Foi-se Reginaldo Rossi, um ícone da música do Brasil.
O interessante é que muitos jovens admiravam a obra do músico pernambucano. Sua obra não tem idade, como acontece com os talentosos do calibre do Rei do Brega, título que ele adorou receber.
Ele criou um tipo que encantou milhares pelo país afora. Um tipo romântico, meio cafajeste, meio corno, sofredor, mas bem humorado. Alguém que sofre as dores de amores e as supera tripudiando sobre a própria desgraça. Colocou tudo isso na sua obra, sem vergonha e medo de parecer brega ou cafona.
A grande mídia redescobriu Rossi há poucos anos e ele fez muito sucesso de novo.
Em 2005, em Porto Seguro, na Bahia, o Rei apareceu durante alguns minutos num evento e apresentou seus maiores hits.
No local havia maioria de jovens saídos da adolescência, que se acotovelaram para tirar fotos e cantar com o ídolo. Atendeu a todos, com orgulho indisfarçável, sorriso maroto e feliz. Gostava do assédio, pelo jeito.
Inegável o carisma do cantor. Incrível como as pessoas presentes cantaram todas as canções com ele. Sabiam as letras de cor.
Reginaldo Rossi será lembrado como o grande artista que foi. Ainda bem que foi reconhecido em vida pela sua imensa contribuição à música brasileira.
Nissimiel
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