segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

MMA, UM ESPORTE VIOLENTO

Há quem goste do esporte, claro. E não são poucos, haja vista o interesse que desperta nas pessoas no mundo inteiro.
Os atletas amealham milhares de dólares para se exibir, os promotores lucram demais e as redes de TV também ganham muito dinheiro com as transmissões.
Todos estão ali porque querem, claro. Ninguém os obriga ao espetáculo sanguinário de que participam.  São seres livres e optam por esse esporte e se preparam para o show como os bárbaros para a guerra. É o esporte que dizem praticar. Pois é. Argumentam que existem regras e médicos para o socorro imediato, Ainda bem que é assim. pelo menos isso dá uma relativa segurança aos atletas.
Mas que é aterrorizante  um ser humano(?) bater  no rosto do seu semelhante até  que ele perca os sentidos, isso é.
Não parece razoável que chutes violentos sejam desferidos no corpo do oponente a fim de derrubá-lo, para socá-lo até que ele fique impossibilitado de esboçar qualquer reação.
O caso de Anderson Silva, que na madrugada de domingo quebrou a tíbia e a fíbula assombrou o mundo. 
Isso ocorreu quando o brasileiro, desafiante da noite, tentava desferir um golpe na perna do estadunidense Chris Weidman, o homem que o havia nocauteado há poucos meses.
Era a grande revanche aguardada por todos os amantes do esporte. Novamente houve um nocaute, dessa vez técnico, pois o maior lutador de MMA de todos os tempos não podia, obviamente prosseguir na luta.
Enquanto houver interessados em assistir à barbárie, os brutos continuarão a se desafiar e a bater uns nos outros até que um deles caia e tenha sequelas irrecuperáveis, ou, pior do que isso, perca o mais precioso dos bens: a vida...
Nissimiel

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