sexta-feira, 8 de maio de 2015

LIBERTADORES. UM CAMPEONATO PARA QUEM TEM TRADIÇÃO?

A Libertadores é uma competição apaixonante, como também o é o próprio futebol.
Todos querem ganhá-la. Não há um só time brasileiro que não a almeje ardentemente, hoje em dia.
O São Paulo, nos anos 1980 criou um tal projeto Tóquio (em referência à cidade que sediava o mundial) baseado no desejo de seus dirigentes que cobiçavam o título mundial já ganho pelo Santos em 1960  e 1962.
 O campeonato tinha outro formato, com jogos de ida e volta e até um terceiro, como em 63, entre Santos e Milan.
Para se disputar o mundial, os times da América do Sul precisavam ser campeões da Libertadores.
Era um outro contexto, sem tanta relevância, sem tanto dinheiro envolvido e sem tanto marketing.
Depois da importância que o São Paulo deu ao torneio ( que só viria a ganhar pela primeira vez em (1992), o interesse pela Libertadores aumentou e os times brasileiros começaram a priorizá-la, em detrimento dos Regionais e até do Brasileirão.
Outras equipes foram vencedoras: Cruzeiro, Internacional, Grêmio, Flamengo, Vasco, Palmeiras, Corinthians e Atlético Mineiro.
O Corinthians, considerado caseiro, sonhava com a conquista da América. Todavia, não conseguia seu intento. Por isso, era motivo de chacota dos adversários por ter sempre refugado nos momentos decisivos da Libertadores.
Nunca teve tradição na competição, embora alguns aficionados teimem em dizer o contrário. Virou obsessão, conquanto seus dirigentes sempre negassem a paixão pela taça continental. Não queriam dar o braço a torcer...
Hoje, o Timão é respeitado pela conquista em 2012, de maneira invicta. Um grande feito, indubitavelmente.
Mas será que uma conquista apenas já o coloque como tradicional ganhador da Libertadores?
Talvez o credencie para se classificar contra o Guarani do Paraguai. Afinal, tem um título e o opositor, nenhum.
Se isso conta, dá Timão. Mas terá de fazer mais e melhor do que apresentou no derradeiro jogo entre ambos e o que vem jogando ultimamente.
No jogo entre Cruzeiro e São Paulo, tudo dependerá dos primeiros minutos. Se o time paulista suportar a pressão inicial, pode ganhar. Principalmente se repetir a atuação de quarta, quando foi muito superior ao oponente.
Mas não se deve esquecer, entretanto, de que o Cruzeiro tem tradição na disputa continental e  um bom time. Além disso, conta com Fábio, que fez milagres e evitou uma goleada.
No duelo entre Inter e Galo há uma vantagem para o time gaúcho, pois joga em casa e pode empatar para se classificar para a próxima fase.  Mas que não espere moleza, pois o Atlético costuma virar Fênix nas horas improváveis. O Flamengo e o Corinthians que o digam..
Tradição vai resolver nessas horas? A conferir...
Nissimiel

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