sexta-feira, 25 de julho de 2014

SAÚDE DE EXCELÊNCIA

O ex-presidente Lula, num de seus arroubos de arrogância, quis sugerir a Obama que implantasse o SUS nos Estados Unidos. Além dessa desfaçatez, ainda disse que dava até vontade de ficar doente para ser tratado no sistema de Saúde brasileiro. "Serviço de excelência" foi o termo pretensioso usado por Lula na ocasião.
Para quem gosta do estilo fanfarrão de Lula, deve ter aplaudido entusiasticamente  mais essa bravata do petista.
Claro que a falência da saúde não pode ser atribuída totalmente a ele. Outros que passaram pelo governo também têm sua parcela de culpa, isso não se pode negar.
Ninguém, entretanto, disse ter resolvido as mazelas da Saúde no Brasil. Só ele. Mais uma das coisas de Lula... É seu estilo populista e falastrão.
O problema passa pela corrupção e mau uso das verbas que deveriam ser destinadas a Saúde, pelo crescimento e envelhecimento da população e outros fatores mais.
Na maior potência mundial há problemas com a Saúde. No mundo inteiro há.
O caso da Santa Casa de São Paulo retrata bem a crise do setor. Fecharam o pronto-socorro do hospital por falta de materiais básicos e deixaram muitas pessoas sem atendimento.
A justificativa para o fechamento é que não havia verba para aquisição de coisas básicas para atendimento dos doentes, que deram com a cara nos portões, no início da semana.
Na quinta-feira, após o governo estadual liberar verba e o Ministério Público exigir, houve a reabertura da Santa Casa, para alívio da população que dela depende.
Todas as Santas Casas têm uma dívida gigantesca. Como pagar é o grande desafio.
 Dependem dos governos federal e estadual para funcionarem. O SUS, o sistema da excelência anunciado por Lula, é o principal mantenedor da Santa Casa, juntamente com o governo estadual.
A dívida da entidade é enorme, todavia não é nada, perto do se gastou para viabilizar a realização da Copa no país. Se não há recursos para a Saúde, de onde tiraram recursos para construir estádios?
Do BNDES, por exemplo, que é um banco, como o nome sugere, de fomento SOCIAL. Então, por que não financiar hospitais?
"Não se faz uma Copa com hospitais", vaticinou Ronaldo, numa frase infeliz, ao defender o evento futebolístico.
Poder-se-ia então, adaptar o que disse o Fenômeno para algo assim: "Não se faz uma boa Saúde com estádios"...
NIssimiel

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