segunda-feira, 31 de outubro de 2011

VOLEIBOL E FUTEBOL

A seleção brasileira de voleibol mais uma vez triunfou, dessa feita, numa competição menos importante, o Pan- Americano, no México. Brasil foi representado por atletas sem tanta visibilidade, um time, digamos, B.
Apesar disso, a seriedade foi a tônica da equipe , que ganhou do tradicional adversário, Cuba, com sobras.
A diferença para a seleção de futebol é abismal, tanto no aproveitamento dos campeonatos que disputam, quanto na seriedade com que os atletas se entregam às competições.
O voleibol é, de fato, considerado por todos os convocados como um esporte coletivo, ao contrário dos jogadores chamados para o time de futebol, que só pensam na seleção como um trampolim para conseguir uma transferência para outras plagas. É, dessa maneira, algo individual, esporte solitário.
Time mal treinado, egoísta e com jogadores mercenários ( com honrosas exceções ), ao contrário da seleção do segundo esporte nacional.
Os atletas ganham dinheiro, claro, mas o selecionado não é refém de nenhum "craque", o que vale é a força do conjunto.
Que o diga Ricardinho,levantador outrora titular, cortado e substituído por Bruno Resende, que muitos detratores acusavam de ser convocado apenas por ser filho do treinador Bernardinho. É na realidade, um excelente jogador. Não está lá por favor.
Oxalá a seleção do nobre esporte bretão ( antiga a expressão, não? ) espelhe-se na de voleibol...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

LEÃO PARA TÉCNICO

O técnico Émerson Leão já trabalhou com sucesso no São Paulo F.C., no Santos F.C., só para citar os dois em que ele obteve dois títulos importantes. Pelo Tricolor, um Paulista, em 2005, relevante para  o São Paulo em razão do tempo de estiagem ( havia ganhado o de 2000 ), mas o mais importante foi, idubitavelmente, o Brasileiro de 2002, revelando Robinho, Diego e ressuscitando o time santista para o mundo do futebol.
Leão é o típico profissional com prazo de duração curto, não permanece num clube por muito tempo.
Ele desgasta-se com a diretoria, com os atletas ou com a torcida, e a relação termina.
Mas é um profissional competente, que conhece muito de futebol e tem autoridade para lidar com os boleiros durante um campeonato. Depois, é ir embora para outro clube e fazer outro bom trabalho, de curta duração, é óbvio.
As razões acima descritas credenciam o técnico para assumir o São Paulo novamente, apesar de parecer um pouco  tarde para se pensar em título. Entretanto, Leão poderia ajudar o Tricolor a tentar uma vaga para a Libertadores 2012, seja pelo Brasileirão, ou conquistando o título da Copa Sul-Americana, o que se apresenta como mais viável, por causa dos tropeços ocorridos em casa e da instabilidades do São Paulo na competição nacional.
Leão chegaria, então, ficaria até o fim da temporada, tendo poucos meses para ter ou causar problemas...
Nissimiel

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CORRUPÇÃO E COPA DO MUNDO

Qualquer país que quisesse sediar uma Copa do Mundo deveria ter estrutura e condições para tal empreitada. Seus aeroportos deveriam estar atendendo de maneira adequada a demanda local, a rede de hotéis teria de ser impecável, transportes deveriam ser de primeira linha e o povo da nação postulante  deveria ter suas necessidades mais elementares, como saúde, educação e segurança plenamente atendidas.
Assim, o governo poderia pleitear a realização de um evento tão grandioso quanto uma Copa em seu território.
Entretanto, não é o que ocorre. Usam a Copa para promoção pessoal e eleitoreira, para inflar o já enorme ego desses políticos desonestos e corruptos, além, é claro, de superfaturar as obras feitas para o atendimento do evento esportivo.
No Brasil, como não poderia ser diferente, a corrupção e a promoção dos envolvidos são flagrantes.
É claro que já vislumbravam a chance de se locupletar com o dinheiro farto que viriae dos dividendos políticos quando houve a candidatura da Brasil. Não são tolos. Além disso, há a vaidade que assalta ( ops! ) nossos políticos, que querem ser lembrados por terem trazido para cá a Copa do Mundo 2014.
Estádios estão sendo erguidos para quatro jogos apenas. Isso mesmo, quatro partidas da competição promovida pela Fifa. Depois, serão abandonados ou concedidos a algum clube, como o foi o estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, dado ao Botafogo para usufruir durante trinta anos. E o que foi gasto nele?
Quem paga? O contribuinte, é óbvio...
Sem falar no estádio que será erguido em Itaquera, com renúncia fiscal da prefeitura de São Paulo de quase quinhentos milhões de reais.
Sem falar que o financiamento será do BNDS, que deveria ser um banco, como o nome diz, de fomento social.
Os defensores dizem que trará progresso para o bairro, mas as melhorias deveria acontecer, independentemente da realização de uma Copa aqui e da construção do estádio do Corínthians.
Nissimiel