segunda-feira, 4 de julho de 2022

BENITO DI PAULA, UM VAGABUNDO?



"A minha vida é música. Até me considero um vagabundo. Eu nunca fiz nada na vida a não ser música..."

                                                             ( Benito Di Paula)

                                                                 Alvíssaras! 

Se todos os vagabundos fossem produtivos e geniais como Benito Di Paula, haveria muito mais arte, indubitavelmente.  Que ele continue por muito tempo com sua, por assim dizer, ociosidade produtiva. 

Trabalho comum pode ficar para os reles mortais. Obras-primas cabem aos gênios. A todos, resta aplaudir freneticamente Benito Di Paula.

Como classificá-lo em qualquer gênero musical? Longe de rotular um ícone da música como Benito, melhor é que loas sejam tecidas em sua reverência. 

Mais do que textos, suas canções são essências de sons, melodias e expressões que perpassam os anos e se eternizam no pensamento de quem aprecia a música de cantores imortais.

As letras que falam de universos dos desencantos, encantos da paixão e do amor são descrições e scripts curtos da vida de muitos.

O talento e a interpretação únicos elevam Benito ao patamar máximo da galeria dos maiores artistas do Brasil.

Valeu a pena a "vagabundagem" de Benito de Paula, ocupando-se "apenas" da música...

Nissimiel


Um comentário:

  1. O epiteto de nosso grande Vinícius já o redime de qualquer crítica cruel! Todos nós que ousamos sonhar com a felicidade coletiva, somos um pouco "Vagabundos Iluminados!" Com ou sem os Gregos para dar um sentido nobre ao ócio moderno. Oxalá, tenha razão! Um nobre texto, de um nobre amigo. para um poetinha pouco vagabundo e muito menos ainda, nobre! Gostei da sua forma de escrita, caro amigo Miel! Abraço e parabéns!

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