quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

CUBA E OS ESTADOS UNIDOS

Quando Cuba era sustentada pelos soviéticos, que queriam provar que o comunismo daria certo em algum lugar, a provisão chegava aos cubanos e Fidel podia sustentar o sistema que nasceu depois da dita revolução, que apeou o ditador Fulgêncio Batista do poder e colocou outro déspota travestido de governante democrata em seu lugar. Que democracia é essa, que mantém um homem durante tanto tempo no "trono"? Que impede seus cidadãos de votar? Que cerceia a liberdade de expressão?
São pilares da democracia: alternância no poder, direito de escolher seu governantes, liberdade de expressão... Onde habita tudo isso? Na Cuba dos Castros? Seguramente, não...
Foi até possível sustentar o embuste por muitos anos por causa da ajuda dos soviéticos.
Os Estados Unidos decretaram o embargo, que impediu  o comércio americano com o país caribenho.
Essa era a desculpa para o atraso e para  todas as mazelas cubanas.
O imperialismo ianque contra o socialismo.
Fidel elegeu o inimigo e isso funcionou durante muitos anos para os incautos e simpatizantes do seu regime.
Surgiu então Hugo Chaves e seu socialismo "bolivariano". Uma mentira que iludiu os venezuelanos menos avisados com benesses governamentais e implodiu a economia do país.
Chaves praticamente deu gasolina aos cidadãos venezuelanos e dilapidou a única riqueza do país.
Passou a trocar petróleo por médicos cubanos e a torrar mais dinheiro com o objetivo de sustentar e alastrar seu tal projeto bolivariano pelo mundo dos iludidos.
Depois de sua morte, Nicolas Maduro continua a arrastar a Venezuela para a miséria, principalmente depois da queda do preço do barril de petróleo.
O que esperar de um imbecil que diz escutar o mentor morto na voz de um passarinho que lhe dá orientações?
A Venezuela está falida, sem produtos básicos para necessidades básicas de seus habitantes. Culpa de um idiota ouvidor de Chaves e de passarinhos...
Depois da derrocada de quem ajudava a manter o idealismo dos Castros, o que resta agora?
Fazer as pazes com os "opressores imperialistas", talvez seu último reduto de salvação.
Obama fez um gesto de aproximação com a ilha do Caribe que foi imediatamente endossado pelo Castro da hora, o Raul. Agora vai... Pra onde?
Muitos aplaudem a iniciativa, que apesar de simbólica e importante, precisa ser referendada pelo congresso americano, dominado pela maioria republicana. Nada fácil...
Se por acaso for aprovado o fim do embargo, qual a desculpa que os patifes cubanos que há anos estão no comando darão para privar seus cidadãos de participar da vida do mundo moderno?
Nissimiel

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