quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MALALA, A MENINA QUE QUER ESTUDAR

O mundo estarreceu-se com a maldade e a intolerância de extremistas que balearam Malala Yousafzai, uma garota paquistanesa de quatorze anos, cujo único crime foi querer estudar.
O motivo da tentativa de assassinato é um absurdo completo. Claro que os fundamentalistas islâmicos querem calar aqueles que vão contra suas ideias e Malala, com seu gesto de rebeldia contra os fundamentalistas, é um alvo perfeito.
Temos de repudiar quaisquer atos de violência.
Aqui no Brasil acontece algo muito diferente do que ocorreu com a menina do Paquistão.
É motivo de chacota para muitos alunos brasileiros o fato de Malala lutar por seu direito de estudar, coisa que não querem fazer.
Adolescentes querem  divertir-se, conversar entre eles assuntos alheios à escola, ouvir músicas e usar aparelhos celulares na sala de aula, o que é proibido por lei. Mas há leis que pegam e aquelas que não pegam no nosso país. Essa, parece que não colou...
Há casos de jovens que, com a conivência dos pais, querem brigar pelo "direito" de usar aparelhos eletrônicos durante as aulas, em detrimento dos estudos.
Como podem os professores e a Escola tomarem providências, no sentido de fazer com que se dediquem ao seu objetivo principal que é aprender?
Recolher os "brinquedinhos" dos garotos e garotas? Como proceder em situações em que os discentes se recusam a manter os celulares desligados?
Malala usa a tecnologia para protestar e lutar contra os que querem calar sua voz, mas o faz em tempos e lugares adequados.
A batalha dos nossos jovens parece ser pelo direito de não estudar...



Nissimiel