AMY WINEHOUSE, ÍDOLO?

Mais uma jovem talentosa morre, vítima de uma vida sem regras e sem limites.
Não se sabe a causa da morte da cantora inglesa, porém possivelmente tenha sido motivada por excessos praticados por ela.
Amy, uma das maiores revelações da música soul dos últimos tempos, entregou-se às drogas e jogou fora seu bem maior, a vida.
O que leva uma pessoa como Winehouse a ignorar o bom senso e a optar por estragar seu talento com bebidas e outras drogas?
Falta de estrutura psicológica? Tinha fama, dinheiro e talento.
O pior é que muitos jovens podem mirar-se no exemplo da cantora e seguir o caminho tortuoso trilhado por ela.
Os fãs devem entender que podemos admirar a arte dos grandes artistas, mas como fazer de Amy um exemplo de vida? Que tipo de ídolos estão cultivando?
Mais um ídolo ( ? ) que parte com a maldição dos 27 anos...

URUGUAI, CAMPEÃO DA COMPETÊNCIA

A seleção do Uruguai ganhou, com méritos, a Copa América. Nenhuma novidade, pois foi a equipe que apresentou um futebol convincente durante a competição.
Os argentinos e brasileiros, tidos como favoritos, ficaram pelo caminho.
As duas seleções, arremedos de times, precisam saber que os Celestes já estão entrosados e desde a última Copa do Mundo estão em melhores condições que seus concorrentes na América do Sul.
O Brasil, apesar de Mano Meneses ter convocado todos os jogadores que quis, não tem uma equipe, parece que todos foram apresentados na hora do jogo, tamanho o desentrosamento.
A Argentina, que tem em Messi seu astro maior, demonstra falhas e futebol de atletas que raramente treinam juntos.
O melhor do mundo carrega consigo a rejeição dos torcedores de seu país, que dizem que ele é mais espanhol do que argentino e que não faz na seleção aquilo que executa no Barcelona. É bom lembrar que ele está em melhor companhia lá...
É claro que não cabem aqui  todas as considerações sobre as causas do mau futebol dos dois melhores da América do Sul de outrora, pois os motivos são muitos. O Uruguai é o legítimo campeão e é, sem dúvida, umas das melhores seleções do planeta, à frente, inclusive, de Brasil e Argentina.
Nissimiel

CONTRATAÇÕES MILIONÁRIAS E AS DÍVIDAS DOS CLUBES

Em março deste ano, o São Paulo F.C. anunciou a contratação de Luís Fabiano, por mais de sete milhões de euros, que serão pagos em quatro anos, tempo de duração do contrato do atacante.
É muito bom uma negociação desse porte, pois um atleta desse quilate faz com que não apenas o tricolor se fortaleza, mas também o futebol brasileiro, afinal, Luís Fabiano fez parte da Seleção Brasileira na última Copa Do Mundo, infelizmente de triste memória para os brasileiros.
Jogando aqui no Brasil faz com que o nível dos espetáculos melhore, sem sombra de dúvida.
Ronaldinho Gaúcho também já aportara no país, para defender as cores do Flamengo.
Adriano foi outro a assinar contrato com o Corínthians e está aguardando recuperação de uma cirurgia para estrear pelo Timão.
O Santos ofereceu um contrato padrão  "europeu " a Neymar para segurar seu menino prodígio na equipe praiana, e pelo menos por enquanto, conseguiu seu intento. Claro que tudo depende da oferta dos espanhóis para levar a Jóia para outras plagas, mas por enquanto, fica por aqui.
Os argumentos para pagar salários altíssimos aos craques é que a economia brasileira está muito bem, que empresas arcam com os pagamentos...
Entretanto, é bom salientar que as dívidas dos clubes são quase impagáveis, que algumas agremiações atrasam salários, que as bilheterias quase não são suficientes para as despesas dos jogos e que os clubes estão, se não falidos, à beira da falência.
 Sendo assim, por que os times continuam a contratar, a repatriar jogadores, a pagar muito para os técnicos, às vezes sem resultados, no caso títulos?
Agora, vem a notícia que o Corínthians fez uma proposta ao Manchester City para trazer Tevez, no valor de 100 milhões de reais e mais 15 milhões anuais ao argentino. De onde virá esssa fortuna? O time do Parque São Jorge tem como honrar o acordo, se o clube inglês aceitar a oferta?
Se thá possibilidade de contratar por fábulas como anunciadas, então por que os clubes não zeram suas dívidas?
Talvez a razão de não pagar seja porque devem ao erário. Dinheiro público pode ficar nas mãos de clubes, que afinal têm torcedores, que são eleitores. Logo, não há interesse em se indispor, para não perderem votos.
Ora, mas o que faz o Ministério Publico, que não se pronuncia para cobrar? Nada...
Os presidentes dos clubes devedores talvez queiram imitar o chefão da CBF, que está, com o perdão pela vulgaridade (dele, apenas reproduzida neste espaço ) "cagando de montão" para todos que o acusam.
Nissimiel

O PRIMEIRO PASSO DA SELEÇÃO BRASILEIRA

O empate de ontem contra os venezuelanos, pela Copa América, mostra muito mais do que o senso comum " não existe mais bobo no futebol ". O time brasileiro terá de melhorar muito, se quiser fazer um bom papel na próxima Copa do Mundo.
É claro que qualquer projeção agora, quando faltam ainda três anos para o início da competição, pode parecer precipitada, porém o técnico Mano Menezes terá muito trabalho para corrigir a postura da equipe.
Não se trata de postura tática, mas sim mudança de atitude de alguns atletas, que devem deixar as firulas de lado e jogar com seriedade, o que não se deve confundir com sisudez, burocracia e falta de educação, como na época  do antecessor de Mano Menezes, Dunga.
Houve uma jogada em que a bola foi ajeitada para Neymar, que deveria ter chutado de primeira e marcado, mas o jogador do Santos quis dar um drible a mais e perdeu o gol.
É evidente que devemos considerar que uma estréia sempre causa nervosismo. Entretanto, pela diferença técnica abismal entre as equipes, o Brasil tinha como obrigação vencer, apesar do respeito que deve haver em relação ao adversário, seja ele qual for.
Que o resultado sirva para o crescimento. A Venezuela é considerada o adversário mais frágil da chave e deu muito trabalho ao Brasil. Como fazer contra os outros times, de qualidade bem superior ao oponente de ontem?
A vitória, de maneira convincente, é primordial para as pretensões da Seleção na competição.
Nissimiel