segunda-feira, 10 de julho de 2017

NÃO. NÃO É FUTEBOL, ESTÚPIDO...

É A POLÍTICA, ESTÚPIDO!
NÃO É FUTEBOL O JOGO...

Parece um jogo de futebol a política do Brasil. Mas não um jogo qualquer. Para os fanáticos, é uma disputa que querem ganhar de qualquer jeito, doa a quem doer, custe o que custar.
Entende-se, quando se trata do esporte, que as pessoas queiram derrotar o oponente. Afinal, só faz sentido assim. É uma peleja...
A torcida exige a vitória, no que está correta. Sob quaisquer circunstâncias. A ética deveria prevalecer, mas quando se cuida de paixões, os fãs esquecem virtudes, como ética e honestidade.
Dizem até que ganhar roubando é mais prazeroso. Índole brasileira? Talvez, embora não se deva generalizar. É futebol, apesar do tal fair play...
A diferença é que quando se torce, nunca se muda de time. Pelo menos o verdadeiro torcedor não abre mão de sua paixão, seu amor pela sua agremiação. Mesmo e principalmente nas adversidades, apoia-se sempre.
É uma heresia pedir a um palmeirense que torça pelo São Paulo ou  pelo Corinthians, assim como os fãs destes não querem o sucesso do Palmeiras. Torcem para que perca.
É o futebol e aí não há o tal do fair play...
Colorados querendo a vitória dos gremistas?  Vascaínos gritando a favor dos rubro-negros, ou os celestes de Minas apoiando os atleticanos? Nonsense, for sure...
Isso vale para todos os times do mundo. A rivalidade, às vezes extremada (algo não recomendável),prevalece nos campos do mundo. É o futebol, embora se defenda o tal fair play...
O paralelo a se traçar com a política tronou-se quase inevitável por causa da polarização que se dá no Brasil atualmente.
Na política, votam-se nos candidatos em quem se depositam as esperanças de que cumprirão a agenda que apresentaram durante a campanha. Honestidade é essencial e também o tal do fair play...
Os eleitores analisam as propostas e sufragam a nome daquele com quem suas ideias coadunam-se.
Muitos eleitores brasileiros, no entanto, idolatram alguns ladrões em quem votaram e se agarram aos seus nomes com se fossem salvadores do mundo, redentores eternos.
É o caso inescapável da maior figura política do Brasil, Lula.
Seus fanáticos seguidores defendem-no, mesmo com as muitas acusações que pesam contra ele.
Mesmo com as demonstrações inequívocas de que enriqueceu e aos seus durante os anos que passou no governo e depois deles, usando a influência e o carisma insofismável de que dispõe.
Embora não se possa negar alguns acertos de Lula, também não se deve esconder a raiz dos problemas econômicos plantados em seus mandatos, devido aos equívocos de sua política de incentivo ao crédito e ao consumo.
Sem contar os empréstimos absurdos que os bancos estatais concederam com o incentivo e aprovação de Lula, querendo criar os tais "campeões nacionais". Dinamitou a economia brasileira. O estopim foi acesso e o artefato explodiu no colo de Dilma, que "cordeiramente" aquiesceu... O tal do fair play...
Pode-se até concordar e aplaudir o ex-presidente e sua maneira de administrar o país, afinal, liberdade de pensamento é primordial. Respeita-se a divergência, mas desonestidade intelectual é coisa abjeta, ressalte-se. Não se deve aceitar a idolatria como alguma coisa salutar.
Ademais, fanatismo e endeusamento dos políticos sob os quais pairam mais do que suspeitas, como é o caso do petista, é algo normal?
É moral? Faz parte do jogo? E o tal do fair play?
Nem honesto pode ser considerado esse culto a personalidades, sejam quais forem.
A que ponto chegam o fanatismo e a cegueira moral das pessoas que o defendem e o querem novamente presidente do Brasil?
É política honesta que se quer no Brasil. É fair play legítimo que se deseja, para usar a expressão do futebol.
Mas se trata de política. Não é futebol, estúpido...
Nissimiel

2 comentários:

  1. Más tomara que esse "fanatismo partidário" um dia mude e eu, acredito que já esta mudando falo isso por causa própria eu na minha juventude era um Petista fanatico, más confesso que nas últimas eleições não votei em nenhum candidato petista ou seja nesse caso mudei de time literalmente, o famoso bandeirinha e conheço muitos nessas mesmas condições.E para se ter uma idéia, na última eleição para presidente, acreditei e votei no Aécio e basta olhar agora o mar de lama, em que esse cidadão esta envolvido ou seja, 2018 darei meu voto a outro candidato e de um partido diferente e tomara que um dia nós brasileiros acertemos em um cidadão republicano e patriota más isso só ira acontecer se a imprensa séria e livre continuar denunciando e principalme essa corja que ai está não seja reeleita, más para isso tem que realmente muitos deixares esse tal fanatismo partidário de lado e olhar para o país.

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  2. Podemos mudar quando percebemos nossos erros, Paulo, e crescemos com isso.
    Infelizmente os fanáticos religiosos não são assim...

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