segunda-feira, 17 de outubro de 2016

PEC 241, AMARGO DEMAIS O REMÉDIO?


O Brasil discute as reformas de que necessita e as opiniões se dividem quando o assunto é mexer em direitos fundamentais, como a Saúde e a Educação.
 São temas sempre muito importantes para os brasileiros. O risco de deteriorar o que já é sofrível não agrada a ninguém que tenha um mínimo de bom senso.
Foi aprovada na Câmara dos deputados em primeira votação a PEC 241, que trata do teto de gastos públicos por ano.
A gritaria é muito grande entre aqueles que pensam que tal medida tiraria recursos de duas áreas essenciais no Brasil.
A PEC é muito ruim, pois reduzirá os investimentos primordiais, não se pode negar.
A discussão, entretanto, precisa de ser ampliada para além de ideologias e achismos.
É inegável que a PEC é não é bom remédio, mas há outra saída? Por mais que não se queira, há urgência em frear o aumento das despesas do Governo.
É evidente que os custos absurdos dos políticos também têm de ser reduzidos.
Tirar dos menos favorecidos sempre parece a melhor opção dos governantes de plantão.
É um acinte os salários altos dos parlamentares, além dos penduricalhos que oneram enormemente os cofres públicos, todavia os "nobres" políticos nem aceitam discutir redução de seus vencimentos.
Como sempre, a conta irá para os que não podem legislar sobre os próprios holerites.
Sem as medidas amargas que certamente penalizarão todos, fatalmente a conta a ser paga será infinitamente superior a que se tem de pagar agora.
Claro que tem de se questionar a classe política que não quer perder privilégios, além do Judiciário, que se colocou frontalmente contra a PEC 241.
Não querem abrir mão de aumentos salariais e outros benefícios que abastecem seus bolsos, por certo.
Antes que se diga que há aqui defesa do atual governo, é importante frisar que o governo anterior sabia da necessidade do ajuste fiscal que é apresentado à sociedade agora.
Faltava a Dilma Rousseff apoio nas casas parlamentares para implementar medidas impopulares.
Sua base aliada boicotou as propostas que a então presidente encaminhou para votação. A oposição também se recusou, por razões óbvias, a se indispor com seus eleitores.
Se o PT e aliados se negaram, por que a oposição se disporia a fazê-lo?
A 241 é remédio ruim de se digerir, todos sabem.
Mas continuar a gastar e endividar o Estado não é solução, como se viu...
Nissimiel

Um comentário:

  1. Exatamente isso! A conta de tantos desmandos em uma péssima gestão federal anterior, além dos inúmeros casos de corrupção, finalmente chegou.

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