"Não vou estuprar você porque você não merece".
Essa frase proferida pelo polêmico deputado Jair Bolsonaro tem repercutido nas redes sociais e na imprensa brasileira nos últimos dias.
É claro que o parlamentar, com seu jeito peculiar de se expressar, não prima pela polidez ao lidar com seus desafetos. Isso não é segredo para ninguém que começa um debate com ele.
É seu jeito, goste-se ou não...
Usou termos que jamais deveria usar com alguém numa discussão, por mais acalorada que fosse, é verdade. Mas foi ofendido por Maria do Rosário. Tudo pode ser conferido num vídeo que circula pela internet.
Não que se defenda a grosseria como recurso de argumentação, mas ele rebateu ofensas que recebeu. Chumbo trocado, diz o adágio, não dói... ou não deveria doer.
Muitos querem crucificá-lo por isso. Defendem até a cassação de seu mandato.
O alvo de sua fala, Maria do Rosário, deputada do PT pelo Rio Grande do Sul, ficou muito irritada com a réplica, que considerou um incentivo ao estupro. Balela.
O que deve ser observado é que Bolsonaro não foi muito educado, para usar um eufemismo, na sua discussão com a desafeta. Todavia, não houve, como muitos querem nos fazer acreditar, apologia ao estupro.
Aliás, é interessante que se note, que ele disse que NÃO a estupraria no sentido de não achá-la atraente. Talvez ela tenha se sentido ofendida na sua vaidade feminina...
Por que a celeuma, então? Por Bolsonaro dizer o que NÃO faria?
Como muitas coisas que ocorrem aqui no país dos paralelepípedos (onde não se assenta um sem propina...), isso pode servir para desviar a atenção dos malfeitos contra o povo perpetrados pelos políticos e ladrões (redundância...) que tomaram de assalto Brasília.
Nissimiel
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