sexta-feira, 15 de julho de 2011

CONTRATAÇÕES MILIONÁRIAS E AS DÍVIDAS DOS CLUBES

Em março deste ano, o São Paulo F.C. anunciou a contratação de Luís Fabiano, por mais de sete milhões de euros, que serão pagos em quatro anos, tempo de duração do contrato do atacante.
É muito bom uma negociação desse porte, pois um atleta desse quilate faz com que não apenas o tricolor se fortaleza, mas também o futebol brasileiro, afinal, Luís Fabiano fez parte da Seleção Brasileira na última Copa Do Mundo, infelizmente de triste memória para os brasileiros.
Jogando aqui no Brasil faz com que o nível dos espetáculos melhore, sem sombra de dúvida.
Ronaldinho Gaúcho também já aportara no país, para defender as cores do Flamengo.
Adriano foi outro a assinar contrato com o Corínthians e está aguardando recuperação de uma cirurgia para estrear pelo Timão.
O Santos ofereceu um contrato padrão  "europeu " a Neymar para segurar seu menino prodígio na equipe praiana, e pelo menos por enquanto, conseguiu seu intento. Claro que tudo depende da oferta dos espanhóis para levar a Jóia para outras plagas, mas por enquanto, fica por aqui.
Os argumentos para pagar salários altíssimos aos craques é que a economia brasileira está muito bem, que empresas arcam com os pagamentos...
Entretanto, é bom salientar que as dívidas dos clubes são quase impagáveis, que algumas agremiações atrasam salários, que as bilheterias quase não são suficientes para as despesas dos jogos e que os clubes estão, se não falidos, à beira da falência.
 Sendo assim, por que os times continuam a contratar, a repatriar jogadores, a pagar muito para os técnicos, às vezes sem resultados, no caso títulos?
Agora, vem a notícia que o Corínthians fez uma proposta ao Manchester City para trazer Tevez, no valor de 100 milhões de reais e mais 15 milhões anuais ao argentino. De onde virá esssa fortuna? O time do Parque São Jorge tem como honrar o acordo, se o clube inglês aceitar a oferta?
Se thá possibilidade de contratar por fábulas como anunciadas, então por que os clubes não zeram suas dívidas?
Talvez a razão de não pagar seja porque devem ao erário. Dinheiro público pode ficar nas mãos de clubes, que afinal têm torcedores, que são eleitores. Logo, não há interesse em se indispor, para não perderem votos.
Ora, mas o que faz o Ministério Publico, que não se pronuncia para cobrar? Nada...
Os presidentes dos clubes devedores talvez queiram imitar o chefão da CBF, que está, com o perdão pela vulgaridade (dele, apenas reproduzida neste espaço ) "cagando de montão" para todos que o acusam.
Nissimiel

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