segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

PREVIDÊNCIA. POR QUE REFORMAR?

NÃO É UMA QUESTÃO IDEOLÓGICA, É UMA QUESTÃO DE NÚMEROS

A senadora do PT, Gleisi Hoffman,  ficou à beira de um ataque de nervos quando o colega José Medeiros apresentou à Casa que ambos representam um áudio no qual o famigerado Lula defendia a reforma da Previdência, durante reunião com aliados.
No evento, o ex-presidente usava o argumento (correto) do envelhecimento da população e dele próprio para enumerar as razões pelas quais a idade mínima para aposentar deveria ser adotada como um dos critérios para a aposentadoria. Nesse ponto, o mentiroso-mor tem razão.
Foi o que bastou para sua seguidora tentar interromper aos gritos o áudio apresentado no Senado.
O que se relata serve para ilustrar que a reforma da Previdência é urgente e necessária. Todos os políticos sabem disso, apesar dos arroubos populistas, mentirosos e desonestos daqueles que só pensam nas urnas e no desgaste que o apoio às reformas costuma causar.
É claro que ninguém gostaria de perder benefícios e direitos.
É, portanto, compreensível que as pessoas rebelem-se contra medidas que afetam sua vida e a aposentadoria pela qual trabalharam e para a qual contribuíram durante muitos anos.
Mas não se trata de ideologia, tampouco de fazer demagogia e enganar os trabalhadores.
Os argumentos usados pelo líder petista a portas fechadas são agora inconfessáveis. E negados enfaticamente em público por Lula, sob aplausos de seus áulicos.
 Bolsonaro, Lula, Ciro Gomes e outros populistas que almejam a cadeira presidencial também gritam aos quatro cantos que o trabalhador não pode ser penalizado. Até para preservar futuros benefícios, a Previdência precisa de mudanças. Mas os futuros candidatos insistem em mentir para a população.
No próximo ano, ganhe quem ganhar a presidência, terá de  pensar na reforma, se ela não for aprovada pelo presidente mais impopular da História.
Nos palanques Brasil afora, os demagogos gritam contra o presidente e quem votar a favor das mudanças , mas torcem ardorosamente pela sua aprovação.
Assim, quem vencer o pleito em 2018, fica apenas com os benefícios da mudança previdenciária e não precisa arcar com o desgaste que ela fatalmente acarretará a quem a bancar.
Todos os ladrões, políticos e assemelhados sabem que uma reforma da Previdência faz-se necessária para o Brasil. Por mais que queiram "jogar para a plateia", eles não ignoram que não há dinheiro suficiente para bancar a população que se aposenta e que vive cada vez mais.
Claro que não se pode ignorar também que os privilégios da classe política e dos funcionários públicos graduados precisam ser revistos e eles deveriam dar sua contribuição na reforma.
Em todos os países sérios, as pessoas aposentam-se depois dos sessenta anos.
Por que no Brasil haveria como pagar para tantos que (felizmente) vivem cada vez mais e oneram as contas da Previdência?
Na Alemanha e na Inglaterra, duas nações ricas, a aposentadoria só é possível perto dos setenta anos.
Para além dos discursos cegos e ideológicos, o argumento lógico e verdadeiro é que as contas não fecham, se tudo continuar como está.
Nissimiel

2 comentários:

  1. Não há dúvida, que essa reforma tem que ser feita, a população não só no Brasil más em todo o mundo,está envelhecendo ou seja, vivendo bem mais como observado pelo Nissimiel, e os estudos também, mostram isso agora, resta saber, se isso irá atingir também os que votarão ou seja a Classe política ou sobrará como sempre, para a classe mais pobres.

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  2. A grande resistência para o povo aceitar essa reforma é justamente a recusa desses políticos e outros ladrões em aceitar perder seus privilégios...
    Você está cero na sua análise...

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