Tido por muitos como o melhor time do país da atualidade, como a equipe que poderia disputar campeonatos europeus em igualdade de condições com os grandes de lá e outras ilações semelhantes, parece que o time de Itaquera teve um choque de realidade nos últimos dias.
Contra a Ponte Preta, ganhou pelo placar mínimo e contou com a anulação de um tento legítimo do time campineiro para prosseguir na competição.
Já no duelo contra o Palmeiras, levou dois gols, o que não é comum, em se tratando de equipes dirigidas por Tite.
Perdeu nos pênaltis, como poderia ter passado à final do Paulistão. Se Elias tivesse convertido sua cobrança, teria vencido a disputa.
É evidente que Guerreiro, seu melhor jogador, fez falta. Mas para um time considerado o "europeu" da América do Sul e aclamado por muitos como o modelo a ser seguido, não se pode admitir que caia tanto o padrão de atuações como ocorreu com o Timão.
A peleja contra o São Paulo reforçou o que já havia sido mostrado nos jogos anteriores: as outras equipes estão estudando e preparando antídotos contra o veneno pragmático corintiano.
Pode-se alegar que o jogo pela Libertadores nada valia para o Corinthians e que perder significaria ter um adversário menos perigoso na próxima fase, mas pelo jeito que os jogadores entraram em campo não havia indicação de que entregariam os pontos.
Andrés Sanchez acertou o placar dos dois jogos envolvendo os brasileiros contra argentinos e uruguaios e muitos interpretaram a previsão do ex-presidente como uma indicação de que já havia sido combinado algo nos bastidores. Leviandade pura. Profissionais como Tite não se prestam a isso.
Pois bem. Os próximos compromissos do Corinthians são primordiais para confirmar se o Timão continua sua boa performance no ano ou está caindo de rendimento...
Nissimiel
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