sábado, 4 de janeiro de 2020

POBRE DE DIREITA E RICO DE ESQUERDA

POBRE VAI PARA A ESQUERDA E RICO PARA A ESQUERDA?
LIBERDADE PARA IR AONDE QUISER.

"Pobre de direita". Como se fosse proibido ou incompatível ser conservador/liberal e pobre, os ditos progressistas dizem que os menos favorecidos devem ser da canhota. Obrigatoriamente. É assim que funciona a liberdade para a esquerda. Pensar na mesma caixa a que eles pertencem e repetir os chavões que proferem e defendem como verdade absoluta. Como nos regimes autoritários de certos ditadores idolatrados pelos "inteligentinhos", de que fala Pondé.
Não se pode negar a influência da esquerda e seu "marketing do bem". De acordo com sua pregação, ela é a detentora das virtudes e os diferentes são adeptos da ditadura, da tortura e não pensam nos pobres. Enfim, a direita é do mal. Ponto!
Durante muitos anos propagaram-se essas imbecilidades como ponto pacífico e poucos ousavam discordar dos esquerdistas.
O raciocínio desses "defensores dos pobres" é que, se não for de esquerda, é a favor das elites (como se muitos da esquerda não fizessem parte das elites do mundo...). A direita é, de acordo com esses embusteiros, inimiga das classes desfavorecidas.
Pobres, então, têm de ser de esquerda. Os ricos, obrigatoriamente, teriam de pertencer à direita. Seria isso? Sigamos o raciocínio calhorda.
Se o sujeito é pobre (de esquerda, segundo o argumento imbecil da canhota) e consegue ficar rico, ele vira automaticamente à direita. Ou continua de esquerda, pois vai distribuir o que acumulou e voltar a ser pobre. Perfeito. Classe média também não pode ser, já que também é opressora. Ser pobre é a meta, portanto. Ser abastado é ser ruim.
Por outro lado, quem já é rico não deveria ser de esquerda, pois essa tendência política serve aos pobres, não aceitando milionários ou bem sucedidos nas suas fileiras.
O argumento é tão inconsistente que há ricos que se dizem de esquerda. O que é direito inalienável, registre-se.
Os tais ricos de esquerda condenam o lucro (alheio, não o próprio, claro...), querem distribuição da riqueza (alheia, óbvio) e a diminuição da desigualdade (desde que não se mexa no seu patrimônio, frise-se...).
Claro que não é tão simples, mas poderia ser sintetizado assim o pensamento absurdo: pobre é de esquerda e rico é de direita. Como se as pessoas não pudessem escolher livremente sua tendências politicas e econômicas...
Nissimiel