domingo, 11 de dezembro de 2016

FIDEL: LÍDER OU DITADOR?


Há muitos adjetivos que podem ser atribuídos a Fidel Castro, morto no final de novembro.
Os que o admiram chamam-no de comandante, líder, enquanto seus detratores acusam-no de ditador, sanguinário.
Fidel comandou uma revolução e prometeu melhorar a vida dos compatriotas, além de fazer de seu país um lugar livre e democrático.
Mostrou-se avesso à democracia e aos direitos humanos, restringindo a liberdade e matando quem se opusesse a "revolução" que comandou.
Não se podem negar os avanços na educação e na saúde de Cuba, embora muitos manifestem ceticismo em relação a essas melhorias. Tudo é muito obscuro na ilha caribenha.
É inegável também a falta de itens essenciais que compõem uma democracia, como se sabe.
Os cidadãos da ilha não têm liberdade, bem inalienável a que todos seres humanos deveriam ter acesso.
Não se podem expressar opiniões contrárias ao regime, sem que se sofram sanções severas, ou punições que podem ser a perda do bem mais valioso: a vida.
No mundo todo, entretanto, existem os defensores de Castro, que argumentam pifiamente que os ganhos da tal revolução devem ser preservados.
Atribuem a Fidel qualidades que não correspondem à verdade, como democrata e defensor dos direitos humanos.
Fidel faz parte da história, certamente, mas não exatamente por razões pelas quais seus defensores exaltam-no.
Claro que ele representou a esperança ao tomar o poder das mãos de outro ditador, Fulgêncio Batista o que deu um alento de liberdade aos cubanos. Mas o que entregou ao seu povo foram opressão e uma vida regrada e próxima de miséria.
Os ganhos dos assalariados em Cuba são absurdamente baixos e há pobreza disseminada por toda sua extensão.
Seus admiradores em todo mundo ressaltam a igualdade que há por aquelas plagas.
Igualdade na miséria, na pobreza, em que não se passa fome, mas não se alcança prosperidade.
Aos apaniguados pela elite que comanda a ditadura, são concedidas benesses e coisas a que os "iguais" não têm acesso.
Culpar o embargo americano pelas desventuras do povo é argumento simplista, pois não há interferência dos Estados Unidos no comércio de Cuba com outros países.
O que falta na ilha é liberdade, registre-se. A sua ausência impede que os cidadãos tenham voz, que escolham seus representantes, que possam se locomover livremente. Sem contar a mordaça a que a imprensa é submetida.Não existe imprensa livre em Cuba!
Sem pilares essenciais que constituem uma democracia, como atribuir ao regime castrista qualidades que seus defensores querem pespegar-lhe?
O atraso da terra de Fidel não pode ser atribuído a outrem, senão ao próprio regime, que tolhe a iniciativa privada e concentra toda a economia nas mãos do Estado.
 Será que os que elogiam a política ditatorial cubana, gostariam de viver sob o regime opressor que tanto defendem?
Nissimiel

7 comentários:

  1. Na minha visão com todos os problemas que a ilha caribenha enfrenta, assim mesmo Fidel foi grande um grande governador digo governador porque até mesmo ele Fidel questionava alguns interlocutor se realmente, ele era um ditador já que segundo ele, não tinha o poder para nomear um funcionário sem que houvesse um conselho, más enfim do que li sobre esse "governante" e de pessoas próximas a mim, que estiveram em cuba penso que fez maís o bem para o seu povo, do que o mal.

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    1. Prezado Paulo, um governante que não aceita a ideia de eleições livres no país, que sufoca e até mata seus opositores, que impede os cidadãos de saírem da ilha e que proíbe a imprensa de noticiar pode ser considerado um ditador, certamente.
      É claro que devemos respeitar as opiniões divergentes sobre Fidel, mas concordar que alguém que não tinha o menor apreço pela democracia como Castro e que não respeitava os direitos humanos era um bom governante , realmente não é possível para quem ama a liberdade...

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    2. Meu caro amigo Nissi, será mesmo, que vivemos nessa "liberdade" ou vivemos em uma ditadura velada onde uns podem muito enquanto outros podem menos. Recentemente um determinado cidadão chefe de um poder, simplesmente deixou um oficial de justiça falando e pasmem, isso foi por duas vezes. Passado dois, três dias, foi feito um acórdão e o resultado todos nós brasileiros, já sabemos o que aconteceu,não foi cumprido a ordem judicial e agora vou chegar ao ponto que gostaria.a após tudo isso esse cidadão, quando perguntado por um determinado reporter sobre o não cumprimento da ordem judicial esse cidadão, respondeu "Ordem judicial não se discute tem que ser cumprida" É meu caro Nissi essa é a tal liberdade que vivemos,onde uns podem muito, enquanto uns não podem nada, a lei realmente é para ser cumprida más,somente para Pobres e Pretos,e só para finalizar,a aqui no Brasil, pau que dá en Chico aqui não dá em Francisco.

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    3. Pois é, Paulinho, você tem razão em tudo que fala.Sao muitos bandidos espalhados pelo nosso país.
      A diferença para um lugar totalitário igual a Cuba é que aqui sua voz não é silenciada...

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Ditador! Um demagogo e uma boa parte do povo cubano respira um pouco mais aliviado.

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    1. Pois é, Vinícius, mas há muitos incautos que caem no engodo do socialismo que deu certo em Cuba.
      Principalmente uns demagogos que vivem longe da ilha e da ditadura castrista, agora continuada por Raul, o irmão do ditador Fidel.

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