quinta-feira, 26 de julho de 2018

PALMEIRAS TEM REALMENTE UM GRANDE ELENCO?

DEMITIR ROGER É A SOLUÇÃO?  

Muito se fala sobre o elenco palmeirense. Enaltece-se a qualidade dos atletas e a capacidade do clube de contratar os melhores jogadores disponíveis no mercado.
Mas uma análise fria, isenta da paixão clubística, pode mostrar que a realidade é bem diferente da fantasia criada, segundo a qual o Palmeiras poderia escolher as competições que  quer ganhar.
Essa balela é repetida por fanáticos torcedores que usam o fígado e não o cérebro para para firmar sua posição em relação ao seu time de futebol.
Pois bem. Para não perder linhas e palavras discorrendo sobre todos os atletas de que dispõe o Verdão, é interessante falar sobre um para endossar o raciocínio sobre a propalada qualidade do elenco esmeraldino.
Lucas Lima, tido como a grande aquisição que poderia resolver os problemas crônicos da falta de criatividade da equipe, encontra-se em estado letárgico e parece viver num eterno treino.
Jogador com técnica apurada e de fino trato com a pelota, Lima adotou a preguiça como norte pata seu jogo.
Desmotivado pela reserva, ele não rende o que poderia supor seu talento. É um bom jogador, evidentemente, mas que não é um super craque como se pensava há alguns anos, quando jogou muito bem pelo Santos.
Diante da mediocridade do atual futebol brasileiro, Lucas Lima faz diferença, porque é bom jogador para os padrões do Brasil, claro.
Os clubes brasileiros produzem bons jogadores e os exportam precocemente.
David Neres, Vinícius Junior e Rodrygo, jovens talentos, já pertencem a clubes da Europa. Não ficam aqui muito tempo os diferenciados que têm mercado nos grande centros futebolísticos mundiais.
Se Lima fosse realmente super craque, seguramente estaria num clube fora do Brasil, como acontece invariavelmente com os citados anteriormente e outros muitos que foram embora e outros tantos que seguirão seus caminhos para outras plagas.
Claro que Lucas Lima tem inegável talento, embora pareça indolente, coisa que os grandes clubes europeus não toleram em atletas que custam milhões. Devem fazer por merecer o investimento alto que normalmente se faz neles.
Ganso, tido como craque no Brasil, não emplacou lá fora.
Tal qual Lucas Lima, possui talento, mas por causa de suas características de não marcar, correr pouco e parecer preguiçoso, não empolgou os treinadores do Sevilha, que exigem entrega total e comprometimento, coisas que Ganso nunca foi capaz de entregar.
O ex-atleta do São Paulo ainda não voltou para o Brasil (onde seria rei, tamanha a mediocridade reinante no país) por causa do alto valor que envolve seu concurso. E também porque não quer voltar com a imagem de fracassado.
Qual o grande jogador que o Palmeiras possui? Friamente, sem levar em conta as paixões avassaladoras que fazem torcedores reféns, quem poderia ser citado?
Dudu, Felipe Melo, Moisés e Lucas Lima são fenômenos? Inegavelmente são bons jogadores, mas nenhum desses jogariam nos grandes clubes da Europa.
Não se nega que o Palmeiras tem mais condições de investir do que os demais clubes brasileiros.
O que o diferencia dos rivais é o investimento que a dona de uma empresa de crédito tem feito, o que pode ser pernicioso, pois muito dinheiro para investir pode fazer com que sejam contratados jogadores sem critérios de qualidade.
By the way, Roger Machado não é mais treinador do Palmeiras. Não resistiu à derrota para o Fluminense.
Demitir o comandante sempre parece a melhor solução para os clubes brasileiros. É. Pode ser...
Nissimiel

segunda-feira, 23 de julho de 2018

SÃO PAULO, SOB O PRAGMATISMO DE AGUIRRE

 COM AGUIRRE, O SÃO PAULO É NOVAMENTE RESPEITADO

Enfim, o São Paulo rendeu-se. Todos os campeões recentes do futebol brasileiro fizeram do pragmatismo seu prato principal.
Aguirre chegou ao clube e assumiu uma postura de vencedor, sem risinhos e agrados aos jogadores.
Treinador sério, trata seus atletas com respeito e os ouve, mas sempre deixa bem claro em suas entrevistas que o time tem comando e que ele não abre mão da disciplina.
E que todos devem ter comprometimento com a equipe. Entrega total é o que exige o comandante.
Enquanto tentava resgatar os tempos de glória com equipes que privilegiavam a técnica, o São Paulo conseguiu apenas a conquista da Copa Sul-Americana, uma espécie de segunda divisão da América, como a tratam seus detratores. Isso foi em 2012. Para um clube da grandeza do São Paulo, ficar tanto tempo sem um título de expressão é humilhante, por certo. Além de ser motivo de chacota, com o que o multicampeão São Paulo não pode se acostumar.
Os adversários montaram equipes que ganharam campeonatos, mesmo sem compromisso com a plástica do jogo, enquanto ao Tricolor restavam as eliminações de todos as competições de que participou recentemente.
Claro que outros treinadores tentaram fazer o time voltar a vencer, sem sucesso. Invariavelmente seus torcedores impingiam aos atletas pechas de "amarelões", "pipoqueiros" e outras quase impublicáveis.
Parece que tais tratamentos não poderão ser mais aplicadas ao atual elenco tricolor, visto que todos estão determinados a ganhar.
Méritos de Diego Aguirre, que formou  uma equipe coesa, que toma poucos gols. Além disso, recuperou a confiança de seus comandados, item essencial para que vencedores sejam forjados.
O campeonato é longo e o São Paulo pode cair de rendimento, claro. Pode não conseguir o título, mas sua grande torcida não pode reclamar da postura dos jogadores. É um time muito bem arrumado taticamente. Por isso, sabe exatamente o que fazer em campo.
Contra o Flamengo, o time de Aguirre jogou pragmaticamente, como manda a receita para se fazer um campeão no Brasil atual.  Conseguiu uma importante vitória que o aproximou do líder, o próprio Flamengo. Mesmo jogando contra um dos favoritos ao título, não se amedrontou. Como querem seu treinador e a torcida tricolor.
Contra o Corinthians, o adversário que mais o tem incomodado nos últimos tempos, o São Paulo mostrou autoridade.  Depois do primeiro tempo equilibrado,  a equipe de Aguirre fez três gols no segundo período e liquidou o fragmentado time de Osmar Loss.
Nissimiel

domingo, 15 de julho de 2018

BOLSONARO, O CANDIDATO.

ODIADO OU AMADO. NINGUÉM CONSEGUE FICAR INDIFERENTE A ELE...

O Brasil de Temer é um país em crise,  não é segredo. Depois da saída de pessoa mais incompetente que já passou pela presidência, Dilma, o país virou terra arrasada.
O caos plantado pela irresponsabilidade de Lula, que incentivou o crédito e o consumo, em detrimento do investimento em infraestrutura, foi completado pela incapacidade administrativa e pela teimosia de sua sucessora, o que deixou o Brasil à beira do precipício.
Michel Temer, sob o manto da mais alta rejeição da história, até tentou fazer algumas reformas que seriam importantes, como a Tributária e a mais urgente, a da Previdência.
Uma nova Lei Trabalhista passou, com muitas concessões, é bom que se ressalte. Mas não se pode negar que foi um avanço. O fato de acabar com a mamata dos sindicatos que garfavam um dia dos trabalhadores por ano foi uma vitória incontestável. A indústria dos sindicatos faliu e não sustentará os malandros que enriqueceram às custas do cidadão. A esquerda fica sem um importante aliado.
Pois bem. O ocaso de Temer está próximo. Muitas denúncias virão a partir do próximo ano, quando perderá o foro. É claro que se espera que ele responda por malfeitos que porventura tenha perpetrado.Que se apure tudo e que a justiça o alcance. Os brasileiros de bem querem que ladrões e bandidos sejam punidos, sejam eles quem forem.
Diante de quadro tão preocupante, em quem votar para presidente e para compor as casas parlamentares nas próximas eleições?
Honestidade e competência dos candidatos são desejáveis, tendo em vista os ladrões, políticos e assemelhados que grassam na vida pública do Brasil. Mudanças urgem!
Salvadores da pátria não são desejáveis, por óbvio. Necessita-se de instituições que funcionem adequadamente. E de um presidente que possa trabalhar com os parlamentares para fazer o melhor para o Brasil.
Por causa de todas as mazelas brasileiras, os cidadãos querem eleger um mandatário, deputados e senadores que ofereçam o que tantos outros prometeram e não entregaram: um governo voltado aos reais interesses da população e que também se disponha a mudar a política perniciosa que assaltou os cofres públicos.
Neste cenário, Bolsonaro apresenta-se como um candidato sobre quem não pairam suspeitas. Pelo menos no que concerne à honestidade, o que representa muito para os brasileiros, por causa dos larápios que assaltaram  os brasileiros durante muito tempo.
Seu discurso belicista e nacionalista encanta grande parte da população, cansada da violência e dos roubos perpetrados contra o erário. Extremismos são perigosos e Bolsonaro já tomou consciência disso. Para atender parte de seus simpatizantes, entretanto, ainda tem um discurso virulento, quando lhe convém.
Seu conselheiro econômico é Paulo Guedes, tido como liberal até a medula, o que agrada ao mercado. Privatização é uma das suas bandeiras,  para diminuir o gigantesco peso do Estado na vida da população.
Os detratores de Jair  Bolsonaro acusam-no de homofobia, sexismo e racimo. Por quê?
Talvez pelas suas declarações, que não levam em conta o odioso politicamente correto, apropriado pela esquerda que enxerga melindres em muitas expressões da língua.
Claro que o presidenciável exagera quando expõe suas opiniões e resvala na grosseria, não se pode negar.
Lula ultrapassou a barreira da grosseria ao chamar de - com a devida desculpa aos leitores - "mulheres de grelo duro" as companheiras de partido mas elas, sempre prontas a atacar as declarações de Bolsonaro, de nada reclamaram. Lula pode ser sexista, machista e grosseiro. A régua moral das esquerdistas é distorcida, não é novidade...
Pode ser que, eleito,  Jair Messias Bolsonaro não tenha uma base para governar. Assim, de que adiantaria sufragar seu nome e não eleger deputados e senadores que o apoiem? Será muito difícil, se não impossível, governar e cumprir suas promessas de campanha.
Durante os muitos anos que ele está no parlamento, não conseguiu aprovar seus projetos, muitos deles polêmicos. Outros vão contra os interesses dos políticos.
Há razões para odiar Jair Bolsonaro, dado seu temperamento. Mas também existem muitas razões para gostar de seus arroubos nacionalistas.
Que o eleitor reflita e decida.
Nissimiel

terça-feira, 10 de julho de 2018

É FÁCIL SER NEYMAR? PARA NÃO DIZER QUE NÃO SE FALOU DE TITE...

ABRAÇADOS E JUNTOS NAS SUA CONVICÇÕES

No Brasil, criam-se heróis e vilões  com muita facilidade.
O futebol, sujeito a paixões avassaladoras, constrói ídolos e os despedaça com a mesma velocidade, inapelavelmente.
O torcedor brasileiro xinga o jogador que erra bisonhamente um chute, mas logo depois pode incensá-lo, quando faz um gol salvador.
O atleta profissional, quando é consciente, sabe que essas variações de humor são comuns aos fanáticos por futebol, por isso não se entusiasma com os elogios fáceis e fúteis, nem se abate com as críticas negativas e muitas vezes injustas.
Se as pessoas pensassem que o futebol é apenas um esporte, que deveria servir para divertir e emocionar, na medida certa, talvez não sofressem tanto. Ele não deve ser primordial para suas vidas. Fosse assim, não desfrutariam tanto do prazer das conquistas, claro. Em contrapartida, não sofreriam dores d'alma quando houvesse as derrotas, que são inerentes e inevitáveis.
Mas as paixões normalmente sobrepujam a razão, por isso há exacerbadas reações dos fãs do esporte, tanto nas vitórias , quanto nos fracassos.
É o que ocorre agora, depois da fracassada participação do Brasil na Copa da Rússia.
Os torcedores querem achar culpados pela derrota que afivelou as malas da delegação nacional.
Tite, tido por muitos incautos como um novo Rinus Michels, era elogiado como estrategista e estudioso do futebol mundial.
Os mesmos que engoliam seu discurso empolado agora tecem críticas pesadas ao treinador.
Claro que Tite errou, como é normal em qualquer atividade humana, mas não se deve ignorar que ele tirou a Seleção do limbo em que se encontrava e a classificou, com sobras, para a Copa da Rússia.
Tite não deveria ser endeusado nas boas horas, mas não pode agora ser imolado porque perdeu para uma grande equipe. Isso faz parte do jogo. HU-MA-NI-DA-DE, parafraseando Tite. É disso que se trata. Ele merece respeito...Nos erros e nos acertos.
É fácil ser Neymar? Edu Gaspar acha muito difícil ser o craque do Paris Saint Germain.
Não deve ser fácil mesmo namorar belas mulheres, morar em Paris, andar de jatinho particular, ganhar muito dinheiro, frequentar os melhores lugares do mundo e ser idolatrado por milhões de pessoas.
Ironia à parte, esses são os bônus de ser Neymar, um talentoso e indiscutível craque de futebol.
Ele precisa, todavia, de arcar com os ônus de ser quem é.
Não é fácil ter sua vida bisbilhotada e ser seguido por toda parte a que vai, treinar todos os dias
para apresentar o seu melhor. Ser cobrado o tempo todo também não deve ser agradável a Neymar.
Ele é um ser especial. Com o devido perdão pela provável blasfêmia, foi apontado, tal qual Romário e outros ungidos para ser " o cara". Isso implica em sacrifícios...
Realmente, não é nada fácil ser Neymar, para o bem e para o mal...
Nissimiel

sábado, 7 de julho de 2018

E DEU BÉLGICA. MERECIDAMENTE...

BÉLGICA SEGUE EM BUSCA DO TÍTULO...

Aos que não acreditavam na Bélgica, resta-lhes aplaudir a disposição tática e a qualidade de seus jogadores.
Roberto Martinez deu o "nó tático" em Tite, que se viu vítima de um dos seus artifícios. Consiste, como se sabe, em permitir a posse de bola ao adversário e fazer os gols necessários para a vitória. Pragmaticamente, como sempre ganhou Tite. Ironicamente...
 Roberto Martinez estudou a equipe brasileira muito bem.
Por isso, soube explorar as deficiências do meio de campo do Brasil, que não conseguiu brecar o ótimo Lukaku.
Casemiro fez falta à Seleção, embora sua presença não significasse certeza de vitória. No primeiro tempo, Lukaku infernizou seus marcadores e começou a jogada que culminou no segundo tento belga.
Nos tempos de Corinthians, Tite treinava seu time para "sofrer" e em contra-ataques matava o adversário, inapelavelmente.
Ontem, o Brasil manteve a posse de bola e martelou a meta adversária incessantemente, porém não conseguiu descontar a diferença que os belgas construíram na primeira etapa, quando foram taticamente superiores aos brasileiros.
Claro que se pode argumentar que o arqueiro europeu pegou demais e isso é insofismável.  Mas não era exatamente o que o Timão fazia sob os auspícios de Adenor Bacchi?
Cássio pegava bolas inimagináveis e o Corinthians, cirurgicamente, ganhava...
Embora resultasse num jogo modorrento e pragmático, o estilo implantado fez do Corinthians uma equipe temida e respeitada. Carille seguiu a cartilha e foi campeão brasileiro e bicampeão paulista.
Esse jeito de jogar, até mesmo em razão da escassez de talentos em solo tupiniquim, provava a competência de Tite em armar bem uma equipe.
A Bélgica tem atletas talentosos e uma força mental ( termo que Tite ama usar) muito grande. Isso já havia sido testado contra o Japão.  Foi confirmado contra o Brasil. São fortes mental e fisicamente, não se pode negar.
Mas não é apenas pensamento que ganha jogos, por óbvio. Os vermelhos têm jogadores excepcionais.
De Bruyne, Hazard e Lukaku foram fundamentais para a Bélgica.
No segundo tempo, Miranda ( o melhor da seleção) nada permitiu ao atacante Lukaku e evitou um desastre maior.
Hazard também merece aplausos pela atuação. Jogador fantástico, com domínio de bola impecável, segurou a bola o quanto pôde. É um dos melhores da Copa.
É inevitável falar de Bruyne, que funcionou perfeitamente no esquema montado pelo treinador da Bélgica.
O destaque maior talvez caiba a Courtois, que fechou a meta vermelha, mas como não citar Witsel, o esteio da equipe?
Não se deve promover uma caça às bruxas, como acontece no Brasil, depois de fracassos.
Tite precisa de continuar seu trabalho à frente da equipe. 
No frigir dos ovos, a vitória foi merecida. As maiores favoritas, França e Bélgica vão se enfrentar na próxima semana. Será um grande jogo, como foi o contra o Brasil...
Nissimiel


quinta-feira, 5 de julho de 2018

CIRO GOMES. OU: FÁRMACO INÚTIL

ELE TEM REMÉDIO?

Ciro Gomes é um falastrão notório, como se nota em cada pronunciamento e cada entrevista que concede.
Populista, quer fisgar simpatizantes do presidiário Lula e pretende "defender" o trabalhador.
Claro que os mais atentos não cairão na conversa destemperada de Gomes.
Durante uma sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria, evento de empresários em Brasília, quando instado a falar sobre o Reforma Trabalhista, defendeu mudanças na que foi efetuada recentemente por Temer.
É claro que a lei tem problemas, mas não se pode ignorar que é um avanço nas relações entre trabalhadores e patrões.
Nem se pode argumentar que jogava para a plateia, pois a maioria era formada por patrões.
Não foi inteligente da parte do político radicado no Ceará, portanto, desancar uma lei que se propõe a desonerar e facilitar a vida dos empregadores, além de intermediar melhores relações com os trabalhadores.
É importante reafirmar que não é a reforma dos sonhos, mas também urge dizer que a lei antiga, da época do ditador Getúlio Vagas, é retrógrada e anacrônica. O mundo é diferente daquele tempo, sendo natural que as relações também se modifiquem.
Para o leitor deste espaço, convém olhar com acuidade a nova lei trabalhista e nela perceber algumas coisas relevantes. Há alguns pontos que ainda merecem reflexão e ajustes, por óbvio.
Ciro Gomes é uma figura interessante. Pelo lado negativo, claro.
Quando mais novo, era aliado a políticos que agora ataca, como Fernando Henrique Cardoso, de quem já foi ministro. Noutros tempos, falou mal de Lula, a quem neste momento defende, de olho na transferência de votos que o mentiroso-mor pode trazer. Ele quer ser o ungido de Lula.
A política é a arte da humilhação para muitos, ao que parece.
Seres repugnantes são tratados como deuses por quem quer obter vantagens por causa da tal "divina" unção.
Para ganhar eleições ou cargos, tais atores sujeitam-se a papéis dos quais deveriam envergonhar-se.
Não sentem nojo de si mesmos por idolatrarem ladrões, políticos e assemelhados que surrupiaram e deixaram assaltar o povo que dizem defender?
Não devem sentir verecúndia, pois impudor é marca registrada dos que vilipendiam a pátria.
Assim são os defensores de ladrões.
O travesseiro, bom conselheiro e terapeuta, nada deve lhes prescrever, posto ser inútil qualquer fármaco aos desassistidos pela vergonha. Não deve ter cura tal mal.
The show must go on, however...
By the way, Ciro, já passou por muitos partidos de tendências diversas. Conforme o vento político assopra, Ciro oscila.
Cadê o medicamento? "Se é que me entendem"..., como se diz para afirmar o óbvio.
Já foi de direita, embora negue. Pensando no espólio de Lula, virou de esquerda. Quando lhe convier, irá para o centro. Haja remédio!
Nissimiel

 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

BRASIL E BÉLGICA SERÁ UM GRANDE JOGO

A DIFÍCIL VITÓRIA FORTALECE A BÉLGICA

NEYMAR PODE SER DECISIVO

O Brasil passou pelo bem armado time mexicano. Osorio tem uma boa equipe nas mãos.
O México começou a partida apertando a marcação e poderia ter feito um gol, o que mudaria totalmente o panorama do jogo. Juan Carlos Osorio é um grande treinador, e seu time joga para a frente, por isso merece elogios.
Osorio é uma luz no obscuro futebol pragmático que se pratica no mundo, com honrosas exceções.
Não foi covarde em nenhum momento, apesar de saber da força do Brasil.
Mas a seleção canarinho ganhou porque foi melhor, isso é irrefutável.
Tite sabe muito bem o que faz. Para usar uma frase muito em voga, "seu time sabe sofrer" , por isso não se abalou com o início avassalador do adversário.
Desde os tempos de Corinthians, Adenor arma sua equipe para jogar nos erros do adversário e mesmo quando atacado, não há desespero.
A vantagem é que agora conta com muitos talentos em campo que podem a qualquer momento resolver as coisas.
O próximo adversário é a Bélgica. Time que joga um belo futebol e pode perfeitamente complicar as coisas para o Brasil. Contra o Japão, seus atletas não jogaram tão bem e pegaram um adversário que explorou a velocidade e conseguiu fazer dois gols que quase eliminaram um dos favoritos desta Copa.
Os belgas não devem repetir o mau futebol desse jogo contra os asiáticos, por isso o Brasil deve se preparar para uma batalha renhida na próxima sexta-feira.
A virada contra os japoneses serve para dimensionar a força mental da Bélgica, além de confirmar a qualidade técnica de seus jogadores, mesmo não estando numa jornada muito inspirada.
Um time sem os predicados da Bélgica conseguiria alterar um placar adverso num dia ruim?
Que os "pachecos" de plantão não pensem que tudo será fácil e que o Brasil ganhará a partida quando e como bem entender.
Alguns narradores brasileiros têm verdadeiros orgasmos quando falam da seleção do Brasil e passam aos torcedores a ilusão ingênua de que os adversários tremem ao ver a amarelinha.
Claro que, pela tradição, pelos atletas que tem e pelo pragmático treinador que a dirige, o Brasil é favorito.
Mas a Bélgica merece respeito, pois possui grandes jogadores e um técnico competente, Roberto Martinez.
As alterações que fez foram fundamentais. Os dois jogadores que entraram decretaram o empate e a virada belga no apagar das luzes.
Brasil e Bélgica devem fazer o melhor jogo da competição. A conferir...
Nissimiel