domingo, 1 de janeiro de 2017

A DEMAGOGIA E IRRESPONSABILIDADE DE LULA. OU: O FLERTE


O ex-presidente Lula, em seu discurso de final de ano, destilou (ops!) demagogia à vontade, como se não fosse também culpado pela crise monumental pela qual passa o Brasil.
Durante seus mandatos, não investiu em estrutura, preferindo apostar em distribuição de benesses estatais, além de crédito para consumo, o que fez com que os mais pobres se endividassem ainda mais para pagar as dívidas anteriores.
O peso e o endividamento do Estado são os grandes vilões desta crise.
Gastaram muito mais do que deveriam, inegavelmente.
Muito desinformados, contudo, avalizaram a política do petista e até acreditaram nas lorotas propagadas pelo ex-sindicalista que ascendeu ao poder em 2003.
Sua cara de pau não tem mesmo limites.
Agradeceu aos brasileiros que foram às ruas lutar pela democracia e pelos direitos dos trabalhadores.
Conclamou a todos para que lutem pelos empregos e pelos salários, além de condenar os cortes de gastos que se fazem necessários.
Como se não fosse ele e sua sucessora os grandes responsáveis pela crise que assola o Brasil.
Nunca é demais lembrar que escândalos de corrupção e mau uso do dinheiro público foram marcas inegáveis das últimas administrações.
Claro que os defensores de Lula e Dilma irão recorrer ao expediente de dizer que outros políticos têm parcela de culpa na situação atual do país e que a conjuntura mundial colabora para a penúria em que se encontra o Brasil.
Houve problemas, claro, mas com as dimensões das administrações petistas, "nunca antes na história deste país", só para usar a frase demagógica de Lula.
É evidente que o agora réu quer criar uma narrativa para uma eventual prisão em 2017.
Perseguição por ter tirado milhões da pobreza e outras mentiras em que apenas os incautos ou mal intencionados ainda creem é uma das teses aventadas pela trupe que defende o homem que de nada nunca soube.
Um dos pontos altos da fala de Lula na sua mensagem de fim de ano foi o irresponsável conselho que deu aos endividados: " ...se a pessoa tá devendo um pouquinho, pega um novo empréstimo, paga aquele velho e começa vida nova...".
Como, cara- pálida?
Sem emprego e recursos, como honrar o pagamento e começar "a vida nova?"
Canalha e leviano, assim pode ser caracterizado o conselho de Lula.
Para arrematar, o flerte de Luiz Inácio com um golpe constitucional!
 "...É preciso antecipar o processo eleitoral..."
 É urgente que se ressalte o Art. 60, § 4º , da Carta Magna, cláusula pétrea (sobre o que não pode ser alterado, aos desavisados...):
" Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
II - o voto direto, secreto, universal e PERIÓDICO" ( grifo intencional e óbvio do autor).  
Nissimiel

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