segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

QUE TAL MAIS QUATRO ANOS, TEMER? OU: A REFORMA DE PENSAMENTO.


Temer queria ser lembrado como o presidente que fez reformas importantes e necessárias ao Brasil.
Conseguiu aprovar o teto dos gastos, a reforma trabalhista, mas a mais importante naufragou.
Não se pode dizer que o presidente tenha sido o único responsável pelo fracasso da principal mudança de que o país necessitava, a temida reforma da Previdência.
A resistência a mudanças na aposentadoria sempre foi muito grande.
Em um ano eleitoral, é mais fácil aos políticos, ladrões, mentirosos e assemelhados adotarem uma agenda mais palatável e berrar contra a corrupção, mesmo quando muitos estão enrolados em denúncias escabrosas das mais diversas, do que encarar os eleitores para defender uma reforma tão impopular.
É evidente que seria ótimo que todos pudessem ter proventos integrais e pudessem aposentar-se sem restrições de idade. Todavia, isto não é uma questão de ideologia, é questão de números.
A conta não fecha, embora haja muitos que acham que bastaria cobrar empresas devedoras que haveria verba para solucionar as situação previdenciária. Não é simples assim...
Não existe, entre os que berram e esperneiam contra a reforma, uma proposta conciliatória ou alternativa àquela que foi apresentada pelo governo de plantão.
Embora todos saibam que o próximo presidente eleito precisará apresentar uma proposta de reforma, independentemente de sua coloração partidária. Negam essa realidade por óbvias eleitoreiras.
Após perceber que a Previdência não seria mudada, o mandatário plantonista de Brasília vislumbrou uma possibilidade de mudar sua trajetória e conquistar alguma popularidade para sonhar com algo que parecia impossível: candidatar-se à reeleição!
O quadro sucessório se complica cada vez mais, é inegável.
Quase tudo pode acontecer. Até ladrões, corruptos, condenados e assemelhados concorrerem.
By the way, por que não Temer?
Claro que ele nega, mas como violência é um flagelo na vida dos brasileiros, a intervenção no Rio pode fazer com que os incautos vejam no presidente uma tábua de salvação.
Nissimiel

sábado, 24 de fevereiro de 2018

TIME GRANDE NÃO CAI? O SÃO PAULO JÁ CAIU...




A torcida do São Paulo acostumou-se, nos últimos anos, a gritar e a se jactar do fato de nunca ter sido rebaixado. Em seus cânticos pelos estádios, sempre exalta o seu passado vencedor.
Claro que um grande clube é medido pela sua história e pelos campeonatos conquistados, mas o tricolor parece alimentar-se da síndrome de museu: viver do passado.
A cada ano sem um título, a cantilena são-paulina entoa com mais força:
"NUNCA FUI REBAIXADO!
O grande objetivo do outrora invejado São Paulo é escapar da série B! Vergonha total!
De quem é a culpa por tamanho descalabro? Não há um único responsável por tudo de ruim que ronda o Morumbi, certamente.
Muitas vezes, falta confiança a quem veste a pesada camisa tricolor.
O atleta, quando chega ao clube, sabe que o time precisa de voltar a ser campeão como it used to be. It is very hard, for sure. Sorry...
O grande problema mesmo é a incompetência dos dirigentes.
Além, claro, da irresponsabilidade que insiste em ficar na casa do "time grande que não cai". Contratam mal e desmancham a equipe quando começa a "dar liga".
Quando surgem propostas aos que se destacam, vão embora. Como aconteceu com David Neres e Thiago Mendes, só para ficar em alguns casos recentes.
O treinador de plantão não consegue fazer a equipe jogar bem, pois não tem tempo para seu entrosamento.  Time grande não cai?
Na verdade, o São Paulo já caiu!
Caiu no conceito dos adversários, antes temerosos, que hoje festejam antecipadamente a vitória quando o enfentam.
Caiu no esquecimento da mídia esportiva, que  o relega ao lugar de desprezo que merecem os incompetentes e fracassados.
Caiu por não ter o respeito dos apitadores, que nada temem, se cometerem algum erro contra o São Paulo.
Caiu na vala comum dos clubes que se desmancham a cada ano, embora seus aficionados não percebam, cegos que estão pela paixão que os guia.
Time grande cai...
Nissimiel







domingo, 18 de fevereiro de 2018

AS ESCOLAS DE SAMBA E A CORRUPÇÃO


Duas escolas de samba do Rio de Janeiro arvoraram-se no direito de representar a moral dos brasileiros.
Como se eles a tivessem. Recebem dinheiro público de que nem prestam contas, muitas vezes.
O Carnaval deveria ser feito com verbas privadas, nunca às custas dos combalidos cofres públicos.
Os funcionários públicos não recebem seus salários em dia, faltam verbas para serviços essenciais e o caos está instalado no Rio. Deveriam envergonhar-se de usar dinheiro público.
A campeã Beija-Flor, que tem na figura de seu presidente de "honra" um homem condenado pela justiça a muitos anos de prisão, resolveu exaltar a luta contra a corrupção dos políticos.
Deve-se rir? A piada não parece engraçada...
Pois é, a agremiação de Nilópolis resolveu escancarar a revolta contra as injustiças tupiniquins.
É evidente que levantou a arquibancada, sedenta por justiça contra os larápios que pilharam e continuam roubando a pátria amada e vilipendiada.
Não se entra aqui na parte técnica do desfile, em razão da total ignorância do articulista sobre os critérios para avaliar as alas, enredo ou quaisquer elementos da festa de Momo.
Os entendidos no assunto asseguram que foi justo o resultado. Se está bom para quem conhece do riscado, fica assim. Ponto pacífico.
A Beija-Flor desancou políticos de várias colorações partidárias e não selecionou bandidos para poupar e isso deve ser ressaltado. Pelo menos isso...
Além de tudo, fez a média contra a desigualdade e as mazelas brasileiras.
Não se deve negar os problemas brasileiros, por certo, mas demagogia e hipocrisia têm limite.
A outra escola atacou o presidente da República e todos aqueles que apoiaram a defenestração da presidente mais incompetente e ignorante da história do Brasil.
Foi vergonhosa a seletividade que fez a vice-campeã, A Paraíso do Tuiuti.
Seu enredo claramente quis corroborar a tese petista do golpe que o Brasil sofreu, segundo os criminosos, com a defenestração de Dilma e a condução de Temer à presidência.
Não há aqui a intenção de tomar partido de nenhum bandido que pulula por estas plagas.
TODOS, sem exceção, devem pagar pelos crimes que cometeram.
Inclusive o atual inquilino da Planalto, se assim entender a justiça, além de seus ministros, também enrolados nas inúmeras investigações de corrupção no país.
Nissimiel

sábado, 10 de fevereiro de 2018

CAMPEONATOS EM 2018. HÁ FAVORITOS?


O Palmeiras parece despontar como o grande favorito para abocanhar os títulos que disputar em 2018.
A história se repete, pois no certame passado desenhou-se a supremacia verde sobre os concorrentes, como se anuncia agora. Já se viu o filme antes...
O resultado em 2017 todos já sabem. Os grandes vencedores foram Grêmio, Cruzeiro e Corinthians, que ganharam os canecos mais cobiçados pelos clubes do Brasil.
O Flamengo foi outra negação. Decepcionou seus seguidores mais uma vez, apesar do alto investimento feito por sua diretoria.
Claro que em proporções menores, outros times foram um desastre também.
O São Paulo, apesar de ter em suas fileiras jogadores do quilate de Pratto, Rodrigo Caio, Cueva e Hernanes (que ajudou a evitar a queda para a temida série B), disputou o já famoso e ridículo campeonato "time grande não cai", que vem ganhando, como se fosse algo à altura do gigante Tricolor.
 O Corinthians de Fábio Carille já tem um padrão de jogo e pode novamente ser vencedor neste ano, com seu jogo pragmático. Que não se espere beleza plástica do Timão, portanto...
Os campeonatos regionais, desdenhados por quem não ganha e muito comemorados pelos campeões, muitas vezes iludem e fazem com que os vencedores relaxem e até sejam rebaixados no Brasileirão.
O Verdão, como já dito, quer ganhar tudo, inclusive o Paulistão. Se a história não se repetir neste ano, claro.
O São Paulo precisa de voltar a ganhar títulos importantes e o regional pode ser uma boa razão para pegar confiança e partir para títulos mais relevantes, como era de seu costume.
O Santos, que é o time que mais ganhou recentemente o Paulista, pode surpreender, com as presenças  de Gabriel, Vitor Bueno e, principalmente, Bruno Henrique, o melhor jogador da equipe.
Como sempre, as equipes privilegiam a Libertadores, em detrimento das outras disputas em jogo.
Além dos argentinos, sempre competitivos, podem aparecer surpresas, como LDU e o Atlético Nacional, que nem é mais surpresa, pois é um time tradicional e ganhador.
Entre os brasileiros, equipes com tradição na disputa, como Grêmio, Cruzeiro e Santos entram com possibilidades de levantar a taça continental.
Mas os que ganharam apenas uma vez a América, como Corinthians e Flamengo, não devem ser esquecidos. Contam com a força de suas torcidas e podem ganhar seu segundo título.
No Brasileirão, há chances para o São Paulo interromper sua participação e seu flerte com a série B e fazer um grande campeonato.
Ao contrário do que muitos analisas dizem, seu elenco não fica muito atrás dos concorrentes.
Com os outros ocupados com a Libertadores, pode até sonhar com a conquista. Por que não?
Nissimiel