terça-feira, 29 de janeiro de 2019

COM JORGE SAMPAOLI, NOVOS ARES PARA O FUTEBOL DO BRASIL

PARA OXIGENAR O FUTEBOL BRASILEIRO, SAMPAOLI

Foi uma grande jogada do Santos trazer Jorge Sampaoli para comandar a equipe.
É um grande profissional, indubitavelmente.
Num país marcado pela mesmice, é sempre bom arejar as ideias e as concepções a respeito do futebol. Ainda mais no Brasil, em que as retrancas sobrepujam o bom futebol há muito tempo.
O trabalho que realizou com o Chile, levando-o ao inédito título da Copa América, pode ser classificado como excepcional, visto que o país andino não costumava assustar os maiores do Continente, como Brasil, Argentina e Uruguai. Marcou seu nome no futebol sul-americano, merecidamente.
O Chile tem alguns grandes jogadores, mas carecia de um treinador como o argentino, que conseguiu fazer com que os atletas chilenos tivessem melhor desempenho coletivo, que culminou com a maior conquista da sua história.
E praticando um jogo bonito de ver, algo raro no modorrento esporte da América do Sul.
Mas, como em quase todas as relações humanas, a de Sampaoli com o Chile se deteriorou e ele foi respirar outros ares.
Dirigiu o Sevilla, de onde saiu para fechar contrato para comandar a seleção da Argentina e tentar o terceiro título mundial.
Mas, como se sabe, naufragou fragorosamente, juntamente com Messi e companhia.
Agora, tem a chance de fazer algo diferente no futebol brasileiro e tem sob seu comando um time com o tal DNA ofensivo, como se convencionou chamar o instinto santista de jogar futebol.
Ainda é muito cedo para cravar como certo o sucesso de Jorge Sampaoli na equipe praiana,
mas o estilo de jogo que o argentino pretende implantar no Santos é alvissareiro.
Contra o São Paulo, empurrou o time de Jardine para seu campo de defesa e atacou constantemente, sem que o adversário chutasse uma mísera vez ao gol praiano.
Ganhou com méritos. A equipe de Jardine levou um baile do Santos. O treinador tricolor declarou ter ficado impressionado com o desempenho do adversário e elogiou o colega de profissão.
Claro que é precoce apontar o Santos como o grande time da temporada, mas a proposta de jogo de seu técnico deve ser exaltada, sem dúvida...
Nissimiel

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

A LÓGICA DO QUEIROZ, SEGUNDO CANALHAS

QUEIROZ E FLAVIO, UMA  ESTRANHA RELAÇÃO

Flavio Bolsonaro precisa de explicar as movimentações bancárias e imobiliárias que realizou nos últimos anos. Isso é urgente.
Há algumas suspeitas sobre suas relações com o ex-assessor, o famoso Queiroz, que não seriam, como se convencionou dizer por estas plagas, republicanas.
 O senador eleito é um homem público e deve satisfação aos contribuintes, que querem parlamentares probos e transparentes que os represente. A renovação que houve nas chamadas casas do povo aponta para o anseio dos eleitores: ter pessoas honestas e que rompam com as velhas práticas funestas da política tupiniquim.
Qualquer sujeira que houver nas relações mal explicadas do filho mais velho do presidente pode respingar no governo e fazer estragos na imagem de combate à corrupção com a qual os novos parlamentares e Jair Bolsonaro elegeram-se.
Tudo deve ser devidamente esclarecido e se houver culpa, que se pague por ela. Todos são iguais, é o que diz a Carta.
A oposição rasteira que se faz no país, entretanto, torce contra o Brasil. Por isso, festeja orgasticamente e indaga: " E o Queiroz?" O mote está sendo usado pelos corruptos que há pouco estavam no poder para justificar seus graves delitos. Como se o "efeito queiroz" fosse capaz de redimir seus marginais preferidos. Se há o Queiroz, tudo se justifica. Lógica canalha, essa.
A pergunta capciosa foi criada também para desancar o presidente e cobrar dele e de quem o cerca uma postura para lá de ilibada. Como se fossem imaculados os canalhas e hipócritas que defendem bandidos e assemelhados, alguns deles já sob os auspícios dos carcereiros.
Felizmente, a justiça começa a alcançar os políticos, ladrões e assemelhados. E que ela continue sua marcha célere contra os malfeitores e larápios desta terra.
Não devem ser tolerados crimes. Que sejam punidos todos os que transgredirem a lei. Queirozes, flavios ou josés não podem ficar fora do alcance da Lei.
O presidente Bolsonaro já declarou que, apesar de lamentar, não será conivente com o rebento.
Que ele pague por seus erros, se os tiver.
É a postura que se espera do mandatário.
Nissimiel

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

TEMPESTADE EM AZUL E ROSA

PERDA DE TEMPO E MUNIÇÃO AOS IMBECIS

" Menino veste azul e menina veste rosa". Esta frase foi proferida pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Imediatamente, a turma chata do odioso politicamente correto e os afeitos ao boicote a tudo que vier do novo governo gritaram contra a ministra, como se ela tivesse ofendido todas as pessoas que pensam diferentemente dela. Alves apenas externou sua opinião sobre a tal ideologia de gênero de maneira bem peculiar, usando uma metáfora que os incautos não entenderam e da qual muitos canalhas aproveitaram-se para fazer sua demagogia barata.
Nas redes apareceram algumas imbecilidades. Camisa rosa alterada por recursos tecnológicos por falta de um peça da cor em seu guarda-roupa. Canalhice pura. Outros publicaram retratos da família nos quais o homem veste rosa e a esposa traja azul. Hipocrisia calhorda.
Os tais "lacradores" deram com os burros n'água, pois foram desmentidos por publicações anteriores em que os rebentos usam, tal qual a ministra disse, azul e rosa, cores "próprias" para meninos e meninas. Uma bobagem dessa monta nem deveria ser discutida por adultos. Neste espaço, o articulista apenas ocupa-se disso por causa da dimensão que o assunto tomou. Com tantos problemas no Brasil e as pessoas discutindo cores e gêneros...
Que cada ser humano viva da melhor maneira, relacionando-se com quem quiser e como desejar, vestindo a roupa que melhor lhe aprouver.
É um assunto tão infantil  quanto idiota este em pauta. A ministra Damares deu munição (ops!) aos defensores de causas imbecis. Eles querem motivos para desancar o novo governo e tudo que dele vier. Damares sabe disso! Então, para que armar (ops!) os opositores?
A Bíblia, sábia conselheira de Damares Alves, já adverte: "É inevitável o escândalo, mas ai de quem provier". A ministra não o protagonizou nem o trouxe. Apenas externou em outras cores ( que os incautos entendam a figura...) seu pensamento.
Pisar terreno tão propício a polêmicas deve ser evitado pela ministra, a fim de se preservar da artilharia (ops!) daqueles que sempre preparam munição (ops!) contra o governo que se inicia, a fim de o desestabilizar. Quanto pior, melhor para os inimigos do Brasil...
Damares já tem preocupações em demasia na pasta que assumiu. Por isso deve ater-se aos enormes desafios que enfrentará.
Mãos à obra, ministra!
Nissimiel

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

AS RETICÊNCIAS DE MICHELLE

MICHELLE, UMA GRANDE MULHER, OMBRO A OMBRO COM O PRESIDENTE

Durante a posse do presidente, houve alguns momentos que seus seguidores esperavam e Bolsonaro não se fez de rogado. Enfatizou alguns pontos polêmicos do seu discurso de campanha, para delírio da claque que o aplaudiu (para isso servem as claques) efusivamente.
O presidente manteve-se fiel ao estilo que o consagrou e o alçou ao cargo mais relevante do país.
Quem é partidário de Bolsonaro, vibrou com o jeito peculiar de Bolsonaro, diferente de tudo que já se viu nestas plagas.
E, claro, quem lhe faz oposição, considerou de muito mau gosto as falas do eleito. As redes sociais fervilharam com as críticas negativas e positivas.
Num país que se acostumou à polarização, tudo isso pode ser considerado normal.
O que chamou bastante a atenção durante a posse, entretanto, foi a primeira-dama.
Para quem quer impingir ao mandatário as pechas de machista e arrogante, decepcionou-se com a humildade de Bolsonaro, que permitiu que o protocolo fosse quebrado. Concedeu um protagonismo inédito à esposa de um presidente da República.
Michelle Bolsonaro discursou na língua de Libras, enquanto a intérprete tropeçava nas palavras e na emoção. Momento marcante da mulher que parece talhada para a missão de ser a primeira-dama do Brasil. Os detratores irão enxergar nesta análise uma precipitação deste articulista. Ledo engano. Ou um afago ao poder. O que se configuraria outro engano. Nem se trata do desejo de locupletar-se, tampouco.
O juízo expresso neste espaço baseia-se na maneira como sempre se comportou Michelle, humana e sensível à causa dos surdos e dos desvalidos.
A primeira-dama mostrou-se preocupada com a situação das pessoas relegadas ao ostracismo durante muito tempo e assegurou que os desassistidos teriam vez no governo.
Os detratores de Jair Bolsonaro devem ter se frustrado com a atitude de quem consideram machista, sexista e outros adjetivos impropriamente pespegados ao presidente.
Muitos adjetivos poderiam ser usados para definir a primeira-dama. Poder-se-ia dizer que ela é, com a devida licença do marido, doce, linda, humilde, sensível, inteligente, firme, altiva...
Haja reticências para Michelle...
Nissimiel