domingo, 31 de março de 2019

O SANTOS NÃO JOGOU. CULPA DO CORINTHIANS...

MANOEL VERSUS JEAN MOTA: O SANTISTA FOI NEUTRALIZADO PELO ESQUEMA CORINTIANO

No clássico alvinegro, venceu o time da casa. O pragmatismo suplantou Sampaoli.
O Corinthians, bem ao seu estilo, derrotou o Santos, ficando a um empate da final do campeonato.
O time praiano fugiu ao seu jeito de jogar e quase nada fez durante a partida, o que deve ter deixado Sampaoli preocupado. Culpa do Timão, que praticamente nada permitiu ao oponente.
Os gols aconteceram devido a falhas, é importante ressaltar. O primeiro deles ocorreu por causa da desatenção da zaga do Peixe. Coube a Manoel cabecear e mandar a bola para as redes.
Pouco tempo depois, Cassio espalmou muito mal uma bola que encontrou a cabeça de Derlis  González, que empatou para o Santos.
Para desempatar, o Timão contou com a colaboração de Luiz Felipe, que entregou a pelota nos pés de Clayson. Ele tocou no canto baixo do goleiro do Santos e marcou seu gol. Ressalte-se que Clayson foi o melhor jogador da peleja, como vem acontecendo nas últimas partidas. Além de marcar o gol da vitória, correu o tempo todo e saiu ovacionado pela torcida que lotou o Itaquerão. Com justiça.
O curioso é que o ponto forte do Corinthians é também seu ponto nevrálgico: as bolas altas.
Faz muitos gols com bolas alçadas à meta contrária, mas também sofre quando os oponentes usam de tal recurso contra seu goleiro. Paradoxal esse artifício, que abriu o caminho para vitórias. Pode perfeitamente ser fator de fracasso para o Corinthians, caso o adversário saiba utilizá-lo.
O time de Carille é mesmo diferente, inegavelmente. Obriga o adversário a atuar fora de suas características. Como ocorreu hoje, quando impediu a boa articulação de Jean Mota e a aproximação dos setores santistas durante a partida. Quebrando o ritmo do time de Sampaoli, Carille arrebentou a tática santista. Pode não ser plasticamente agradável de se ver, mas não se pode negar a eficiência de tal esquema de jogo. Mérito do treinador mosqueteiro, certamente.
Claro que a vitória deixa o time da Fiel perto da decisão regional, mas o Santos pode vencer, desde que atue de maneira bem diferente da primeira partida e consiga fugir da armadilha corintiana e seu jogo pragmático...
Nissimiel

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