terça-feira, 25 de novembro de 2014

IMPUNIDADE NO PAÍS DOS PARALELEPÍPEDOS

É incrível como a justiça brasileiros tarda e falha. Diferentemente do que reza o senso comum de que a ceguinha não falha, apesar de demorar a acontecer, o Brasil não pune adequadamente seus criminosos como deveria.
Um bom exemplo é Paulo Maluf ( um santo, se comparado com os novos ladrões que temos hoje em dia), que não pode sair do país, sob risco de ser trancafiado numa cela estrangeira embora seus desmandos tenham ocorrido aqui...
Candidata-se e é eleito. Ainda bem que não pôde assumir o cargo. Pelo menos até algum juiz decidir que ele é probo e tem esse direito.
É um acinte aos brasileiros de bem, que trabalham, que não estão envolvidos na promiscuidade política e criminal que assola estas plagas. O novo (?) escândalo da Petrobras escandaliza os cidadãos honestos do Brasil. São muitas as falcatruas relatadas por corruptos nem tão arrependidos que sentiram  que perderiam mais se ficassem calados. Resolveram delatar para se livrar de penas maiores.
Envolvem executivos, ladrões e políticos (redundância, desculpem-me) de partidos da base aliada do governo e do PT. São muitas pedras colocadas no chão do Brasil, com as respectivas propinas.
E as punições? Espera-se que haja.
Se fosse num país sério, muitos dos denunciados estariam atrás das grades, que é o lugar onde deveriam ficar os que pilham o erário.
Acontece que no Brasil, terra em que os paralelepípedos só são assentados mediante pagamento de propinas, a justiça não acontece da maneira como ocorre num país onde as leis são feitas para serem cumpridas. Aqui parecem ser elaboradas com outra finalidade: a de serem burladas.
Maluf, como já dito anteriormente, é um coroinha inocente, se comparado aos assaltantes do dinheiro público e políticos (ops!, redundância, de novo) que engrossaram suas contas no exterior com propinas amealhadas no Brasil dos paralelepípedos.
Pelo escândalo tido como o maior de todos os tempos (nunca antes na história deste país... lembra alguém?) os envolvidos deveriam ser punidos, claro. Mas serão?
Talvez sejam condenados num país qualquer e até sejam proibidos de lá entrar, mas aqui no Brasil, onde os paralelepípedos têm alto preço, nunca se sabe...
Nissimiel

Nenhum comentário:

Postar um comentário