quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

LIBERTADORES DA AMÉRICA, QUE SEJA MAJESTOSO...

Pela primeira vez na história, dois gigantes enfrentar-se-ão no Itaquerão, como já foi registrado num artigo quase simultâneo a este no Blog. Vale aqui, mais algumas considerações, como se pode ler adiante. Um só escrito não foi suficiente para contemplar as reminiscências... Lá vão, pois!
O Corinthians, por jogar em casa, leva uma ligeira vantagem sobre o São Paulo, mas nada garante um vitória mosqueteira nesta quarta-feira. Nem tradição existe para justificar favoritismo absoluto de nenhuma da equipes, pois será o primeiro encontro pela competição mais importante do continente.
Os mais fanáticos podem até dizer que o Timão tem mais história, sem ao menos consultar os números para perceber que o Tricolor obteve mais títulos e mais participações na Libertadores do que o rival.
São coisas de torcedores, ávidos por proclamar ao  mundo a grandeza de seu clube. Estão certos ao alardear as vitórias, todavia pecam por não consultar a história. Coisas de torcedores...
Nisso, muitos torcedores são parecidos. Apenas seu time é o melhor, mesmo quando as circunstâncias e a lógica desmentem seus corações. Enfim, são coisas de torcedor...
O jogo virou uma espécie de "do século" para muitos, quando a realidade diz que é apenas a abertura do grupo dos dois brasileiros. Por atuar em casa, o alvinegro deverá buscar mais o jogo.
Ao São Paulo, um empate pode ser um bom resultado, pois os próximas pelejas pelo campeonato serão no Morumbi.
Para promover o espetáculo, quase tudo é válido, desde entrevistas com todos os envolvidos no clássico, até reviver os duelos inesquecíveis que os dois times já protagonizaram. Já decidiram títulos, inclusive. Tem tudo para ser mais um marco na história dos dois gigantes brasileiros.
O que não pode, de maneira alguma, é deixar que o futebol vire questão de vida ou morte e que pessoas envolvam-se em brigas e confusões por causa da paixão que inflama os corações e mentes dos torcedores. É um jogo apenas, nada mais que isso.
Que seja uma partida disputada com garra, mas que não descambe para a guerra, nem dentro do gramado, muito menos pelas ruas da capital paulista...
E que vença...
Nissimiel

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