sexta-feira, 22 de maio de 2015

A FALÊNCIA DOS CLUBES BRASILEIROS

Sheik já saiu do Corinthians, Guerreiro pede uma fábula para permanecer em Itaquera.
É o retrato da situação do time da Fiel. O pior é que não há perspectivas de segurar o peruano, o melhor atacante do país na atualidade.
Conforme é veiculado, ele quer salários fora da realidade da economia tupiniquim e é claro que o Corinthians não conseguirá segurá-lo. Não tem dinheiro para isso. Simples assim.
Há uma dívida monumental com alguns atletas de seu plantel e o presidente não encontra solução imediata para saldar a pendência.
Os dirigentes ficam numa situação delicada, pois a torcida exige um time competitivo, capaz de disputar com chances os títulos dos campeonatos, por isso são obrigados a investir pesado em bons jogadores. Isso custa caro, mas na falta de jogadores da base que possam responder de imediato aos anseios da torcida, os cartolas gastam o que têm e também o que não possuem para contratar os chamados medalhões.
O resultado? A falência não assumida dos principais clubes brasileiros.
Não é apenas no Corinthians que o mês tem muito mais de trinta dias. O São Paulo também vive drama parecido, com atrasos de mais de três meses, segundo se noticia. Por enquanto, as coisas são remediadas lá pelos lados do Morumbi. Até quando?
No Palmeiras, o presidente Paulo Nobre e algumas outras pessoas parecem garantir  o dinheiro necessário para salários e contratações. A fonte é inesgotável?
O Santos perdeu algumas peças (saíram por causa de falta de pagamento), mas se reestruturou e foi campeão paulista. Todavia, seu melhor jogador, Robinho, ameaça sair se não lhe pagarem os atrasados. E quer um salário "europeu", de acordo com o que a imprensa diz.
Salários astronômicos, receitas que não cobrem as despesas, clubes endividados e falta de perspectivas financeiras. Quadro assustador!
Esta é a fórmula explosiva que corrói os clubes do Brasil.
Não se deve esquecer de que o Corinthians ainda deve mais de um bilhão do Itaquerão...
Nissimiel

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