segunda-feira, 26 de agosto de 2019

GRITOS NOS ESTÁDIOS

LUXEMBURGO PEDINDO PARA A TORCIDA NÃO GRITAR, COM MEDO DE PUNIÇÃO. ABSURDO.

A CBF agora resolveu combater a homofobia. Cogita punir o Vasco da Gama com a perda dos três pontos da soberba vitória sobre o São Paulo por causa dos gritos considerados homofóbicos da torcida cruzmaltina.  A demagogia e a sensibilidade exacerbada das pessoas querem impedir que as pessoas se manifestem livremente.
A ofensa pessoal deve ser repelida e punida na forma da lei, mas querer que milhares de torcedores assistam passivamente a um jogo de futebol com a fleuma britânica dos velhos tempos beira ao ridículo.
Não se defende aqui neste espaço quaisquer tipos de preconceitos ou discriminações contra grupos ou minorias, por certo, mas não se pode acabar com o bom humor dos torcedores, que vão aos estádios para extravasar emoções e vibrar com a vitória do seu time, ou xingar quando a vitória não vem.
O que não se pode permitir é a violência física.
Quando grita "bicha" ou "time de viado", o torcedor quer enervar o oponente. Em nenhum momento pensa que jogadores adversários sejam homossexuais. Sempre fez parte do futebol. É apenas futebol.
Os cartolas deveriam criar formas de fazer com que as partidas tornem-se atraentes ao público, fazendo com que sua principal diversão seja ver gols e não xingar o adversário.
O odioso politicamente correto chegou de vez ao esporte mais popular do Brasil!
Assistir a esportes com torcida que não xinga "bicha" ou afins pode ser uma boa opção para os "doloridos".
Tênis, futebol de botão, bocha, e, em última instância, xadrez são algumas das opções...
A mídia esportiva deveria debruçar-se sobre os méritos de Luxemburgo, que armou bem sua equipe, ganhou de um dos favoritos ao título e quebrou uma série de cinco vitórias consecutivas do Tricolor.
O mérito de Vandereli é enorme. Ele ainda é um dos melhores treinadores daqui.
Não se sabe em qual ponto da estrada Vanderlei Luxemburgo perdeu-se. Era, durante sua fase áurea, o melhor do Brasil.
Que ele se ache e encontre também formas de revolucionar o chato futebol brasileiro, como já fez em tempos passados. E que sua passagem pelo Vasco marque seu retorno ao panteão dos grandes campeões...
Inovador, exigente e estudioso, ele costuma fazer com que seus atletas usem seu talento e potencial  em prol da equipe que comanda.
Torce-se para que o "pofexor" volte a ser o vencedor de outrora. O futebol tem muito a ganhar com uma volta que se quer triunfal de um dos mais vitoriosos técnicos da história do país.
Nissimiel


terça-feira, 13 de agosto de 2019

A FORÇA DO SAN-SÃO. OU: ALGUNS MALUCOS NO NOSSO PEDAÇO...

SAMPAOLI VEM FAZENDO O SANTOS JOGAR FUTEBOL EFICIENTE E BONITO...

CUCA ENFRENTOU O BELO FUTEBOL DO PEIXE COM OUSADIA

O clássico entre São Paulo e Santos mostrou dois times motivados e a fim de jogar bola.
A equipe praiana tinha bons motivos para motivação, como manter a liderança do campeonato e a invencibilidade além de mostrar um futebol bonito de se ver, que é a expectativa dos que gostam de ousadia. Artigos raros na retranca do Brasil, coragem e ousadia são sempre desejáveis para os amantes do bem jogado esporte bretão.
Sampaoli, entretanto, é mal visto por muitos adeptos do pragmatismo, que torcem o nariz para a "irresponsabilidade" do treinador argentino. Ganhar a qualquer custo virou quase um mantra.
 O treinador santista segue com sua caravana, alheio aos catastrofistas de plantão, tentando mostrar que é possível vencer sem a retranca de resultados que grassa por estas plagas.
Ontem no Morumbi, Cuca resolveu atacar o "maluco" Sampaoli e cometeu suas boas sandices, ao colocar seus atletas para jogar "feito loucos" contra o perigoso onze santista.
Saiu atrás no marcador, mas persistiu nas loucuras e virou a partida. Um belo e maluco jogo de cinco gols, incomum nos tempos modorrentos do futebol de resultados que se instalou no Brasil.
O que deveria ser a regra, jogos com muitos gols, tornou-se coisa estranha. Não se trata de saudosismo piegas, como poderia se supor, precipitadamente. Cuida-se aqui neste espaço de querer um futebol que encha os olhos e o corações, tão carentes de bons espetáculos.
O risco de perder o jogo foi mandado para escanteio, ou melhor dizendo, para longe dos muros do Morumbi No gramado, restaram a beleza e ousadia dos dois bons malucos. E, claro, muitos gols.
O fator Daniel Alves afetou sobremaneira o elenco tricolor. Se ele jogar bem, o futuro do São Paulo é alvissareiro. E pode entrar de vez na briga pelo campeonato brasileiro...
Nissimiel