Todos já sabem o que ocorreu ao São Paulo, time multicampeão e sem caminho a seguir, desde 2009, quando foi eliminado da Libertadores e perdeu quase completamente o rumo e o prumo. Muricy foi mandado embora. Por quê? Ninguém mais deu jeito no único tricampeão consecutivo do Brasileirão.
Teve muitos treinadores e nenhum foi capaz de recolocar a equipe nos trilhos de onde nunca deveria ter saído. Coisas do futebol, como gostam de repetir muitos. Não do futebol racional, claro, mas da paixão pura. Não seria a hora de defenestrar seu treinador, como se percebeu nos anos seguintes.
De exemplo de time vencedor, virou chacota para os adversários, que não se cansam de ironizar o outrora precursor de bons ventos para o futebol. Já flertou com o rebaixamento e sempre tem sido relegado a um papel de coadjuvante no futebol brasileiro.
Pobre São Paulo F.C., tão vilipendiado por aqueles que dizem dirigir o tricampeão da América.
Muricy voltou em 2013 para salvar o tricolor da degola e do vexame histórico, usando sua identificação com o clube e muito trabalho. Foi vice em 2014 do Brasileirão. Muito pouco para sua torcida bem acostumada aos títulos frequentes.
Apesar de contratar muitos atletas de boa qualidade técnica, nada consegue. Não "deu liga", dizem.
Agora, o técnico sai, por causa de problemas com sua saúde. O que será do clube agora?
Quem virá para o Morumbi? Disponíveis: Mano Menezes, Abel Braga, e outros menos cotados. Falam até de Luxemburgo, o melhor, se apenas se preocupasse em treinar o time. Sem querer ser "manager". Mas ele sofre um rejeição muito grande por parte da maioria dos tricolores.
O que não se pode conceber, absolutamente, é que um clube da grandeza do São Paulo continue a servir de escárnio eterno para os rivais. De maneira nenhuma!
Que a diretoria encontre alguém que possa fazer os atletas jogarem o futebol que deles se espera.
Por enquanto, o eterno Milton Cruz deve dar conta do recado...
Nissimiel
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