domingo, 21 de abril de 2019

CORINTHIANS CAMPEÃO.

O LEGÍTIMO CAMPEÃO.

Como tirar os méritos do campeão? É insofismável a conquista do Timão.
O Corinthians jogou como sempre faz, de maneira covarde, porém eficiente. É o campeão. É o que importa para sua imensa torcida.
Pode-se não gostar do seu jogo, mas é seu estilo, bem próprio do futebol de resultados que se pratica no Brasil nos últimos tempos. E que tem feito a alegria de cruzeirenses, palmeirenses e corintianos.
Ao vencedor, as batatas! ( in  Quincas Borba, de Machado de Assis)
No campo de guerra, a tribo tricolor não teve gana suficiente para derrotar o inimigo e levar as batatas. Ficaram com o já contumaz vencedor Corinthians.
 Não se pode, todavia, crucificar o treinador que acabou de assumir o Tricolor. Ele vai precisar de tempo para arrumar a casa. A reconstrução do São Paulo pode ser feita pelas suas mãos competentes e seu trabalho. Que os torcedores e dirigentes saibam esperar. Dias de boas batatas virão, certamente.
Parece que Cuca preferiu apostar nas penalidades, quando percebeu que havia essa possibilidade.
Carille também já contava com a disputa com a bola parada. Mas desatenção da zaga tricolor propiciou a Wagner Love o gol consagrador... 
Volpi também queria tentar o sorte nos tiros livres diretos. Em alguns momentos, parecia ter estudado na escola do maior fabricante de cera do futebol tupiniquim, Cássio. Por força do hábito, mesmo perdendo, não abre mão de fazer o relógio andar sem jogo. Tem dado certo. Logo, permanece gastando o tempo nos tiros de meta.
Não há na equipe de Carille um jogador acima da média. O grande mérito de seu treinador é conseguir com que atletas medianos conquistem títulos. É, inegavelmente, um vencedor, um trabalhador. Com fortuna (sorte) e virtude, segue colecionando troféus para a equipe alvinegra.
Carille fortalece, entretanto, a escola do futebol horroroso e modorrento que fica cada vez mais em evidência por causa das conquistas dos retranqueiros que tomaram conta do nosso futebol.
O material humano de que dispõem os técnicos do Brasil faz deles verdadeiros alquimistas. Conseguem criar fórmulas que resultam em equipes vencedoras. É uma grande qualidade, sem dúvida. O que importa é vencer, para os pragmáticos de plantão. Precisam de garantir seus empregos, por certo. Mas bem que poderiam dar uma oportunidade ao talento e ao futebol bem jogado.
Nissimiel

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