quinta-feira, 23 de abril de 2020

OS FLERTES DE DÓRIA

NOVO FLERTE DE DÓRIA...

A política tem paixões que a própria paixão ignora. Pois é, Pascal. Com sua licença, paráfrase.
 O governador de São Paulo inventou de ser o condutor do Brasil nesta crise do coronavirus.
Atropelando a autoridade do presidente, outorgou-se o título de líder do país, em detrimento do que representa o mandatário máximo da nação.
Apesar da eleição distante, ele já mira o cargo de Jair Bolsonaro e não faz segredo disso. É um erro de cálculo, como ele descobrirá no tempo certo...
Depois de ser eleito prefeito da maior cidade do Brasil, quis alçar voos maiores. Venceu Márcio França e se colocou como antípoda do PT, tão desgastado pelas corrupções e roubos ao erário.
E para completar, associou seu oponente ao partido mais mentiroso do Brasil e ao seu líder maior.
Flertou com Bolsonaro e fez juras de amor ao então candidato, que representava a ojeriza que muitos brasileiros sentem pela  desgastada esquerda.
Desde o inicio de seu governo, Dória procura brechas para atacar o presidente, como todos sabem.
Ele não procurou o entendimento com o governo central para minimizar a crise que se avizinhava. Aproveitou-se do momento para discordar e desafiar a autoridade do Executivo, propondo ditatorialmente o "isolamento social", seja lá o que isso signifique.
O presidente não se colocou contra o isolamento dos grupos de risco, é importante frisar.
Salientou apenas que a economia pode entrar em colapso, se a produção parar. A conta chegará, por óbvio. Os governadores já estão querendo dinheiro do governo federal. Se não houver trabalho, não haverá recolhimento de impostos municipais, estaduais e federais. De onde virá o dinheiro?
E antes que se pense em insensibilidade do articulista, deve-se respeitar a vida, o bem maior.
Entretanto, deve haver o equilíbrio entre o trabalho dos responsavelmente podem fazê-lo e o recolhimento dos suscetíveis ao vírus.
A escória do parlamento, que não consegue "negociar" com Bolsonaro, boicota tudo que o Executivo apresenta nas Casas Parlamentares. Acabou a fonte em que se lambuzavam muitos bandidos travestidos de deputados e senadores. O presidente está cumprindo o que prometeu durante a campanha, por isso a represália dos larápios.
Juntam-se aos corruptos a grande mídia, que perdeu o dinheiro fácil que escorria  aos seus cofres e se tem a mistura perfeita para tentar fracassar o governo federal. Para completar a poção do mal, há os governadores ávidos pela cadeira presidencial, que será disputada somente em 2022.
O inimigo da hora é Jair Bolsonaro. O novo flerte de Dória é Lula, bandido, nas palavras do "João trabalhador". Xingado e ofendido durante a campanha, elogiou o governador, que retribuiu o afago ao etílico ex-presidiário.
Será que o governador acha que os petistas vão sufragar seu nome em 2022? Seguramente, não o farão e certamente não contará com os votos dos bolsonaristas.
Flertes e cálculos errados serão sua derrocada. A conferir...
Nissimiel