terça-feira, 13 de dezembro de 2016

APROVAÇÃO DA PEC 241



Muitos não gostaram da aprovação da famosa PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL 241, que limita os gastos públicos da União.
É uma medida ruim, como já foi observada aqui neste espaço.
Apesar disso, cabe reiterar que algo precisava ser  feito para construir uma saída para o caos que se instalou no Brasil.
Uma bomba-relógio armada para detonar num futuro próximo, ou  um artefato que explodiu e destruiu a economia brasileira?
As duas alternativas parecem válidas, em razão da economia do Brasil patinar e o futuro não se mostrar nada alvissareiro...
Muitos estados da federação já não conseguem honrar o pagamento dos funcionários e as despesas corriqueiras, em razão da irresponsabilidade de governantes populistas que inflaram as contas, sem pensar nos anos vindouros.
A conta chegou e os entes federativos estão de pires na mão, suplicando ao governo federal que os socorra, como sempre fizeram. A fonte secou, entretanto, pois os cofres federais encontram-se vazios.
A gastança vem de longe, é bom que se diga, embora os últimos governos tenham despendido muito mais dinheiro que o erário poderia suportar.
Não se pode negar que os menos favorecidos pagarão a maior parte da conta que se apresenta.
Não obstante, é preciso estancar a sangria que solapa os cofres e promove ainda mais desigualdade, visto que poderia faltar dinheiro público para manter os serviços essenciais do país.
Isso prejudicaria os mais pobres, por certo.
Cabe dizer que não é verdade que estão congelados os recursos da Educação e Saúde, pois são as únicas áreas que serão contempladas com reposição da inflação do ano anterior.
Trata-se de disciplinar os gastos do Governo, que, independentemente do partido no poder,  sempre foi perdulário.
Falta também, claro, limitar e até cortar as mordomias dos parlamentares, do judiciário e dos altos funcionários públicos. Estes privilegiados ganham salários astronômicos e ainda têm penduricalhos que fazem com que seus rendimentos sejam um acinte à maioria dos trabalhadores brasileiros...
Nissimiel



3 comentários:

  1. A conta infelizmente chegou. O POVO necessita pressionar os governantes e muito para que os seus privilégios também cessem e seus salários e benefícios sejam equiparados às condições financeiras do país e da maioria do povo brasileiro. Fiquemos vigilantes aos próximos capítulos!

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  2. O engraçado de tudo, é que não vejo nenhum movimento no sentido de cortar esses altos gastos e mordomias como foi bem lembrado do executivo, legislativo e até do judiciário se não houver movimento a conta ficará apenas, para o baixo clero.

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    1. Você está certo, Paulo!
      Os políticos têm uma frase de efeito que serve para iludir os incautos: "Precisamos cortar na própria carne..."
      Claro que eles mentem, como é seu ofício e não devemos acreditar nesses que se dizem representantes do povo.
      Eles não querem tirar as mordomias que têm, querem é mais poder e mais dinheiro do erário.
      Claro que eles deveriam ceder também e dar sua contribuição, mas isso não invalida a necessidade de ter um teto para os gastos públicos...
      Precisamos de pressionar os parlamentares para que suas mordomias sejam cortadas e que não apenas os menos favorecidos sejam punidos...

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