segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

MATERIAL ESCOLAR E O DESPERDÍCIO

A Prefeitura de São Paulo fornece o material escolar aos seus alunos da rede municipal, há muitos anos. Para o menos favorecidos, isso é essencial, visto que muitos pais não têm condições de arcar com mais essa despesa.
Entretanto, nem sempre os que recebem o kit da Prefeitura fazem bom uso dele. O que se vê muitas vezes nas salas de aula é o desperdício, com cadernos rasgados, lápis quebrados, canetas atiradas pelo chão, gerando, além do descarte do material, muita sujeira no ambiente escolar.
Talvez por ser " de graça", os discentes não têm qualquer preocupação em conservar e utilizar adequadamente o benefício.  Preferem transformar em lixo o algo tão relevante para sua formação.
Agora, a administração Fernando Haddad resolveu diminuir os itens do pacote, o que gerou muitas reclamações e manifestações contrárias à atitude do alcaide.
É uma medida acertada de Haddad, tendo em vista que o dinheiro público deve ser bem cuidado.
O secretário da Educação, Cesar Callegari, deu a entender que a medida não tem cunho econômico, que seria uma questão de evitar extravio dos materiais escolares. Em outras palavras, Callegari admite que a distribuição teria falhas, o que por certo acarretaria em desperdício.
Há a promessa da administração de mandar o material às diretorias de ensino, que dependendo da necessidade, enviará apenas o necessário para as escolas. Estas, por sua vez, serão encarregadas de repassá-lo  aos alunos, à medida que os alunos dele necessitarem, evitando desse jeito, que haja mau uso dos cadernos, das canetas, lápis...
Nissimiel

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PATO, UM ENIGMA DO FUTEBOL?

Quando surgiu no Internacional de Porto Alegre, Alexandre Pato impressionou o mundo do futebol.
Tanto que saiu rapidamente do Brasil para a Europa, mas nunca jogou o que dele se esperava.
Depois de insucesso e muitas contusões na Itália, foi repatriado pelo Corinthians, por milhões de euros. Uma grande jogada, todos imaginavam. Poderia repetir o sucesso de outro que já não tinha mercado fora do Brasil, Ronaldo, mas que trouxe muitas alegrias à torcida. Ledo engano. Tudo que se esperava de Pato esvaiu-se. Quase todas as vezes que jogou, quase nada acrescentou ao time da Fiel. Também pouco atuou, é verdade. Falta de identificação com o clube? Talvez. Isso acontece com muitos jogadores.
Falaram em boicote dos colegas de equipe, em falta de empenho nos treinos e em azar. Também cogitou-se má vontade de Tite com ele. Mano tampouco parece gostar do seu futebol.
Muitos procuraram a razão do fracasso com a camisa corintiana, em vão. Para piorar, o time envolveu-se numa crise que parece não ter fim, com derrotas que se acumulam no Campeonato Paulista. É um dos piores da competição.
Pressionada pela necessidade de reformulação da equipe e acuada pela torcida, a diretoria alvinegra desfez-se de Pato, cedendo-o ao São Paulo, em troca de Jadson, que estava sem prestígio no Tricolor.
Será que agora vai? É o que perguntam os tricolores sobre Pato.
Qual o mistério que o envolve ? Onde se encontra o futebol daquele atleta que surgiu meteoricamente há alguns anos e prometia ser um dos novos fenômenos do futebol mundial?
É o que ninguém consegue explicar. Tomara volte a ser o promissor jogador que saiu de Pato Branco e um dia arrebentou com o Palmeiras, numa jornada memorável e inesquecível para os colorados...
Nissimiel