sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

OS INIMIGOS

 

                                                        AS TESOURAS QUEBRARAM-SE. ACABOU O TEATRO...

As pesquisas anunciam que o candidato petista é o favorito para ganhar as eleições presidenciais em 2022 e o atual ocupante do Planalto possui pouco mais de 20% de intenções de voto para o pleito.

Pois bem. Os dois são animais políticos e amam a exposição junto ao público, quando este o aplaude. 

Não é à toa que Bolsonaro anda pelo Brasil afora.  Recebe muito mais afagos do que apupos, por isso faz questão de parar em diversos lugares, onde tem encontrado aquilo de que os políticos gostam: o contato favorável dos eleitores, sinônimo de votos.

Já Lula evita as ruas a todo custo. Vai apenas a eventos onde haja uma claque amestrada, pronta a reverenciar seu líder. Note-se que suas visitas restringem-se a lugares fechados. Se é tão popular, ele certamente iria percorrer o Brasil, como faz Bolsonaro...

Feitas as considerações óbvias, quem são as pessoas que votarão, se não aquelas que vaiam ou aplaudem um ou outro durante sua aparições públicas?

O melhor termômetro costuma ser as ruas, salvo melhor juízo. As pesquisas, como são feitas, mostram-se cada vez mais sem credibilidade e as eleições recentes demonstram o quanto são falhas.

Um fator interessante pode apontar o quanto o "líder" acredita nos institutos de medição da vontade popular.

Não se sabe por quê, muitos  ainda não se atentaram para as alianças que o petista anda fazendo, unindo-se a quem o chamou de corrupto e ladrão há pouco tempo. 

O falso dilema entre PT e PSDB desmoronou-se, pelo menos para os que deixam os neurônios trabalharem. Nem a diferença metafórica entre eles, o terno e macacão de fábrica, existe mais. 

Há tempos que os "armanis" predominam entre os antigos molambentos. Seus farrapos encardidos que pretendiam mostrar humildade foram abandonados. 

Grifes e vida nababesca são objetos de desejo de socialistas e capitalistas. Estes, admitem, aqueles sempre dissimularam. Não o fazem mais, embora os fanáticos e néscios esquerdistas ainda pensem que são "do povo". Adiante...

O ponto aqui pode ser assim definido de maneira simples e direta: se o ex-presidente tem realmente tantos votos, por que não sai às ruas, para receber o apoio de que as pesquisas falam?

Por que acenar a Geraldo Alckmin, aquele que os desavisados acreditavam ser inimigo do PT, se poderia usufruir do poder sozinho?

Lula é egocêntrico e não admite que surjam novas lideranças do seu partido.  sempre sufocou todos que ameaçassem seu reinado. Qual a razão de chamar um oponente para sua chapa?

No jantar em que anunciaram a aliança, havia uma diversidade enorme de políticos, todos irmanados em torno de Lula, com o propósito de enfrentar o presidente Bolsonaro..

Se as pesquisas estão corretas, Lula não precisa de ninguém para ser novamente presidente....

Nissimiel




quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

A TERCEIRA VIA

QUEM SERÁ A TERCEIRA VIA?

Há dois candidatos favoritos para o pleito presidencial em 2022. O primeiro concorre à reeleição, um monstrengo patrocinado por Fernando Henrique Cardoso, aquele que fingia fazer oposição ao PT e enganou a população durante muito tempo.

O atual ocupante do Planalto é o candidato, por assim dizer, natural ao cargo mais importante do Brasil.

O outro tem um eleitorado fixo que o cacifa para concorrer à presidência. Por mais que se procure, para o bem e para o mal, não existe a tal terceira via. Gostando de um ou de outro, o que o eleitor terá para o ano quem vem serão Bolsonaro e Lula.

Muitos não querem nem um, nem outro e ficam especulando quais são as chances de um "azarão" tirar um dos dois do segundo turno e ganhar a disputa final. 

Os chamados "isentões", que não querem ser "culpados" da eleição de nenhum dos dois postulantes principais, estão no palheiro, à procura da agulha redentora que os vacinará contra o mal que lhes parece representar Lula e Bolsonaro.

Depois de Dória, Eduardo Leite e Ciro Gomes perderem a força, apareceram mais duas figuras para ocupar a terceira via: Moro e Simone Tebet. 

Alvíssaras!

A turma do "nem- um-nem-outro" ficou alvoroçada!  A dúvida agora é escolher qual dos dois vai receber o voto no primeiro turno. No segundo, será um ou outro. A patota do "nem-nem" ainda vai sofrer mais um pouco...

Não se faz aqui um exercício de Pitonisa. Análise da situação é a proposta.

 Quase tudo pode acontecer no Brasil. 

Até mesmo a lógica... 

Nissimiel