem de dar o segundo cartão amarelo e o inevitável vermelho.
Dênis merecia a expulsão ainda no primeiro tempo, pois desafiou a determinação para que houvesse maior rapidez na reposição da bola.
Depois de muito insistir em provocar o árbitro, Dênis conseguiu o que buscava desde o primeiro tempo: ser excluído nos acréscimos da partida. Maicon tomou seu lugar até o apito derradeiro.
Cabe dizer que  Calleri havia anotado o tento que igualou o marcador e classificou o time paulista.
Depois do apito que determinou o final da batalha, o argentino foi expulso.
Uma expulsão que poderia ser evitada, pois  ele sabia do clima bélico do confronto. Ambiente tenso principalmente  em razão de suas declarações, que foram consideradas provocativas pelos bolivianos. É bom salientar que ele tinha sido substituído. Podia ter sido evitada sua exclusão, portanto, reitere-se...
Entrou para comemorar a sofrida classificação e se envolveu numa confusão que culminou com um cartão vermelho.
É desfalque certo para a próxima peleja contra o Toluca, no Morumbi.
Fará muita falta o artilheiro da Libertadores.
Nissimiel

segunda-feira, 18 de abril de 2016

TITE E SUAS AS OPÇÕES. É MILAGRE?



O Corinthians depende muito mais do seu treinador do que de seus atletas.
Muitos poderão achar uma heresia tal afirmação, afinal ele não entra em campo.
Cabem, então, argumentos.
A equipe foi desmontada no final do ano e os críticos achavam que demoraria muito tempo até que um time competitivo fosse moldado novamente.
Coisa normal, em razão da saída de mais da metade da equipe campeã brasileira de 2015.
O que se nota, entretanto, é um time montado e amedrontando seus adversários pelo conjunto e tranquilidade que tem.
Claro que não ganhou nada ainda neste ano, mas há grandes possibilidades de se sagrar campeão nas duas disputas de que participa.
O fator Tite é impressionante!
Muda a equipe, sempre que precisa.
A postura, porém não se modifica. É um time maduro, apesar da virgindade.
Ganha com autoridade e perde sem desespero ( nas raras vezes que isso ocorre).
A estrela do técnico corintiano não é mera sorte, chama-se competência.
No jogo contra o Red Bull, Giovani Augusto deixou o campo machucado. Quando quase todos esperavam Romero ou Marlone, o iluminado Tite lançou Alan Mineiro, que foi o melhor do jogo.
Alan merece um comentário mais apurado. Sabe jogar sem bola, chuta bem, suas assistências são preciosas. Lucca fez um gol, depois de passe preciso de Alan.
Antes, já havia anotado seu gol. É artilheiro. Tem potencial para ser titular.
Resta saber quando. Mas ele esperará sua hora...
Tite conhece seus atletas, pois os orienta com autoridade de quem conhece futebol. E treina muito bem seus jogadores. Sabe o tipo de jogo em que cabe cada atleta sob seu comando...
Sorte? Estrela? Não apenas isso!
 Não se trata  de milagre ou de alquimia de Mister Bacchi.
Pode-se chamar isso de competência e de confiança.
O nome que sintetiza tudo, certamente, é TRABALHO sério, sem o qual, nada aconteceria.
Nissimiel