sábado, 29 de abril de 2017

A GREVE, O FOGO E OS PIQUETES. OU: "CONTRIBUIÇÃO" AOS SINDICATOS


A manifestação ocorrida no país contra as reformas e o governo Temer faz parte da democracia, assim como o direito à greve. Nada a objetar. 
O que não se pode conceber é que os grevistas impeçam os demais que não querem participar do movimento de exercer seu direito constitucional de ir e vir.
E andam em bando, covardes que são, para tentar intimidar os que querem trabalhar.
Já alertava o grande Nelson Rodrigues sobre algo: a mediocridade e a covardia andam em bando...
Tomara um dia sejam ex-covardes, assumam posições individuais e abandonem o coletivo danoso com que se enturmaram. Siga-se.
O jogo verdadeiramente democrático agasalha todas as expressões de liberdade. Não se pode negar a quem desejar o protesto ordeiro e democrático.
Sendo assim, não se deve calar a voz das pessoas que querem gritar nas ruas contra o que consideram prejudiciais à sociedade ou a si mesmas.
O que se viu ontem no Brasil, entretanto, foram fogueiras, arruaças e piquetes para impedir que os cidadãos de bem chegassem aos seus destinos. Como é constitucional o direito à greve, também o é a opção de não fazê-la, por óbvio.
Liberdade pressupõe responsabilidade e respeito aos outros com quem não se concorda.
Não se pode conspurcar, portanto, o direito legítimo de quem quer se manifestar e paralisar suas atividades laborais por um tempo a fim de reivindicar quaisquer coisas.
Mas é inaceitável que se prive quem quer trabalhar do direito sagrado de locomoção e de  trabalhar.
A principal razão que impeliu os sindicalistas às ruas é porque não querem perder os milhões que arrecadam dos "contribuintes" todos os anos.
Os incautos acham que os endinheirados chefes dos sindicatos pugnam pelos seus filiados. Ledo engano, pois esses sindicalistas defendem seus próprios privilégios.
É urgente alertar que, filiados ou não, os celetistas têm um dia descontado de seus salários por ano.
Esta é a principal razão do apoio à greve que dizem geral. Que não se iluda com esses dirigentes sindicais.
Além de urrar os clichês repetitivos a que a maioria dos brasileiros já não dá mais tanta importância, como "fora Temer", "governo golpista" e outras cantilenas de esquerda menos cotadas, os donos das entidades juntaram-se à oposição para desestabilizar o governo atual.
Nunca é tarde para lembrar que  a necessidade das reformas já fora admitida por Dilma e Lula.
Agora na oposição, são contra. Alegam que ferem os direitos dos trabalhadores.
Quando estavam no poder pensavam do mesmo jeito?
O acesso ao vídeo pode tirar a máscara dos dois. 
https://www.youtube.com/watch?v=5-aHxGa0MwQ
Nissimiel






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