segunda-feira, 17 de abril de 2017

PRAGMATISMO NA MAIS PURA ESSÊNCIA DOS DOIS VIRTUAIS FINALISTAS

Ponte ganhou a primeira batalha em Campinas
Corinthians marcou dois gols e jogará em casa

A Ponte Preta atropelou o Palmeiras. Tido como o melhor time da país, o time verde não viu a cor da bola e caiu inapelavelmente, por indiscutíveis  três a zero.
A chamada Macaca jogou como sabe e deve contra um oponente perigoso como é a equipe de Eduardo Batista. Não tomou conhecimento do campeão brasileiro.
Ao time alviverde, resta juntar os cacos e tentar abafar a esquadra de Gilson Kleina em seu estádio. Missão quase impossível tem os comandados de Eduardo Batista...
Claro que pode acontecer, mas a tarefa da equipe da capital torna-se complicada, principalmente pela maneira como joga a equipe de Campinas. Pragmaticamente.
Se conseguir marcar gols no início da partida, o Palmeiras poderá ser sua vida facilitada.
Se for surpreendido com um gol da equipe visitante, todavia, a tendência é que até perca o jogo, vítima dos contra-ataques do adversário.
No outro jogo semifinal, o São Paulo cumpriu seu roteiro: ficou com a bola nos pés, tocou de lado e não conseguiu marcar porque teve uma equipe bem armada pela frente.
O Corinthians  é empedernido. Marca bem, joga de maneira simples e deixa o adversário exercer pressão.
Parece dominado pelo inimigo e quando menos se espera, dá o bote e faz um gol. Pragmatismo puro!
Seu treinador tem a armadilha quase perfeita em que normalmente os adversários caem.
Como se não bastasse, como ocorreu ontem, ainda garantiu a vitória pela diferença de dois gols, difícil de ser tirada de uma equipe marcadora como a de Fábio Carille.
Pode-se dizer então dizer que já são favas contadas as finais entre Ponte Preta e Corinthians?
Tudo indica que sim. Mas acontece que dificilmente o Palmeiras deixará de fazer gols em seu estádio.
E se os fizer no início do jogo, tudo pode acontecer.
Até uma virada épica, bem ao gosto dos palestrinos mais fanáticos.
Bem, quanto ao outro confronto, nada impede que o São Paulo faça um gol relâmpago e fustigue a meta corintiana até marcar os tentos de que precisa. A vocação desse time de Ceni é o ataque.
Principalmente se  Christian Cueva, com mais ritmo de jogo, jogar o que dele esperam os tricolores.
O inefável futebol é fascinante também pela sua imprevisibilidade.
Tudo indica que a final será em preto e branco. Mas...
E, para arrematar, o gesto de Rodrigo Caio. Acenou ao árbitro e disse que tocara Renan Ribeiro. Isentou Jô da falta que o alijaria da partida de volta em razão do cartão amarelo que receberia.
Merece aplausos o atleta,  mas essa deveria ser conduta corriqueira...
Nissimiel

4 comentários:

  1. Concordo com os fatos aqui narrados e acrescento algo: o Cássio, depois do fair play do RC, deu mais uma prova de que o mau caratismo está encruado no futebol brasileiro, ao fingir pancada na cabeça, apenas para retardar o jogo, assim como Zé Roberto e Pottker fizeram ao simularem agressões para tentar cavar expulsões de seus adversários.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente, Vinícius, alguns jogadores querem ganhar a qualquer custo, mesmo que isso fira a ética e precisem apelar para a desonestidade...
      E muitos se dizem corretos...

      Excluir
  2. Falando em jogador que discuti árbitro, xinga tem punição!é quando erra ó juiz da partida não tem punição para eles?,qual seria à punição apara juiz que erra??

    ResponderExcluir
  3. Falando em jogador que discuti árbitro, xinga tem punição!é quando erra ó juiz da partida não tem punição para eles?,qual seria à punição apara juiz que erra??

    ResponderExcluir