domingo, 13 de novembro de 2016

TRUMP, O FALASTRÃO


Para surpresa de muitos, o republicano Donald Trump suplantou nas urnas a democrata Hilary Clinton.
O que incomoda o mundo é o que acontecerá a partir de 2017.
Se cumprir as promessas de campanha, haverá um estrago nas relações dos Estados Unidos com muitas nações e muitos povos.
Terá respaldo para levar adiante o que propagou antes da eleição?
Alguns parlamentares republicanos ultraconservadores poderiam até embarcar nessa aventura louca do Trump candidato.
Ele sabe mais do que ninguém, todavia, que o tempo da falácia ficou para trás, na campanha.
O presidente eleito precisa governar um país sério. O bom senso deve prevalecer.
Certamente não cometerá as estultices que seus seguidores mais fanáticos gostariam que fossem perpetradas.
Trump não é o louco que ele quer que as pessoas acreditem, quando lhe é conveniente.
Que não se preocupem, portanto, os temerosos do desastre que seria o cumprimento das propostas absurdas de campanha. Ele não as honrará!
Ele vai decepcionar, primeiramente, os extremistas de direita que o apoiaram, pensando que ele fosse assumir as sandices propagadas na corrida presidencial.
Queria ser presidente e atingiu seu intento. Simples assim!
Agora, tratará de governar, contando com bons quadros que a política americana possui.
As instituições americanas não permitiriam que um presidente fizesse maluquices como as que o candidato anunciou.
Jogou para a plateia, algo que faz muito bem. É parte do show de Trump!
Pode-se não gostar do modelo americano de ser, mas há de se aquiescer: as instituições dos Estados Unidos são sólidas e não são quebradas tão facilmente.
As mentiras que Donald contou durante a caminhada para galgar o mais alto cargo do planeta não passam de fanfarronices de um falastrão contumaz.
Expulsar milhões de imigrantes, impedir a entrada no país de muçulmanos e construir muro na fronteira com o México são coisas que dificilmente Trump fará.
Já declarou depois da eleição que expulsará os ilegais e analisará outras situações dos estrangeiros nos Estados Unidos. Pode ser factível, embora difícil.
Uma ou outra bobagem ele cometerá para dar uma pequena satisfação àqueles que acreditaram nas promessas do magnata.
O mundo pode dormir tranquilo. Poucas coisas significativas mudarão na terra do Tio Sam...
 Em tempo: Apenas para os desavisados, meu atento leitor Vinícius faz questão de lembrar que há um muro na fronteira do México, iniciado por Bill Clinton...
Nissimiel

Um comentário:

  1. Considerando que a economia mundial é ciclica, até acredito que alguns imigrantes ilegais sejam mandados de volta para seus paises de origem. É preciso abrir vagas de emprego para os norte-americanos nesse momento em que a economia atravessa um mal momento. E essas vagas estão hoje com os imigrantes. Porém, assim que a economia voltar a se aquecer, esses mesmos imigrantes que foram mandados embora poderam retornar, como sempre aconteceu, afinal de contas, existem certos trabalhos que os norte-americanos se julgam bons demais para fazer.
    Quanto ao muro... acredito que apesar de muitos dos seus eleitores acreditarem piamente na sua construçao, é uma ideia qur nao saira da fase de campanha. Aguardemos o inicio de 2017 para sabermos que rumo nao so os Estados Unidos mas o mundo tomara!

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