sexta-feira, 28 de outubro de 2016

SERRA RECEBEU PROPINA? QUE SEJA PUNIDO!


No meio do turbilhão da Lava Jato, surge a cada dia um fato novo, ou travestido de novo.
A bola da vez é o chanceler José Serra, acusado de receber doações ilegais em sua campanha para a presidência em 2010.
Segundo a Odebrecht, houve depósito de dinheiro proveniente de caixa dois em uma conta na Suíça que posteriormente irrigou a campanha de Serra.
A captação desses recursos no exterior foi feita, ainda de acordo com depoimentos da empreiteira, pelo ex-deputado Ronaldo Cezar Coelho que fazia parte da coordenação política da campanha do tucano. Nem seria necessário dizer que ele nega, como lhe convém.
É obrigatório que se investigue  a fundo a questão, de maneira que os culpados sejam punidos na forma da lei, se os houver.
Reitere-se, então, que se forem comprovadas as acusações noticiadas, urge que sejam responsabilizados todos os que negociaram propinas, pois enriqueceram e ou financiaram campanhas milionárias dos candidatos ilegalmente.
E que os favorecidos sejam também responsabilizados. Não cabe a justificativa canalha de que não sabiam. Se assim o fosse, ficaria muito fácil burlar a lei.
Simplesmente negar-se-iam as falcatruas, atribuindo a assessores a autoria dos malfeitos. É recorrente esse artifício, bem se sabe.
As investigações não podem ser seletivas, privilegiando determinados políticos que são simpáticos à imprensa ou aos magistrados que os julgarão se forem apanhados com a mão em dinheiro sujo.
Não se pode pensar que apenas os políticos de determinados partidos são culpados.
Não se faz justiça assim.
NINGUÉM PODE ESTAR ACIMA DA LEI! NINGUÉM!
É honesto pugnar pela punição daqueles que agem ao arrepio da lei, indubitavelmente.
Não há ingênuos do universo político, é evidente. Mas nem todos são criminosos, registre-se.
Não se deve, portanto, pespegar  culpa a todos que pertencem a esse mundo.
Possivelmente haja algum imaculado, embora seja agulha no palheiro, segundo os mais céticos.
Independentemente da coloração partidária, é preciso limpar as casas parlamentares e os órgãos públicos da imundície que ora assola o poder.
Serra foi favorecido? Que pague por isso...
Nissimiel

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

PEC 241, AMARGO DEMAIS O REMÉDIO?


O Brasil discute as reformas de que necessita e as opiniões se dividem quando o assunto é mexer em direitos fundamentais, como a Saúde e a Educação.
 São temas sempre muito importantes para os brasileiros. O risco de deteriorar o que já é sofrível não agrada a ninguém que tenha um mínimo de bom senso.
Foi aprovada na Câmara dos deputados em primeira votação a PEC 241, que trata do teto de gastos públicos por ano.
A gritaria é muito grande entre aqueles que pensam que tal medida tiraria recursos de duas áreas essenciais no Brasil.
A PEC é muito ruim, pois reduzirá os investimentos primordiais, não se pode negar.
A discussão, entretanto, precisa de ser ampliada para além de ideologias e achismos.
É inegável que a PEC é não é bom remédio, mas há outra saída? Por mais que não se queira, há urgência em frear o aumento das despesas do Governo.
É evidente que os custos absurdos dos políticos também têm de ser reduzidos.
Tirar dos menos favorecidos sempre parece a melhor opção dos governantes de plantão.
É um acinte os salários altos dos parlamentares, além dos penduricalhos que oneram enormemente os cofres públicos, todavia os "nobres" políticos nem aceitam discutir redução de seus vencimentos.
Como sempre, a conta irá para os que não podem legislar sobre os próprios holerites.
Sem as medidas amargas que certamente penalizarão todos, fatalmente a conta a ser paga será infinitamente superior a que se tem de pagar agora.
Claro que tem de se questionar a classe política que não quer perder privilégios, além do Judiciário, que se colocou frontalmente contra a PEC 241.
Não querem abrir mão de aumentos salariais e outros benefícios que abastecem seus bolsos, por certo.
Antes que se diga que há aqui defesa do atual governo, é importante frisar que o governo anterior sabia da necessidade do ajuste fiscal que é apresentado à sociedade agora.
Faltava a Dilma Rousseff apoio nas casas parlamentares para implementar medidas impopulares.
Sua base aliada boicotou as propostas que a então presidente encaminhou para votação. A oposição também se recusou, por razões óbvias, a se indispor com seus eleitores.
Se o PT e aliados se negaram, por que a oposição se disporia a fazê-lo?
A 241 é remédio ruim de se digerir, todos sabem.
Mas continuar a gastar e endividar o Estado não é solução, como se viu...
Nissimiel

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A PEQUENEZ DO SÃO PAULO



Um clube igual ao São Paulo não poderia estar na posição incômoda em que se encontra na tabela de classificação, lutando para não cair.
Pela sua história e estrutura, não deveria servir de chacota aos adversários. Não lhe cabe a desonra de ser ridicularizado da maneira como acontece atualmente.
O jogo de ontem não pode servir de parâmetro para julgar o desempenho e a situação do Tricolor.
Ele não está mal situado na tabela por causa do fracasso de ontem.
Derrota num clássico não é o fim do mundo. Resultado normal.
Perdeu, como poderia ter triunfado. Teve chances para marcar, mas não o fez devido  ao fato de as oportunidades terem sido conjuradas pelo ótimo Vanderlei, goleiro sem grife e sem marketing.
Nada deve, todavia, aos titulares das outras grandes equipes brasileiras. Só para registrar e fazer justiça ao arqueiro santista.
O problema do São Paulo vem de longe, da más gestões que afundaram o time em dívidas e aniquilaram as chances de ser campeão, ou de fazer campanhas dignas de suas tradições.
Administrações marcadas por incompetência e às vezes por desonestidade, aliadas à vaidade dos últimos dirigentes que "comandaram" o clube da fé, fizeram do Soberano um plebeu humilhado.
Por causa dos desmandos, o clube vem flertando com o descenso há alguns anos.
Pode dar namoro e casamento duradouro com a série B, se houver insistência dos cartolas tricolores.
Escolhas equivocadas de treinadores e suas substituições sem tempo para implantar um sistema de jogo, elenco pouco qualificado ( com algumas exceções), são alguns dos equívocos cometidos pelas pessoas que estão à frente do São Paulo.
Tudo se reflete no desempenho dentro das quatro linhas e o outrora clube vencedor apequena-se cada vez mais.
Por causa da triste fase em que se encontra o clube, os técnicos têm medo e optam por formações covardes, com três volantes e poucos jogadores criativos.
Atribui-se a Luxemburgo o pensamento: "o medo de perder tira a vontade de ganhar".
Tirada genial do "pofexor". Se fosse focado apenas em treinar seus times, seria o melhor treinador do Brasil. Não se sabe onde se perdeu Vanderlei... Adiante...
Resta aos milhões de fãs da equipe do Morumbi, então, torcer para que os adversários que estão nas últimas colocações continuem perdendo, como ocorreu ontem.
Assim, dar-se-á a salvação vexatória do ainda gigante São Paulo F.C., vilipendiado e transformado em pequeno pelos "gênios"  que o administram...
Nissimiel

terça-feira, 4 de outubro de 2016

O COXINHA VENCEU!


No início da campanha, foi ridicularizado pelos adversários, chamado de "coxinha", "almofadinha" e outras pechas menos cotadas que lhe pespegaram.
Dória não se alterou. Seguiu em frente, inabalavelmente.
Tornou-se o primeiro prefeito eleito sem a necessidade de segundo turno na história de São Paulo.
Apresentando-se como algo novo na política brasileira, ganhou.
A bem da verdade, nem mesmo ele e sua equipe acreditavam na vitória tão acachapante como ocorreu. Era o favorito, claro, embora não se imaginasse que fosse no primeiro turno.
Afinal, é muito difícil desbancar alguém que tem a máquina administrativa na mão, caso de Fernando Haddad.
O atual alcaide não foi bem avaliado pelos cidadãos paulistanos, é importante frisar.
Por mais que os petistas esperneiem, é inegável que sua gestão não foi exatamente popular, só para usar uma palavra bem a gosto do PT.
A votação pífia que Haddad recebeu refletiu o descontentamento dos habitantes da maior cidade brasileira. É inegável isto! O partido a que pertence o atual mandatário culpa a elite, a imprensa burguesa, o que não condiz com a verdade, absolutamente.
Não há tantos ricos por aqui, infelizmente. Quisera os houvesse em profusão...
É um discurso já cansado dos esquerdistas, registre-se.
Repetitivo e enfadonho, mas ainda narrado por eles. Direito que lhes assiste, óbvio.
Deve-se lembrar também dos escândalos em que o PT se envolveu nos últimos anos. É mais um fator de desgaste da esquerda, pretensa monopolista das virtudes que não possui.
Democracia pressupõe respeito à vontade das urnas. Quando se ganha e também nas derrotas.
Cumpre aqui ressaltar a maneira polida e inteligente com que Fernando Haddad aceitou o resultado. Louvável sua atitude, colocando toda sua equipe à disposição para uma transição tranquila. Também  se disponibilizou para ajudar no que for possível para fazer o melhor pela cidade.
Algo digno de registro. Não se esperava nada diferente dele, civilizado e respeitoso que é.
Que seus correligionários façam o mesmo e que sejam conscientes de que foi uma disputa democrática, vencida nas urnas.
Com uma diferença que não deixa margem a dúvidas: Haddad foi reprovado pela maioria dos paulistanos.
Quanto ao eleito, o que se espera é que faça uma administração que contemple  todos os cidadãos, principalmente os mais carentes.
 A força dos votos, entretanto, não concede ao novo prefeito carta branca para desmandos e falcatruas durante sua gestão. Que ele não os cometa. A população está atenta!
Que se cobre do "coxinha", pois, uma administração limpa e honesta.
Que cumpra o que prometeu"
É o que dele se espera...
Nissimiel