quinta-feira, 2 de março de 2017

UM ÍDOLO DE PÉS DE BARRO. OU: NABUCODONOSOR EXPLICA?



Alguns ditos intelectuais lançaram um manifesto, no qual pedem para que Lula seja candidato à presidência em 2018.
Ele, que nada tem de modesto, quer aceitar a empreitada. Se não for preso antes, claro...
Os argumentos usados seriam risíveis, não fossem absurdos.
O tal documento diz que o ex-presidente deveria retornar para fazer com que o Brasil voltasse a ser o paraíso que era antes da saída do palanqueiro de velório do poder.
Segundo os arautos da saudade recente, o país dos anos lulistas foi um exemplo de inclusão social, quando os pobres teriam alcançados patamares invejáveis de prosperidade, como "nunca antes na história deste país", apenas para usar uma das frases mais mentirosos e pretensiosas de que se tem notícia. Típica de quem se julga o melhor. Modéstia e humildade? São atributos para os fracos e Lula, garantem os idólatras, é um forte. Apenas ele poderá salvar o Brasil!
 Não importa que a recessão e o desemprego de agora sejam produtos dos mandatos de Lula, período em que o voo de galinha econômico foi perpetrado pelo petista, privilegiando o consumo e o crédito abundante subsidiado pelo governo, quando deveria incentivar a produção e o crescimento sustentado. Além disso,  deveria diminuir o tamanho do estado na vida do cidadão.
Corrupção e desperdício do dinheiro público foram outras marcas dos governos lulistas.
Aos empresários amigos do rei, recursos dos bancos oficiais, que foram fartamente distribuídos por Lula a fundo perdido.
Capitalismo de compadrio na mais pura essência. Lucro líquido e certo para os empresários, prejuízo para o erário. Assim foi o governo "redentor" de Lula.
E que os artistas e ditos intelectuais querem de volta...
Um banco de fomento social (BNDES), como o nome claramente indica, serviu para para abastecer os cofres de grupos empresariais que se refestelaram com dinheiro público.
A bomba detonaria no colo da sucessora inevitavelmente. E foi o que ocorreu, como se sabe.
O desastre econômico foi finalizado pela pior presidente de toda a história do Brasil, Dilma Roussef, uma mistura de inabilidade política, incompetência e conivência com a corrupção.
Lula é, no entendimento de seus correligionários, o messias.
Definitivamente, país não precisa de salvadores ou ídolos.
O que necessita é de instituições que funcionem, de políticos que legislem para o bem das pessoas e de poderes independentes.
O Brasil não carece, absolutamente, do frágil barro dos pés de Lula.
Nissimiel


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