O time do Morumbi não tem identidade, nem um padrão de jogo. E há bons jogadores, é bom que se frise.
Não se discute a qualidade de Kardec, Ganso, Souza, Denílson, Michel Bastos, Pato, além de Rogério Ceni, o ídolo maior.
Há atletas que não deram "liga", talvez. Mas praticamente o mesmo grupo foi vice-campeão em 2014, praticando um bom futebol. O que acontece, então?
Muricy precisa, quem sabe, afastar os que não estão rendendo o esperado e promover a entrada dos novos, como Bosquillia, que é um promissor garoto da base do Tricolor.
Outra opção seria mudar o esquema, jogando com três zagueiros, como ele adotou no São Paulo no tricampeonato brasileiro. Pode ser uma saída.
Claro que havia bons defensores naqueles anos, diferentemente de agora. mas deve-se tentar algo, sem dúvida.
Não é possível que uma equipe recheada de atletas que são tidos como de elite não consigam atuar bem, como o faz, por exemplo o time de Tite.
O Corinthians tem um jeito já solidificado se jogar. É uma equipe madura, consciente.
É pragmática, fechada e tem por vezes atuações ruins, sob o aspecto estético, porém é bem treinado e dificilmente perde. Tem padrão e controle emocional.
Pelos lados do Morumbi o lado psicológico precisa de ser estudado.
Principalmente nos clássicos, todos parecem nervosos e não conseguem desempenhar sua função dentro de campo.
Sentem-se acuados e os passes não funcionam, o ataque não retém a bola, não existe a tal da "profundidade".
Qual é o mistério da apatia e do medo que sobrepujam o onze de Muricy?
Nissimiel
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