domingo, 15 de julho de 2018

BOLSONARO, O CANDIDATO.

ODIADO OU AMADO. NINGUÉM CONSEGUE FICAR INDIFERENTE A ELE...

O Brasil de Temer é um país em crise,  não é segredo. Depois da saída de pessoa mais incompetente que já passou pela presidência, Dilma, o país virou terra arrasada.
O caos plantado pela irresponsabilidade de Lula, que incentivou o crédito e o consumo, em detrimento do investimento em infraestrutura, foi completado pela incapacidade administrativa e pela teimosia de sua sucessora, o que deixou o Brasil à beira do precipício.
Michel Temer, sob o manto da mais alta rejeição da história, até tentou fazer algumas reformas que seriam importantes, como a Tributária e a mais urgente, a da Previdência.
Uma nova Lei Trabalhista passou, com muitas concessões, é bom que se ressalte. Mas não se pode negar que foi um avanço. O fato de acabar com a mamata dos sindicatos que garfavam um dia dos trabalhadores por ano foi uma vitória incontestável. A indústria dos sindicatos faliu e não sustentará os malandros que enriqueceram às custas do cidadão. A esquerda fica sem um importante aliado.
Pois bem. O ocaso de Temer está próximo. Muitas denúncias virão a partir do próximo ano, quando perderá o foro. É claro que se espera que ele responda por malfeitos que porventura tenha perpetrado.Que se apure tudo e que a justiça o alcance. Os brasileiros de bem querem que ladrões e bandidos sejam punidos, sejam eles quem forem.
Diante de quadro tão preocupante, em quem votar para presidente e para compor as casas parlamentares nas próximas eleições?
Honestidade e competência dos candidatos são desejáveis, tendo em vista os ladrões, políticos e assemelhados que grassam na vida pública do Brasil. Mudanças urgem!
Salvadores da pátria não são desejáveis, por óbvio. Necessita-se de instituições que funcionem adequadamente. E de um presidente que possa trabalhar com os parlamentares para fazer o melhor para o Brasil.
Por causa de todas as mazelas brasileiras, os cidadãos querem eleger um mandatário, deputados e senadores que ofereçam o que tantos outros prometeram e não entregaram: um governo voltado aos reais interesses da população e que também se disponha a mudar a política perniciosa que assaltou os cofres públicos.
Neste cenário, Bolsonaro apresenta-se como um candidato sobre quem não pairam suspeitas. Pelo menos no que concerne à honestidade, o que representa muito para os brasileiros, por causa dos larápios que assaltaram  os brasileiros durante muito tempo.
Seu discurso belicista e nacionalista encanta grande parte da população, cansada da violência e dos roubos perpetrados contra o erário. Extremismos são perigosos e Bolsonaro já tomou consciência disso. Para atender parte de seus simpatizantes, entretanto, ainda tem um discurso virulento, quando lhe convém.
Seu conselheiro econômico é Paulo Guedes, tido como liberal até a medula, o que agrada ao mercado. Privatização é uma das suas bandeiras,  para diminuir o gigantesco peso do Estado na vida da população.
Os detratores de Jair  Bolsonaro acusam-no de homofobia, sexismo e racimo. Por quê?
Talvez pelas suas declarações, que não levam em conta o odioso politicamente correto, apropriado pela esquerda que enxerga melindres em muitas expressões da língua.
Claro que o presidenciável exagera quando expõe suas opiniões e resvala na grosseria, não se pode negar.
Lula ultrapassou a barreira da grosseria ao chamar de - com a devida desculpa aos leitores - "mulheres de grelo duro" as companheiras de partido mas elas, sempre prontas a atacar as declarações de Bolsonaro, de nada reclamaram. Lula pode ser sexista, machista e grosseiro. A régua moral das esquerdistas é distorcida, não é novidade...
Pode ser que, eleito,  Jair Messias Bolsonaro não tenha uma base para governar. Assim, de que adiantaria sufragar seu nome e não eleger deputados e senadores que o apoiem? Será muito difícil, se não impossível, governar e cumprir suas promessas de campanha.
Durante os muitos anos que ele está no parlamento, não conseguiu aprovar seus projetos, muitos deles polêmicos. Outros vão contra os interesses dos políticos.
Há razões para odiar Jair Bolsonaro, dado seu temperamento. Mas também existem muitas razões para gostar de seus arroubos nacionalistas.
Que o eleitor reflita e decida.
Nissimiel

Um comentário:

  1. Bolsonaro é um opção que apesar de contraditória pode ser uma opção de morte súbita. Eu queria alguém centralista com a ficha limpa, porque neste momento de grande turbulência, o que, precisamos é de alguém que nos coloque na direção certa para arrumar as coisas...e aí em seguida botar fogo..kk

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