sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

CRACK, CIDADANIA E O PODER PÚBLICO

A Prefeitura de São Paulo mobilizou-se para ajudar as pessoas que estavam na rua, envolvidas com drogas, na chamada cracolândia, no centro da maior cidade do Brasil.
É absurdo que gentes estejam jogadas nas calçadas, sem qualquer amparo e relegadas a condições desumanas e degradantes.
Muitos poderiam dizer, e até com certa razão, que estão ali porque querem, mas há exceções, claro.
Independentemente das razões de sua presença nas ruas, entretanto, é urgente que se tomem providências, a fim de dar oportunidades para quem quer se libertar das amarras do vício, ser cidadão pleno.
Por isso, é alvissareiro perceber que o prefeito  Fernando Haddad tenha determinado que os moradores dessas barracas sejam convencidos a deixar as precárias moradias em que se encontravam e fossem alocados em hotéis, onde poderão alimentar-se, tomar banho e dormir com uma condição mínima de dignidade.
Porém, não basta dar moradia provisória, alimentação e R$15,00 diários aos que aderirem ao plano governamental. Tudo isso ajuda, é evidente, todavia é preciso conscientizar os socorridos que esse dinheiro não deve ser empregado para adquirir drogas, como alguns já fizeram, segundo reportagem da Folha de São Paulo. Isso poderia ser configurado como uma contribuição oficial ao consumo de crack, que não é, absolutamente intenção do Prefeito.
Há a promessa de Fernando Haddad de dar qualificação profissional e assistência aos usuários, para que eles sejam reinseridos na sociedade.
Já houve muitas tentativas para acabar com a malfadada cracolândia, em vão.
Tomara tudo seja diferente e se consiga tirar das ruas pessoas que desejam exercer sua cidadania, livres do maldito vício.
Nissimiel

Nenhum comentário:

Postar um comentário