A eliminação do São Paulo ontem foi um castigo merecido. Por que os times têm um comportamento agressivo em casa e outro tão covarde quando atuam longe de seus domínios? Na semana passada, o Cruzeiro foi encurralado pelo time da capital paulista e saiu feliz pelo magro placar adverso. A equipe mineira seria corajosa em Belo Horizonte...
Apenas se defendeu e escapou de levar mais gols, graças a Fábio, autor de defesas monumentais.
Ontem, o que se viu foi o Cruzeiro atacar desde o início e o Tricolor, como um time pequeno, aceitar o assédio, sem esboçar praticamente nenhuma reação.
É claro que o time das Alterosas, por precisar do resultado positivo, necessitava ir para cima, mas o time de Milton Cruz poderia ter sido mais ousado.
Não contra golpeou, como mandaria a lógica, nem se defendeu de maneira eficiente.
Tal qual o Cruzeiro no Morumbi, o São Paulo foi covarde e aceitou passivamente a derrota.
Analisando-se as duas equipes, há melhores jogadores no São Paulo, mas o medo prevaleceu e perdeu a partida.
O Cruzeiro foi menos incompetente na disputa de pênaltis. Eliminou o rival.
Os jogadores brasileiros precisam treinar para bater penalidades máximas, sem dúvida.
Não é possível que um jogador como Centurión não seja titular, enquanto outros permaneçam na equipe.
Por que isso acontece? Um atleta que poderia dar uma saída de bola rápida para o time não joga, enquanto o meio de campo é congestionado por jogadores que não têm velocidade nem competência para aliviar o time e preocupar o adversário. Coisa de time sem coragem para vencer, como diria Luxemburgo, ¨o medo de vencer tira a vontade de ganhar¨...
Nissimiel
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