domingo, 14 de outubro de 2018

O LIMITE DO SÃO PAULO



AGUIRRE PODE TER CHEGADO AO LIMITE COM SEU TIME

Quando o São Paulo alcançou a liderança, deu esperanças à torcida de que finalmente iria voltar ao lugar que um gigante da sua estatura merece estar.
Mas a falta de boa reposição para algumas peças descarrilhou o trem tricolor.
Nenê e Diego Souza, bons jogadores e destaques da equipe, já mostraram que a idade pesa. Em razão disso, oscilam muito seu rendimento em campo, comprometendo a qualidade do seu jogo.
O ideal seria que eles fossem deixados no banco para apenas entrar em caso de necessidade. Aguirre até fez isso, mas os resultados não foram os esperados. Às vezes, esse artificio foi usado, mas sem sucesso...
O principal problema foi a ausência de Everton, sempre às voltas com lesões. Se quiser contar com ele sempre, a comissão técnica precisa de investigar as causas de tantas contusões. No Rio, Everton também se machucava bastante. Algo deve ser feito para recuperar um jogador tão essencial.
Não é coincidência a queda na tabela do São Paulo e a ausência de Everton. Nas partidas em que Aguirre não contou com ele, o time perdeu o bom rendimento que tem com o atleta em campo.
A equipe perdeu algo vital para estilo de jogo implantado por Aguirre: a referência da saída de bola que Everton proporciona quando o time está acuado.
 A válvula de escape é o ex- jogador de Flamengo.
Com um pouco menos de qualidade, Rojas também faz a função, mas não preocupa tanto os adversários quanto Everton.  O equatoriano também sentiu a perda do principal jogador do Tricolor. Ficou sobrecarregado e sentiu a responsabilidade de ser responsável pela saída de bola com rapidez.
O ex-líder do campeonato caiu na tabela e não deve mais disputar o título. Todavia, não é por causa das duas derrotas para Palmeiras e Internacional, resultado normal, em se tratando de clássicos.
O grande problema foram os pontos tolos perdidos para adversários menos qualificados do que o Tricolor do Morumbi. Deve-se ressaltar que alguns deles foram desperdiçados em casa, quando deveria impor-se e ganhar.
Já o Palmeiras não perde pontos bobos como tem feito o onze de Diego Aguirre.
Como já foi dito aqui neste espaço, o time de Scolari pode ser campeão porque tem aproveitado as oportunidades para acumular a tal gordura que o São Paulo deveria ter guardado nos jogos relativamente fáceis em que desperdiçou pontos tolos.
Parece que os comandados de Aguirre chegaram aos seu limite.
Chegar à Libertadores 2019 parece um objetivo mais palpável ao Tricolor...
Nissimiel

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