quinta-feira, 28 de junho de 2018

A LÓGICA PREVALECEU E O BRASIL SEGUE...

TITE NÃO DEPENDE UNICAMENTE DE NEYMAR.
A MAIOR FORÇA É O CONJUNTO

O Seleção Brasileira ganhou da Sérvia e segue na luta pelo sexto título. O oponente entrou com a proposta de não levar gols e se fosse possível, marcar um que lhe garantisse a vitória. Não foi possível.
Claro que o Brasil sempre será favorito contra equipes como a adversária de ontem e ninguém, em sã consciência, apontaria a equipe europeia como vencedora. A diferença entre os times é muito flagrante.
Como jogava pelo empate, o time de Tite esperou a hora certa para atacar e aproveitou um passe primoroso de Coutinho para Paulinho abrir a contagem.
Apesar de alguns sustos, os brasileiros não perderam o controle da partida. Ironicamente, fecharam a fatura usando a arma única de que a equipe sérvia dispunha: um gol pelo alto, com Thiago Silva.
A partir daí, restou aos sul-americanos tocarem a bola, bem ao estilo de seu treinador. Pragmatismo na mais pura essência.
Na próxima fase, enfrenta o México de Osorio, que tanto pode esperar o Brasil e partir para o contra-ataque (o mais provável), ou tentar promover uma correria para ganhar o jogo assim, hipótese menos viável. O treinador colombiano gosta de jogar no ataque, mas não é maluco.
Pelo menos não se espera uma sandice desse quilate.  É que se trata do ousado Juan Carlos Osorio, que pode tentar surpreender, justamente pelo inusitado.
Mas se tudo correr dentro da normalidade, os mexicanos não serão ingênuos a ponto de imaginar uma briga de iguais, já que há uma disparidade entre a qualidade dos atletas das duas seleções, com evidente vantagem para os canarinhos.
O Brasil é o favorito, como bem sabem os mexicanos.
É bom lembrar, todavia, que os alemães também o eram e precisavam "apenas" derrotar os coreanos para se classificar. No entanto, afivelaram as malas e retornam para casa mais cedo, para assombro do mundo do futebol.
Claro que o momento dos germânicos é muito ruim e isso ficou claro, pois seu treinador não conseguiu fazer seu time jogar o mínimo para fazer um mísero gol nos asiáticos. Ao contrário disso, levou dois que aumentaram o vexame dos algozes brasileiros de 2014.
"Devagar com o andor que o santo é de barro", nos adverte sabiamente o adágio.
Nessa procissão, Tite sabe que deve caminhar devagar para não despedaçar seu santo no chão.
Segue, por isso, step by step, rumo ao altar maior da consagração final...
Nissimiel

segunda-feira, 25 de junho de 2018

A COPA PODE TER UM CAMPEÃO INÉDITO. POR QUE NÃO?

UMA CANDIDATA AO TÍTULO. POR QUE NÃO APOSTAR NA BÉLGICA?

A Copa da Rússia está mostrando algumas seleções interessantes, como acontece em todas as competições.
As favoritas sempre têm maiores chances de ganhar, seja pela tradição, seja pelos atletas que conseguem aglutinar em seus quadros.
O Brasil, sempre vítima da armadilha de que é o melhor de todos, cede aos elogios fáceis. Embevecida pelos adjetivos a ela destinados, a seleção brasileira sempre faz seu carnaval extemporâneo, mas atravessa o samba, quando deveria ganhar sua nota dez. Já se viu esse enredo antes...
Os rivais tecem loas aos brasileiros e já o colocam como virtual finalista do torneio ou até como o campeão. Arapuca da melhor marca, em que os "pachecos" costumam cair.
Pelo futebol apresentado, entretanto, não será surpresa se for eliminado precocemente.
Claro que o selecionado nacional tem condições de conseguir mais um título e superar suas limitações (sim, elas existem, apesar de os ufanistas insistirem em não enxergar...), mas é melhor conter a euforia.
A Alemanha escapou da eliminação com um gol salvador nos acréscimos.
Mostrou uma frieza incomum, ao ficar rondando a área adversária, à espera do momento apropriado para dar o bote fatal e derrotar a boa seleção sueca, com um golaço de Kroos.
O melhor atleta alemão estava num dia de muitos erros, mas foi determinante para sua equipe. Contou com a fortuna e a virtude, né Maquiavel?
 A Argentina de Messi não parece capaz de superar seus defeitos. Seu melhor jogador não é decisivo com a camisa azul e branca como faz no Barcelona. Isso não representa nenhuma novidade, claro.
Espanha pode chegar, embora não tenha demonstrado nada excepcional. Mas não deixa de ser um candidato ao título.
A França pode crescer de produção e até conquistar o título, mas não parece ser uma favorita incontestável.
 A Rússia, ancorada na sua torcida e contando com um bom conjunto, tem surpreendido pela eficácia de seu ataque.
Claro que ainda vai pegar um dos gigantes e a tradição tem muita importância nesses momentos decisivos. É bom não se descuidar da anfitriã, pois pode ir mais longe do que se supõe.
Apesar de saberem que sua seleção tem restrições, os russos podem começar a acreditar nas possibilidades de título.
O surpreendente Senegal apresenta um futebol vistoso e agradável de se ver e deve dar um pouco de trabalho aos adversários.
Depende de um empate contra a Colômbia para seguir na competição. Se passar para a próxima fase, pode se entusiasmar. Seleções africanas fazem bem ao futebol. Enriquecem o espetáculo com seus dribles e seu jeito maravilhoso de jogar.
O Japão padece de uma, como dizer, ingenuidade no seu jogo. Falta-lhe "maldade" para ganhar as partidas e competições.
A maior candidata ao título é a Bélgica, que combina eficiência, beleza e determinação tática.
Hazard, De Bruyne, Meunier e Lukaku são os craques que têm desequilibrado os jogos a favor dos belgas, mas há outros atletas que dão o suporte para que os melhores desenvolvam seu futebol.
O espanhol Roberto Martinez dá o tom da seriedade de seu trabalho e de seus comandados. Previu dificuldades contra a Tunísia. Motivou seus atletas e não municiou os rivais. Inteligência e seriedade. Amálgama perfeito para ser campeão.
Com tantos predicados, a Bélgica não pode ser desprezada.
Nesses tempos bicudos de futebol pragmático e feio, seria alvissareiro que o belo futebol belga fosse campeão.
Por que não sonhar?
Nissimiel   

segunda-feira, 18 de junho de 2018

BRASIL, O PAÍS DOS ABSURDOS. OU: LULA ESTÁ LENDO E ESCREVENDO...

LULA COM TEMPO PARA LER E ESCREVER

Começou a Copa do Mundo! Neste ano, o povo não abraçou a seleção brasileira como em eventos anteriores. Não se pintaram as ruas e praças como antes.
As pessoas andam ressabiadas com a política e com as coisas do Brasil por causa dos políticos, ladrões e assemelhados que tomaram de assalto (ops!) o país.
Depois do vexame contra a Alemanha, muitos já não torcem como faziam e até preferem que a seleção não vença para não dar munição aos ladrões que dizem representar os brasileiros.
Por falar em Copa, há uma sandice que nem valeria a pena ser comentada aqui neste espaço, mas não se pode deixar um absurdo desse naipe passar batido. É mais um absurdo no país dos paralelepípedos ( onde não se assenta um sem propina, de acordo com o advogado de um corrupto...)
O condenado por corrupção, presidiário e réu em muitos outros processos vai ser comentarista de jogos da Copa.
Pois é. Lula, que nada entende de futebol, a não ser como superfaturar estádios para entregar ao seu time de coração, tem uma chance de jogar porcaria nos ouvidos de quem se dispuser a acompanhar o programa esportivo de  José Trajano.
Trajano, que não tem mais lugar nas principais mídias esportivas do Brasil por causa de seu temperamento, convidou seu ídolo encarcerado para falar sobre futebol.
Apenas num país que não é sério isso acontece. Situação que deveria corar de vergonha alguém que a tivesse. Não é o caso de Trajano, parece.
Aos petistas não é fácil atribuir tal qualidade. Vergonha foi o que também não tiveram ao lançar o marginal à presidência, como se a lei não o impedisse.
Ainda sobre os tais comentários que Lula fará, há um fato curioso e inédito. Ele vai escrever suas impressões sobre as partidas ( risos?) e um locutor fará a leitura das pérolas durante o tal programa.
Se não houvesse correção dos escritos, valeria a pena escutar. Diversão garantida! O que se lamenta é que os comentários originais não serão preservados...
A cadeia deve estar fazendo muito bem para o ex-presidente. Depois das notícias que dão conta de que ele está lendo na prisão, agora Lula resolveu escrever.
Realmente aqui acontecem coisas inusitadas...
Nissimiel

domingo, 17 de junho de 2018

A ESTREIA DO BRASIL. QUE SE TENHA CALMA...

O LENDÁRIO INVENTOR DO FUTEBOL TOTAL

O Brasil estreou na Copa da Rússia contra a bem armada Suíça e empatou o jogo.
Para os ufanistas de plantão, difícil engolir um resultado assim, contra um adversário sem tradição no futebol mundial, pelo menos no que concerne a títulos mundiais.
Claro que a seleção brasileira foi prejudicada pela arbitragem em dois lances essenciais.
No gol que os suíços marcaram, houve falta no zagueiro Miranda. Bastava ao árbitro solicitar a ajuda do vídeo que a dúvida seria dirimida. Mas alguns árbitros, senhores onipotentes da verdade, pegam a responsabilidade para si, ignorando a tecnologia pela qual tanto se pugnou.
A arrogância também ataca os sopradores tupiniquins. Ela atravessa fronteiras, por isso aqui haverá relutância de usar tal tecnologia em plagas brasileiras.
Houve uma penalidade sobre Gabriel Jesus que também poderia mudar a história da partida, mas outra vez o apitador mandou seguir o jogo.
Não poderia recorrer ao vídeo?  Claro, mas o árbitro dispensou a modernidade novamente.
As falhas de quem conduziu a partida não podem servir para mascarar as deficiências do onze de Tite, entretanto.
Claro que deve ser levado em consideração o nervosismo da estreia, mas os atletas que vestem a camisa do Brasil estão acostumados a atuar sob pressão nos clubes onde jogam. Isso não pode servir de desculpa, portanto, para uma atuação tão pífia como a de hoje.
Por isso, é necessário que Tite não mexa por impulso na equipe, que é uma das favoritas ao título, apesar do mau começo.
Todavia, é premente que se diga que o escrete nacional não é imbatível e nem é o melhor de todos os tempos, como querem acreditar alguns fanáticos.
Não se deve ceder à tentação de detonar Tite e o excelente trabalho de recuperação que ele promoveu na seleção. Não seria justo, nem honesto. Afinal, vem tendo um ótimo aproveitamento à frente da equipe brasileira.
Mas não se pode achar que ele é o novo Rinus Michels. Seria uma heresia futebolística.
Para os desavisados, Michels foi o treinador que encantou o mundo com a "Laranja Mecânica", seleção da Holanda na Copa de1974. Perdeu a final para a pragmática Alemanha.
Ao holandês,  atribui-se o conceito de "futebol total" e muitos consideram-no o treinador do século XX.
Tite é "apenas" o melhor técnico brasileiro da atualidade. O que não é pouco, ressalte-se.
Nunca é demais lembrar a importância de Neymar, a estrela da companhia, para a equipe.
Foi marcado implacavelmente pelos adversários e nada produziu. Mas será que alguém, em sã consciência, esperaria uma marcação frouxa? De Neymar espera-se que ele assuma a liderança técnica da equipe e resolva as partidas, seja com assistências, seja com gols.
A bem da verdade, nenhum atleta jogou em sua plenitude. Nem Rinus resolveria...
Nissimiel

segunda-feira, 11 de junho de 2018

QUAIS SÃO OS FAVORITOS, AFINAL?

VINICIUS JUNIOR É MAIS UMA REVELAÇÃO QUE DEIXA O PAÍS

O São Paulo foi ao Paraná e quebrou um tabu que o incomodava. Derrotou o Atlético local bem à Aguirre, com poucas jogadas ofensivas e uma defesa bem postada.
Placar magro, mas suficiente para para alçá-lo à parte alta da tabela de classificação.
O treinador uruguaio conseguiu resgatar a confiança dos jogadores e dar um padrão de jogo a seus comandados.
Claro que a qualidade plástica de seu jogo é duvidosa e depõe contra os amantes do bom futebol, mas é o que se pratica no Brasil já faz um tempo.
O Corinthians segue perdendo pontos importantes. E, mais do que os pontos, perde confiança, algo essencial para quem quer galgar lugar de destaque na competição nacional.
Osmar Loss precisa de tempo para ajustar a equipe, como seu antecessor conseguiu no ano passado. É justo ressaltar, entretanto, que mesmo com Carille, o Timão vinha caindo de produção...
O Palmeiras, depois de derrotar o São Paulo e manter o tabu, acabou com a posse do Grêmio,no sul. Parecia que embalaria de vez e faria valer o favoritismo que tantos lhe atribuem.
Todavia, o que se viu contra o Ceará não o credencia a voos vitoriosos no certame. Cedeu o empate, depois de estar ganhando por dois a zero.
Mesmo sendo fora de seus domínios, um candidato ao título não deveria perder a boa vantagem que tinha. Preocupação para Roger Machado, que ganhara uma trégua da torcida.
O Atlético Mineiro não tomou conhecimento do Fluminense e sapecou-lhe uma impiedosa goleada.
O time do Rio deu trabalho, mas foi derrotado fragorosamente, ao final. Abel Braga, ser humano da melhor estirpe, terá trabalho para arrumar seu time.
O Santos foi derrotado pelo Internacional. A equipe gaúcha deve dar trabalho neste campeonato.
Cresceu bastante de produção e começa a incomodar os concorrentes.
Ao Santos, resta dar respaldo ao seu treinador para que arrume a casa praiana. Que está bem bagunçada, ressalte-se.
Dizem que Jair Ventura subiu ao telhado. A conferir.
O Cruzeiro deve priorizar a Libertadores, mas não se pode desprezar as chances de Mano Menezes ser campeão. É pragmático e pode chegar. Mas sua preferência é a taça continental, a grande paixão nacional.
A mesma coisa pode ser dita sobre o Grêmio, que deve perseguir o sonho do bicampeonato da América, em detrimento do Brasileirão.
O Flamengo está jogando bem e se credencia ao título. Pelo menos é no que acredita sua imensa torcida. Para que não fique no famoso e ridicularizado "cheirinho"...
Mas não se deve esquecer que depois da Copa muitas equipes perderão peças importantes.
O time carioca também ficará sem Vinicius Junior, sua atual estrela. Há mais jogadores na mira dos compradores internacionais.
O Brasil é exportador de talentos, por isso, não se deve estranhar o assédio aos que se destacam por estas plagas.
O que se escreve agora sobre os favoritos pode mudar depois de julho...
Nissimiel

domingo, 3 de junho de 2018

O IMEDIATISMO DO FUTEBOL

  LOSS PODE SER VÍTIMA DO IMEDIATISMO DO FUTEBOL

De quatro partidas  que o Timão disputou sob seu comando, Osmar Loss perdeu três.
Não é o início com o qual sonhava o profissional que assumiu o Corinthians no lugar de Carille, que foi ganhar dinheiro fora do país.
No imediatista futebol brasileiro, Loss não deve durar muito tempo no comando do Timão, a não ser que consiga vitórias convincentes num espaço curto de tempo.
Infelizmente, é a cultura presente nestas plagas, segundo a qual técnico que perde é demitido, mesmo que não tenha tido tempo para armar sua equipe da maneira que acredita ser a melhor.
Se a diretoria mosqueteira tiver juízo, mantém Loss, mesmo que não consiga resultados satisfatórios logo. Afinal de contas, está tentando fazendo exatamente o que o antecessor fazia.
O futebol corintiano não mudou muito desde a saída de Carille. Continua sendo jogado do mesmo jeito, sob o signo do pragmatismo horroroso que o fez bi-campeão paulista e brasileiro.
Se a maneira vitoriosa e feia que o Corinthians adotou para jogar está funcionando, por que mudar?
Além disso, se tirar seu novato treinador, quem virá para seu lugar? Acertadamente, o Timão vem mantendo sua forma de jogar com pequenas variações desde Tite, o... retranqueiro com grife. Pronto, foi dito. De vez em quando faz bem remar contra a maré... Adiante.
Mas a diretoria alvinegra pode ser colocada diante de um perigoso dilema. Se mantiver Osmar Loss, como recomenda o bom senso e a equipe sofrer vitórias vexatórias e comprometer o rendimento, o que fazer? Que a razão permaneça em Itaquera, em detrimento da paixão, terrível conselheira em momentos de turbulência.
Já o São Paulo sofreu a primeira derrota no campeonato, mas nada que abale as convicções de Aguirre. A recuperação de um time abalado e sem confiança demora a acontecer, por isso seu treinador faz muito bem ao não achar que tudo está perdido, como também não pensava que estava uma maravilha seu time antes da derrota.
Equilíbrio é essencial no difícil caminho que o Tricolor está percorrendo para afirmação do trabalho de seu técnico.
Ao badalado Palmeiras não cabe euforia por uma vitória já costumeira contra o São Paulo em seu estádio. O tricolor não conhece o sabor de uma vitória na nova arena verde.
Um tabu que serve apenas para atiçar a rivalidade e as conversas de botequim entre os amigos que discutem divertidamente sobre o apaixonante e quase imprevisível futebol.
Cumpre lembrar também que faz mais de quinze anos que o Palmeiras não ganha do seu rival no Morumbi.
São números que os aficionados usam para "tirar sarro" dos rivais.
Na prática, entretanto, de nada servem, pois os dois adversários não dependem apenas do desempenho no campo adversário para ganhar campeonatos.
Já Roger Machado tem muitas razões para comemorar, pois se perdesse dificilmente permaneceria no cargo de treinador do Palmeiras. Mais do que os três pontos e a manutenção do tabu, Machado ganhou fôlego. Até quando?
O líder Flamengo jogou no campo do Corinthians praticamente o tempo todo e mereceu a vitória sobre o acovardado time de Loss, que raramente se aventurou ao ataque, bem a seu estilo.
Procura jogar por uma bola. Como se disse antes, tem dado certo atuar assim.
Mas a fórmula pode ter se esgotado. Os adversários já aprenderam a jogar contra o Timão, por isso Loss precisa de alternativas táticas.
Carille já vinha sentindo a necessidade de mudanças que vinha desenhando para seu time, mas não teve tempo para modificar a quase exaurida fórmula vencedora.
Apesar das poucas rodadas, algumas equipes já se destacam na parte de cima da tabela.
Não se deve esquecer, entretanto, que no meio do ano alguns atletas devem ser negociados. Isso pode mudar o panorama do campeonato.
Nissimiel