segunda-feira, 29 de agosto de 2016

COMO FICARÁ O BRASIL SEM DILMA?


Mais interessante é analisar como o país conseguiu suportar tanta incompetência de uma pessoa que não foi talhada para exercer o cargo mais importante da República.
A bem da verdade, precisa-se de questionar qual é o talento de Dilma...
Alçada ao poder e vendida por Lula como administradora competente, mãe do PAC e outras mentiras bem ao feitio do chefe do PT, a presidente afastada demonstrou que foi o pior poste que se poderia plantar no Brasil.
Dilma foi um espantalho político, que afastou os investimentos, as casas parlamentares e o diálogo de si.
Isso foi, grosso modo, o que Lula legou ao país.
Claro que o buraco em que se encontra a economia começou a ser furado durante os dois mandatos do apedeuta-mor, além da corrupção já sentida no caso do Mensalão.
Sem falar na omissão vergonhosa na questão dos prejuízos bilionários de que o Brasil foi vítima.
Como o mentor, seu ofício é mentir. Não é igual ao mestre, posto que nem tudo se ensina ao discípulo, bem se sabe.
E o fez tão deslavadamente que iludiu milhões de eleitores, que acreditaram em suas lorotas, fabricadas no seio do partido mais mentiroso do Brasil e vendidas pelo marqueteiro João Santana.
Sabia da necessidade dos ajustes na economia e da reforma previdenciária, for sure.... Mas disse que não os faria. Engodo eleitoral.
"Fez o diabo" (palavras de Dilma) para se reeleger.
Sempre alegou ignorância em tudo. Não se pode admitir que Dilma de nada soubesse.
"Gerentona" de Lula, alegou  não saber de detalhes da compra da refinaria americana de Pasadena.
Que tipo de administradora é Dilma, que de nada soube sobre o negócio temerário em que se meteu o governo? E também Lula, que era o presidente à época, não deu o endosso para a transação?

Deveria saber, mas ignorou o negócio mal feito nos Estados Unidos. Omissão? Conivência?
A lei, entretanto, não a responsabilizou por nada. Talvez seus braços a alcancem depois do seu afastamento definitivo, se este se confirmar no Senado.
E como ficará o Brasil sem Dilma?
Sem os mais graves defeitos que um administrador pode ter, que é o caso da petista, certamente melhor...
Nissimiel

sábado, 27 de agosto de 2016

VERGONHA EM TRÊS CORES


A torcida do São Paulo F.C. está coberta de vergonha por causa da situação em que se encontra um dos clube mais tradicionais do Brasil.
Vergonha é uma palavra que talvez não dê a dimensão exata do estágio do time paulista.
Os últimos dirigentes submergiram o clube que era modelo num buraco que parece não ter fundo.
Quando parece que chegou o fim do poço, abre-se um alçapão da humilhação.
 O mais recente vexame ocorreu na derrota para o Juventude no Morumbi no meio de semana.
Com todo respeito que o clube gaúcho merece, não haveria outro resultado lógico que não fosse uma vitória do time da casa, mas o São Paulo levou dois gols e a derrota se deu.
Ricardo Gomes não parece ser, como não era em 2009, o treinador talhado para comandar o Tricolor.
Ele, entretanto, não pode ser responsabilizado por todas as mazelas tricolores, embora não se deva isentá-lo totalmente da derrota humilhante da quarta-feira. 
Teve uma postura covarde. Jogar com três volantes contra um time que disputa a série C não é uma atitude corajosa, admita-se. E em casa! Não é o que se espera de uma equipe da estatura do São Paulo.
Com volantes limitados na articulação de jogadas como Hudson, Thiago Mendes e João Schmidt, o ataque não foi acionado, apesar de manter a bola na maior parte do tempo.
Com esses atletas que não sabem sair para o jogo com a fluidez que se exige para jogar contra uma equipe fechada como veio o Juventude, toda a posse de bola foi infrutífera.
Os fãs tricolores já se manifestaram neste sábado e agrediram alguns jogadores. Algo totalmente condenável, é bom que se diga.
Não se pode apoiar a violência, sob quaisquer argumentos, mas quem prestigia o time tem o direito de protestar, desde que seja pacificamente.
A reconstrução da equipe é urgente e deveria passar pela utilização dos jovens da base, já que os experientes que foram trazidos não conseguem formar um time vencedor, à altura das tradições tricolores...
Nissimiel

  

domingo, 21 de agosto de 2016

O SORRISO DE WALLACE


O ouro conquistado pela seleção de voleibol confirma algo que a maioria da torcida já sabe: uma equipe bem organizada dentro e fora do campo de jogo tem enormes possibilidades de obter bons resultados.
A prova está na conquista do ouro olímpico.
Bernardinho comanda a equipe e o faz com a autoridade de quem é competente. Sabe conduzir as transições que se deram sob seu comando. O time é sempre renovado, sem traumas. Ou quase...
Foi assim no corte do excepcional levantador Ricardinho por motivos até hoje não bem explicitados.
O treinador bancou a exclusão do atleta e a seleção seguiu em frente. E muito bem, registre-se.
Desta vez, dispensou Murilo. Apesar das reclamações, Bernardinho mais uma vez usou de sua autoridade para cortá-lo. Os motivos devem ser relevantes.
O lugar mais alto do pódio coroa o trabalho e o talento dos jogadores, e logicamente o firme comando de Bernardinho, além de toda comissão técnica que o acompanha.
Bruno não precisa provar que joga sem depender da proteção do pai. Lidera os companheiros na quadra de maneira ímpar.
Lucarelli superou as dores e foi primordial para a equipe.
Lipe foi outro fator de desequilíbrio com ótimas atuações.
Não se pode esquecer de Serginho, que se despediu da seleção em grande estilo e foi homenageado pelos outros atletas, que o reverenciaram.
 Um dos vencedores merece destaque especial, entretanto. Trata-se de Wallace.
Símbolo da vontade de vencer, foi o mais regular de todos os jogadores da seleção.
A sua reação ao anotar pontos para sua equipe é emblemático. É o que se quer realçar aqui.
A alegria de jogar, a confiança no seu jogo e um prenúncio quase certo da vitória final que veio.
Foi emocionante contemplar o sorriso vitorioso de Wallace...

sábado, 13 de agosto de 2016

DILMA E O BEM DO BRASIL



Dilma deve ser afastada definitivamente da vida pública no final de agosto, pelo que se acompanha nos bastidores da política brasileira e nas notícias sobre a presidente afastada.
Não há chances de ela voltar, salvo melhor juízo.
Curioso como os políticos do Brasil falam em nome do povo com um facilidade espantosa.
A petista ressalta sempre sua votação pela maioria dos eleitores.
Grita que sua eleição foi legítima e que se devem respeitar a democracia e os votos que recebeu. Certamente foi uma eleição legal, nunca se questionou isso. Seu processo de impedimento também segue de acordo com a constituição, apesar dos esperneios dos seus aliados.
Golpe? Patrocinado pelo judiciário e pelas casas do povo?
Ela não diz, entretanto, que quem a elegeu esperava que cumprisse as promessas (impossíveis pelas conjunturas econômica e política do Brasil) feitas durante a campanha.
Outro fator preponderante é sua inabilidade para governar. É algo inacreditável! Sua capacidade de dialogar é praticamente nula.
Mentiu mais do que mentem os outros políticos e ladrões (ops, redundância!) durante o período  eleitoral.
Some-se tudo isso à aplicação da lei. A equação é igual a processo de impeachment.
Dilma está sendo apeada do poder pelo aspecto político. Claro que cometeu um crime de responsabilidade. Essa é a base legal, ressalte-se.
Sua incompetência afundou o país numa das maiores recessões de que se tem notícia e deu prejuízos gigantescos ao Brasil.
A lista é enorme, mas basta lembrar dos bilhões de reais que tirou do erário para manter o preço da gasolina sem reajuste, a fim de não causar inflação.
Se ela tivesse feito uma boa administração, não cairia. Para sorte da nação, houve as "pedaladas", crime de responsabilidade que a derrubou. Não seguirá destruindo o Brasil, felizmente.
Seu mentor Lula, que patrocinou escândalos como o mensalão, por exemplo, não caiu por causa da grande aprovação que teve, a maior que um presidente já obteve na história brasileira.
Espera-se que Lula seja punido agora...
À Dilma restaria um gesto de grandeza, se renunciasse para evitar que o país fique ainda pior do que no seu desgoverno.
Nada se vota para minimizar a crise que assola o Brasil, por causa da interinidade de Temer.
Esperar da ainda presidente algo nobre é ser muito ingênuo, pois a teimosa e incompetente afastada ficará até o fim do processo. Para poder falar sobre o "golpe" a que está sendo submetida.
Antes que se pense que se deve pugnar pela impunidade dos que agora estão no poder em Brasília, é bom que se diga que todos devem ser punidos, de acordo com a lei.
Se Michel Temer estiver envolvido em quaisquer atos ilícitos, que se apure sua conduta e também seja contemplado com o rigor da lei. Com a perda de mandato, se for o caso.
Não se devem possuir, como diz um jornalista paulista, corruptos de estimação...
Nissimiel

  

RICARDO GOMES NO SÃO PAULO


A VOLTA DE RICARDO AO COMANDO TRICOLOR
O técnico foi contratado pelo São Paulo F.C. para substituir Bauza, que foi para a seleção da Argentina. O argentino pragmático, com aproveitamento percentual pífio no comando dos times que treinou, é tido como "copeiro", por causa das duas Libertadores que conquistou.
O Tricolor foi buscar Edgardo Bauza pelo seu currículo no torneiro continental, obsessão do time do Morumbi.
O que se viu foi a queda nas semifinais, o que não se configura demérito, em razão do adversário, o Atlético Nacional, que se sagrou campeão.
Até ficaria no Brasil, mas o chamado para a seleção de seu país falou mais alto. Foi embora, para alívio daqueles que o consideram retranqueiro e de não saber jogar fora de casa.
No campeonato brasileiro, é imprescindível que se ganhem pontos na casa dos adversários para ser campeão. Não é a praia de Bauza arriscar-se para ganhar. Logo, não é técnico para campeonato de pontos corridos. Aproveitamento de menos de 50% é coisa para times rebaixados.
Não é esta a aspiração do São Paulo. Tem de brigar pela ponta da tabela, pela sua tradição de ganhador de títulos brasileiros.
Página virada na curta era Bauza, Ricardo Gomes chega para consolidar o que se vem tentando desde 2008: fazer o time voltar aos tempos gloriosos.
Inclusive foi o treinador que sucedeu Muricy em 2009. Levou o time às semifinais da Libertadores, mas perdeu. E foi embora.
Derrotou, entretanto, as adversidades que colocaram em risco sua vida, quando trabalhava no Vasco e sofreu um AVC.
Tomara consiga pacificar o São Paulo e levá-lo de volta ao lugar de destaque que merece.
Não é o treinador dos sonhos dos são-paulinos, mas foi a escolha dos seus dirigentes. 
Resta aos aficionados pelo time torcer pelo seu sucesso nesta volta ao futebol paulista...