No debate entre os presidenciáveis no domingo, Levy Fidelix, quando inquirido sobre a união de pessoas do mesmo sexo, deixou o politicamente correto de lado e vociferou contra os gays e seus simpatizantes.
Disse muitas coisas que uma parcela considerável da população pensa, mas não tem coragem de exteriorizar.
Num país livre e democrático, ele não deveria ser alvo de tanto indignação por causa de ter um pensamento próprio. Quem o censura também está sendo intolerante, pois não respeita a divergência exposta pelo candidato a presidente.
Chamá-lo de "nanico" não se configuraria uma discriminação? Ele poderia protestar contra tal nomenclatura que, de certa forma, criaria um certo preconceito em relação aos demais postulantes ao cargo maior do Brasil. A terminologia serve para apontar que não tem a mesma estatura e o mesmo peso político dos demais, isso é bem claro. Absolutamente normal.
Levy, entretanto, poderia se revoltar contra tal tratamento e se dizer discriminado. Seria legítimo se o fizesse? A maioria diria que não...
Externar o pensamento virou homofobia? Em algum momento do seu discurso Levy incitou alguém à violência, ao ódio contra os homossexuais? Não, apesar de ter sido grosseiro em determinados pontos de sua fala. É que às vezes, para expressar com fidelidade o que se pensa, o disfemismo pode aparecer.
Palavras chulas e termos inadequados são usados na televisão sem que haja censura. Sempre se lutou pelo direito de expressão por todos.
Por que então, privar o cidadão de falar o que pensa? Muitos dos que se arvoraram no direito de defender os gays pugnam (pelo menos dizem fazê-lo) pelo livre direito de expressão. Todavia, politicamente corretos que são e com medo de perderem votos, acusam Levy de homofobia.
Nas redes sociais, o "nanico" Levy Fidelix tem muitos que o defendem. Nos comentários sobre os artigos que desancam o candidato na internet, há mais defensores do que detratores de suas ideias.
O povo concordaria, então, com Levy? Não há estatísticas confiáveis, mas a reflexão é necessária...
Liberdade é um bem inalienável, sem o qual não se tem democracia...
Nissimiel
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